
Depois de despontar no futsal, Mithyuê estreou no Grêmio em 2009 (Foto: Ag. Estado)
Em maio de 2008, o telefone do jovem ala Mithyuê tocava com uma notícia que iria mudar a sua vida. Com uma proposta considerada pelo atleta como "muito boa", o Grêmio chamava a revelação do futsal para integrar a sua equipe de campo. Então com 18 anos, o catarinense aceitou o desafio, mudando de esporte no fim daquele ano. Passadas cinco temporadas, Mithyuê está de volta ao futsal, depois de não ter conseguido o tão esperado sucesso no futebol. Contratado pelo Joinville, o jogador de 24 anos quer "recomeçar de onde parou" e, quem sabe, brigar por uma vaga na seleção brasileira.
- Não me arrependo da decisão que tomei há seis anos. Quando resolvi mudar de esporte, meu sonho passou a ser construir uma carreira sólida lá. Fui para o Grêmio, uma das maiores equipes do país, mas acabei não conseguindo me manter. Foi uma adaptação difícil - afirmou Mithyuê.
O jogador chegou ao Grêmio no início de 2009. Com idade de júnior, foi integrado à base do Tricolor Gaúcho. A estreia no profissional só foi acontecer em dezembro daquele ano, em um jogo regado a polêmica. Era a última partida da equipe na temporada. Sem chances no Brasileiro, o Grêmio foi ao Maracanã enfrentar o então líder Flamengo. Um tropeço do Rubro-Negro somado a uma vitória do vice-líder Internacional sobre o Santo André dava o título ao arquirrival do Tricolor Gaúcho.
Pressionada pela sua torcida, que lançara a campanha "Entrega Grêmio", a diretoria gremista optou por escalar os reservas na partida derradeira. Mithyuê entrou no fim do segundo tempo, quando o placar já apontava 2 a 1 para o Flamengo, resultado final do jogo. Apesar da derrota e da tensão que envolveu o momento, Mithyuê tem uma lembrança positiva da sua estreia nos gramados.
Ala estreou na seleção brasileira de futsal em 2007 (Foto: Divulgação)
- Foi marcante, mesmo tendo entrado no fim da partida em que a torcida do Grêmio pediu para que a gente perdesse. Jogar num Maracanã lotado é fascinante. Foi uma das maiores pressões que passei. Mesmo com a possibilidade de o Inter ser campeão, entramos para jogar. Quando entrei em campo, chegou a passar pela minha cabeça que eu poderia fazer o gol que mudaria a história do campeonato. Seria uma tragédia para a torcida do Grêmio, mas eu só pensava em jogar - relatou.
Mithyuê ficou no Grêmio até junho de 2010, quando foi emprestado ao Atlético-PR para o Campeonato Brasileiro daquele ano. De volta ao Tricolor Gaúcho em 2011, acabou tendo poucas oportunidades, sendo negociado com o Juventude no ano seguinte. O jogador ainda passou por CSA-AL e Pelotas-RS antes de voltar às quadras em 2014. Nas cinco temporadas no futebol de campo, fez apenas seis gols.
- Infelizmente, tive algumas dificuldades na adaptação do meu estilo de jogo. A bola é bem mais leva que a de futsal, então fica um pouco mais complicada de dominar. Parece bobagem, mas no jogo isso faz muita diferença. Tem também a questão da resistência. No futsal, as partidas são mais intensas, mas bem mais curtas que os 90 minutos do futebol. Tem também o posicionamento, que é um pouco complicado para quem vem da quadra - explicou ele, que atuou como meia nos gramados.
INÍCIO AVASSALADOR NO FUTSAL
Nascido em Chapecó (SC), Mithyuê começou a jogar futsal em sua cidade natal. Aos 17 anos, ele já integrava a equipe principal do Joinville, tendo despontado na temporada 2007. Na ocasião, o ala marcou 13 gols na Liga Futsal e foi o principal jogador do time joinvilense, que ficou com o vice-campeonato da competição. As boas atuações na Liga renderam-lhe uma convocação para a seleção brasileira e o apelido de "Novo Falcão", por conta da habilidade e do estilo de jogo ousado.
Mithyuê passa por avaliação física antes de ser liberado para estrear no Joinville (Foto: Divulgação)
De volta à modalidade que o consagrou, Mithyuê fala em "recomeçar de onde parou". Mesmo sem fazer grandes projeções para o futuro, o atleta alimenta boas expectativas. Em seu retorno ao Joinville, o ala já participou de suas partidas. A estreia foi na derrota por 5 a 2 para o Marechal Rondon, em Joinville (SC). Nesta quarta, ele também entrou em quadra no duelo contra o Umuarama, em Umuarama (PR). Dessa vez, o resultado foi uma vitória do Tricolor Catarinense por 3 a 0. Mithyuê passou em branco nas duas partidas.
- Estou bem feliz de voltar ao futsal e até meio surpreso comigo mesmo. Achava que levaria mais tempo para fazer a estreia, pelo menos mais uns 10 dias de preparação. Também acreditava que demoraria mais para me readaptar, mas vejo que estou bem melhor que o esperado - afirmou.
