O futebol é um esporte composto por vários jogos, e não me refiro a partidas. Falo sim de todas as disputas que existem no universo do esporte bretão. Um deles é o Jogo das Cadeiras, como é conhecido o troca-troca de treinadores entre os clubes.
Treinadores vão, treinadores vêm, e o mais curioso é que se destacam aqueles que contrariam essa lógica e insistem em ficar, obviamente em comum acordo com o clube que o emprega.
Apostando na famosa continuidade, por vezes aparece um time que resolve dar crédito e confiança ao seu técnico atual mantendo-o no cargo mesmo em momentos de crise, desconfiança e cobrança da torcida. Atitude nobre essa, que parte de cartolas que normalmente preferem se isentar e transferir a culpa ao coitado do técnico.
O exemplo mais marcante no recente cenário nacional foi o do Corinthians, que mesmo sendo o primeiro clube brasileiro a ser eliminado na pré-Libertadores, deu voto de confiança para Tite e veio a colher frutos dessa decisão no futuro. Frutos fartos e saborosos, afinal foram nada mais, nada menos do que dois Campeonatos Brasileiros, uma Copa Libertadores (a primeira da história do clube) e um Mundial.
Aqui nas nossas bandas, tanto no Humaitá quanto nas épocas da Azenha, a tal continuidade é fato raro, bem raro. Depois de Mano Menezes não houve outro técnico que permanecesse nessa condição por muito tempo.
Marca que Roger Machado tenta derrubar, e nem mesmo três eliminações em um curto espaço de tempo foram capazes de prejudicar seu prestígio com torcida e diretoria, não chegando nem perto de colocar seu cargo em risco. Ignoro aqui as exigências dos torcedores mais radicais, assim como especulações sem fundamento que partiram de alguns que se dizem jornalistas.
No recém completo um ano de trabalho no Grêmio, em nenhum momento o risco de demissão prejudicou o treinador. Aliás, aconteceu exatamente o inverso. As credenciais do ótimo trabalho de Roger o valorizaram no mercado e fizeram com que se tornasse alvo de alguns clubes que querem ter suas qualidades a seu favor.
Os dois grandes de Minas tentaram, e tanto Cruzeiro quanto Atlético-MG receberam a mesma resposta: não!
Nessa semana foi a vez do Corinthians. Justamente o Corinthians, que reclamou do assédio da CBF sobre Tite sem consulta-los sobre o assunto, fato que repetiu ao tentar tirar Roger do Grêmio. Justamente o Corinthians do Tite, que foi treinador do lateral-esquerdo/zagueiro Roger, e que sabe que o treinador Roger é seu discípulo e segue as suas características de trabalho, e exatamente por isso o indicou para ser seu sucessor.
Eis que a resposta ao Corinthians foi a mesma dada aos mineiros: não!
Roger fica. Roger acredita no Grêmio, e o Grêmio acredita em Roger. Nosso treinador resolveu permanecer mesmo com oferta salarial quase que duas vezes maior do que recebe aqui, e sem pedir um centavo de aumento. Isso, caros gremistas, é mais raro do que a própria permanência de técnicos no nosso clube!
É fato que deve ser muito valorizado principalmente por nós torcedores, que cobramos envolvimento dos profissionais que passam pelo Grêmio. Quando recebemos aquilo que exigimos, devemos valorizar e exaltar uma atitude que vai de acordo com isso.
Aliás, é justamente esse envolvimento que reforça a relação entre Grêmio e Roger. Além de ídolo nos tempos de jogador, o período em que foi auxiliar técnico de Luxemburgo, Renato, entre outros, fez com que ele conhecesse os profissionais que atualmente trabalham nos bastidores do clube. Sem contar o fato de que conta com a permanência de praticamente todo o grupo que treinou no ano passado, além de ter os reforços que pediu.
Ou seja, ele conhece os jogadores também, sabe o que cada um pode oferecer e como deve ser usado. Pode usar isso a seu favor para sacramentar seu nome no cenário do futebol brasileiro.
Já ao trocar de clube, reinicia-se todo um processo de conhecer as pessoas, os jogadores e suas características, montar uma equipe e um esquema de jogo, tudo isso em uma relação estritamente profissional, visto que não jogou pelo Corinthians, por exemplo. Em outras palavras, aqui ele está em casa e já não precisa provar muita coisa para alguém. É lógico que deve seguir buscando a melhora que o fará alcançar as conquistas, mas ninguém mais duvida do Roger, não depois de tudo o que fez.
Em outro lugar, as pessoas te contratam por suas credenciais, mas querem saber se tu és realmente bom como dizem, e um momento de deslize pode colocar tudo a perder, principalmente se for pra chegar como sombra de alguém que foi muito bem sucedido na mesma vaga.
Enfim, não sei se algum dia vamos conhecer os reais motivos que mantiveram Roger por aqui. Prefiro acreditar que ficou por que se sente tão gremista quanto eu ou qualquer um de nós. Também não sei quantas outras propostas ele vai receber, muito menos quantas e quais delas ele vai negar, mas prefiro valorizar enquanto ele está aqui.
