Foto: ducker.com.br
Olhar para a atual posição do nosso time no Campeonato Brasileiro deste ano seria motivo para qualquer torcedor ficar orgulhoso, animado e com as expectativas da briga pelo título nas alturas. Entretanto, em função do nosso tão conhecido jejum de conquistas expressivas, os sentimentos do gremista por muitas vezes se confundem, mesmo quando as circunstâncias são boas. Em certos momentos, a animação originada na vitória contra um time grande pode se transformar no receio de vacilar contra um pequeno. Há aquele torcedor que rapidamente transgride da euforia por uma bela atuação para o medo de não manter o nível. Alguns podem definir essa cautela toda como fraqueza, pessimismo ou falta de confiança. Mas, por vezes, o gremista repreende a exaltação de seus ânimos na tentativa de ser racional.
Ao pé da letra, considera-se como racional aquele que faz uso da razão nas devidas colocações. Genericamente, diz-se que um sujeito tido como racional se mostra razoável, ponderado e, de certa forma, equilibrado nas circunstâncias de seu cotidiano. Não é muito difícil aplicar esse conceito em uma interessante fatia da torcida Tricolor atualmente. A sensação é de que, mesmo quando tudo parece estar se encaminhando correta e devidamente, uma parte mais “racional” de nós mesmos chama a atenção e uma espécie de alerta é ligado: “Não podemos perder o foco”, “não devemos criar expectativas demais”, “temos que ser racionais!”.
A questão é que quando assistimos nosso time marcar o gol de uma vitória em casa aos 47 minutos do segundo tempo nosso muro da racionalidade é fortemente abalado. Quando enxergamos a raça do elenco na busca pelo triunfo na casa do maior rival para quebrar um tabu de quatro anos faz com que uma boa dose de cautela se dilua. Ver uma partida com um nível altíssimo como foi a executada pelo Grêmio contra o São Paulo no último domingo, mesmo após uma derrota contra um time da parte de baixo da tabela, mexe com os brios dos que possuem a expectativa conservadora. Após o êxito em um jogo como o de domingo, é inevitável que venham à tona as teorias que elegem o Grêmio como presença garantida no G4 até o final do campeonato. Alguns analisam o Tricolor gaúcho como um forte postulante ao título. E é nesse momento que aquele pensamento do “quantas vezes já pensamos isso e não deu certo?” dá as caras. O medo de mais uma decepção tirou, de certa forma, um pouco da capacidade do gremista de sonhar e fez com que este perdesse um pouco do encanto em acreditar.
Constatar esse sentimento do torcedor do Grêmio não é uma crítica. Pelo contrário, essa postura soa como natural para aquele seguidor calejado em “quases” nos últimos tempos. Porém, o que diferencia esta temporada em relação a outros momentos do nosso time é um contexto que vai além da contratação de uma estrela ou da imagem de um time que tem a raça e força de vontade como a principal característica. A organização financeira que a atual gestão vem trabalhando para implementar certamente fará diferença nos caminhos futuros do nosso clube. Essa mesma gestão teve a felicidade de acertar na contratação de um técnico emergente que se mostra a cada dia capaz de aprimorar seu preparo profissional, que já é muito bom para sua idade. Roger já sobreviveu ao baque de duas eliminações dentro de um espaço de dez dias nessa temporada e, mesmo após isso, fez valer sua permanência ao levar sua equipe a um rendimento melhor do que já havia mostrado.
Ao final dessa linha de raciocínio, chegamos ao resultado dentro de campo através de uma equipe organizada que tenta (e por muitas vezes consegue) manter um padrão tático de jogo mesmo com a troca de suas peças. Isso é uma qualidade que serviria de forte aval para qualquer time se candidatar a uma conquista grandiosa. Mas é o Grêmio. O mesmo time que transformou seu torcedor naquele indivíduo tido como racional. Só o que posso afirmar é que se o Grêmio quiser continuar desafiando minha racionalidade com vitórias importantes, belas atuações, superação e, ao final, o alcance de uma significativa conquista, não verei problema algum em largar essa vida de sensatez.
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A questão é que quando assistimos nosso time marcar o gol de uma vitória em casa aos 47 minutos do segundo tempo nosso muro da racionalidade é fortemente abalado. Quando enxergamos a raça do elenco na busca pelo triunfo na casa do maior rival para quebrar um tabu de quatro anos faz com que uma boa dose de cautela se dilua. Ver uma partida com um nível altíssimo como foi a executada pelo Grêmio contra o São Paulo no último domingo, mesmo após uma derrota contra um time da parte de baixo da tabela, mexe com os brios dos que possuem a expectativa conservadora. Após o êxito em um jogo como o de domingo, é inevitável que venham à tona as teorias que elegem o Grêmio como presença garantida no G4 até o final do campeonato. Alguns analisam o Tricolor gaúcho como um forte postulante ao título. E é nesse momento que aquele pensamento do “quantas vezes já pensamos isso e não deu certo?” dá as caras. O medo de mais uma decepção tirou, de certa forma, um pouco da capacidade do gremista de sonhar e fez com que este perdesse um pouco do encanto em acreditar.
Constatar esse sentimento do torcedor do Grêmio não é uma crítica. Pelo contrário, essa postura soa como natural para aquele seguidor calejado em “quases” nos últimos tempos. Porém, o que diferencia esta temporada em relação a outros momentos do nosso time é um contexto que vai além da contratação de uma estrela ou da imagem de um time que tem a raça e força de vontade como a principal característica. A organização financeira que a atual gestão vem trabalhando para implementar certamente fará diferença nos caminhos futuros do nosso clube. Essa mesma gestão teve a felicidade de acertar na contratação de um técnico emergente que se mostra a cada dia capaz de aprimorar seu preparo profissional, que já é muito bom para sua idade. Roger já sobreviveu ao baque de duas eliminações dentro de um espaço de dez dias nessa temporada e, mesmo após isso, fez valer sua permanência ao levar sua equipe a um rendimento melhor do que já havia mostrado.
Ao final dessa linha de raciocínio, chegamos ao resultado dentro de campo através de uma equipe organizada que tenta (e por muitas vezes consegue) manter um padrão tático de jogo mesmo com a troca de suas peças. Isso é uma qualidade que serviria de forte aval para qualquer time se candidatar a uma conquista grandiosa. Mas é o Grêmio. O mesmo time que transformou seu torcedor naquele indivíduo tido como racional. Só o que posso afirmar é que se o Grêmio quiser continuar desafiando minha racionalidade com vitórias importantes, belas atuações, superação e, ao final, o alcance de uma significativa conquista, não verei problema algum em largar essa vida de sensatez.
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Comentários
Comentários (4)
Para ter a união entre time e torcida e aquele clima que derruba qualquer adirvesario é preciso Baixam os preços dos ingressos.
se for loucura, q seja incurável. ....
Temos que acreditar sempre no tricolor
Pior que é bem assim mesmo.
Vamos lá Imortal, vamos quebrar essa rotina de ficar só na luta pela vaga. Rumo aos títulos... Dale Grêmio!
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