E a melhor parte, que o Roger seja para nós o que o Tite foi para o Corinthians, com todas as conquistas envolvidas nessa história.
Saudações Tricolores!
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Treinadores vão, treinadores vêm, e o mais curioso é que se destacam aqueles que contrariam essa lógica e insistem em ficar, obviamente em comum acordo com o clube que o emprega.
Apostando na famosa continuidade, por vezes aparece um time que resolve dar crédito e confiança ao seu técnico atual mantendo-o no cargo mesmo em momentos de crise, desconfiança e cobrança da torcida. Atitude nobre essa, que parte de cartolas que normalmente preferem se isentar e transferir a culpa ao coitado do técnico.
O exemplo mais marcante no recente cenário nacional foi o do Corinthians, que mesmo sendo o primeiro clube brasileiro a ser eliminado na pré-Libertadores, deu voto de confiança para Tite e veio a colher frutos dessa decisão no futuro. Frutos fartos e saborosos, afinal foram nada mais, nada menos do que dois Campeonatos Brasileiros, uma Copa Libertadores (a primeira da história do clube) e um Mundial.
Aqui nas nossas bandas, tanto no Humaitá quanto nas épocas da Azenha, a tal continuidade é fato raro, bem raro. Depois de Mano Menezes não houve outro técnico que permanecesse nessa condição por muito tempo.
Marca que Roger Machado tenta derrubar, e nem mesmo três eliminações em um curto espaço de tempo foram capazes de prejudicar seu prestígio com torcida e diretoria, não chegando nem perto de colocar seu cargo em risco. Ignoro aqui as exigências dos torcedores mais radicais, assim como especulações sem fundamento que partiram de alguns que se dizem jornalistas.
No recém completo um ano de trabalho no Grêmio, em nenhum momento o risco de demissão prejudicou o treinador. Aliás, aconteceu exatamente o inverso. As credenciais do ótimo trabalho de Roger o valorizaram no mercado e fizeram com que se tornasse alvo de alguns clubes que querem ter suas qualidades a seu favor.
Os dois grandes de Minas tentaram, e tanto Cruzeiro quanto Atlético-MG receberam a mesma resposta: não!
Nessa semana foi a vez do Corinthians. Justamente o Corinthians, que reclamou do assédio da CBF sobre Tite sem consulta-los sobre o assunto, fato que repetiu ao tentar tirar Roger do Grêmio. Justamente o Corinthians do Tite, que foi treinador do lateral-esquerdo/zagueiro Roger, e que sabe que o treinador Roger é seu discípulo e segue as suas características de trabalho, e exatamente por isso o indicou para ser seu sucessor.
Eis que a resposta ao Corinthians foi a mesma dada aos mineiros: não!
Roger fica. Roger acredita no Grêmio, e o Grêmio acredita em Roger. Nosso treinador resolveu permanecer mesmo com oferta salarial quase que duas vezes maior do que recebe aqui, e sem pedir um centavo de aumento. Isso, caros gremistas, é mais raro do que a própria permanência de técnicos no nosso clube!
É fato que deve ser muito valorizado principalmente por nós torcedores, que cobramos envolvimento dos profissionais que passam pelo Grêmio. Quando recebemos aquilo que exigimos, devemos valorizar e exaltar uma atitude que vai de acordo com isso.
Aliás, é justamente esse envolvimento que reforça a relação entre Grêmio e Roger. Além de ídolo nos tempos de jogador, o período em que foi auxiliar técnico de Luxemburgo, Renato, entre outros, fez com que ele conhecesse os profissionais que atualmente trabalham nos bastidores do clube. Sem contar o fato de que conta com a permanência de praticamente todo o grupo que treinou no ano passado, além de ter os reforços que pediu.
Ou seja, ele conhece os jogadores também, sabe o que cada um pode oferecer e como deve ser usado. Pode usar isso a seu favor para sacramentar seu nome no cenário do futebol brasileiro.
Já ao trocar de clube, reinicia-se todo um processo de conhecer as pessoas, os jogadores e suas características, montar uma equipe e um esquema de jogo, tudo isso em uma relação estritamente profissional, visto que não jogou pelo Corinthians, por exemplo. Em outras palavras, aqui ele está em casa e já não precisa provar muita coisa para alguém. É lógico que deve seguir buscando a melhora que o fará alcançar as conquistas, mas ninguém mais duvida do Roger, não depois de tudo o que fez.
Em outro lugar, as pessoas te contratam por suas credenciais, mas querem saber se tu és realmente bom como dizem, e um momento de deslize pode colocar tudo a perder, principalmente se for pra chegar como sombra de alguém que foi muito bem sucedido na mesma vaga.
Enfim, não sei se algum dia vamos conhecer os reais motivos que mantiveram Roger por aqui. Prefiro acreditar que ficou por que se sente tão gremista quanto eu ou qualquer um de nós. Também não sei quantas outras propostas ele vai receber, muito menos quantas e quais delas ele vai negar, mas prefiro valorizar enquanto ele está aqui.
E a melhor parte, que o Roger seja para nós o que o Tite foi para o Corinthians, com todas as conquistas envolvidas nessa história.
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