Em 10º na classificação, o Joinville volta a jogar pela Liga Futsal apenas no dia 30, contra o Atlântico Erechim. Mesmo com a campanha irregular na primeira fase, Mithyuê acredita que o Tricolor Catarinense irá brigar pelo título.
- Vamos brigar, com certeza. Temos elenco, estrutura e tradição. Acredito que o Joinville vai estar entre os quatro finalistas - comentou.
Sobre os planos em seu retorno ao futsal, Mithyuê prefere traçar metas pouco ambiciosas neste início. Entretanto, o jogador admite que pensa em volta à seleção brasileira no futuro.
- Procuro não pensar muito à frente. No momento, só quero fazer o meu melhor. O resto é consequência. Seria muito bom voltar à seleção e disputar um Mundial. Mas isso são sonhos mais para a frente - finalizou.
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Em maio de 2008, o telefone do jovem ala Mithyuê tocava com uma notícia que iria mudar a sua vida. Com uma proposta considerada pelo atleta como "muito boa", o Grêmio chamava a revelação do futsal para integrar a sua equipe de campo. Então com 18 anos, o catarinense aceitou o desafio, mudando de esporte no fim daquele ano. Passadas cinco temporadas, Mithyuê está de volta ao futsal, depois de não ter conseguido o tão esperado sucesso no futebol. Contratado pelo Joinville, o jogador de 24 anos quer "recomeçar de onde parou" e, quem sabe, brigar por uma vaga na seleção brasileira.
- Não me arrependo da decisão que tomei há seis anos. Quando resolvi mudar de esporte, meu sonho passou a ser construir uma carreira sólida lá. Fui para o Grêmio, uma das maiores equipes do país, mas acabei não conseguindo me manter. Foi uma adaptação difícil - afirmou Mithyuê.
O jogador chegou ao Grêmio no início de 2009. Com idade de júnior, foi integrado à base do Tricolor Gaúcho. A estreia no profissional só foi acontecer em dezembro daquele ano, em um jogo regado a polêmica. Era a última partida da equipe na temporada. Sem chances no Brasileiro, o Grêmio foi ao Maracanã enfrentar o então líder Flamengo. Um tropeço do Rubro-Negro somado a uma vitória do vice-líder Internacional sobre o Santo André dava o título ao arquirrival do Tricolor Gaúcho.
Pressionada pela sua torcida, que lançara a campanha "Entrega Grêmio", a diretoria gremista optou por escalar os reservas na partida derradeira. Mithyuê entrou no fim do segundo tempo, quando o placar já apontava 2 a 1 para o Flamengo, resultado final do jogo. Apesar da derrota e da tensão que envolveu o momento, Mithyuê tem uma lembrança positiva da sua estreia nos gramados.

- Foi marcante, mesmo tendo entrado no fim da partida em que a torcida do Grêmio pediu para que a gente perdesse. Jogar num Maracanã lotado é fascinante. Foi uma das maiores pressões que passei. Mesmo com a possibilidade de o Inter ser campeão, entramos para jogar. Quando entrei em campo, chegou a passar pela minha cabeça que eu poderia fazer o gol que mudaria a história do campeonato. Seria uma tragédia para a torcida do Grêmio, mas eu só pensava em jogar - relatou.
Mithyuê ficou no Grêmio até junho de 2010, quando foi emprestado ao Atlético-PR para o Campeonato Brasileiro daquele ano. De volta ao Tricolor Gaúcho em 2011, acabou tendo poucas oportunidades, sendo negociado com o Juventude no ano seguinte. O jogador ainda passou por CSA-AL e Pelotas-RS antes de voltar às quadras em 2014. Nas cinco temporadas no futebol de campo, fez apenas seis gols.
- Infelizmente, tive algumas dificuldades na adaptação do meu estilo de jogo. A bola é bem mais leva que a de futsal, então fica um pouco mais complicada de dominar. Parece bobagem, mas no jogo isso faz muita diferença. Tem também a questão da resistência. No futsal, as partidas são mais intensas, mas bem mais curtas que os 90 minutos do futebol. Tem também o posicionamento, que é um pouco complicado para quem vem da quadra - explicou ele, que atuou como meia nos gramados.
INÍCIO AVASSALADOR NO FUTSAL
Nascido em Chapecó (SC), Mithyuê começou a jogar futsal em sua cidade natal. Aos 17 anos, ele já integrava a equipe principal do Joinville, tendo despontado na temporada 2007. Na ocasião, o ala marcou 13 gols na Liga Futsal e foi o principal jogador do time joinvilense, que ficou com o vice-campeonato da competição. As boas atuações na Liga renderam-lhe uma convocação para a seleção brasileira e o apelido de "Novo Falcão", por conta da habilidade e do estilo de jogo ousado.

De volta à modalidade que o consagrou, Mithyuê fala em "recomeçar de onde parou". Mesmo sem fazer grandes projeções para o futuro, o atleta alimenta boas expectativas. Em seu retorno ao Joinville, o ala já participou de suas partidas. A estreia foi na derrota por 5 a 2 para o Marechal Rondon, em Joinville (SC). Nesta quarta, ele também entrou em quadra no duelo contra o Umuarama, em Umuarama (PR). Dessa vez, o resultado foi uma vitória do Tricolor Catarinense por 3 a 0. Mithyuê passou em branco nas duas partidas.
- Estou bem feliz de voltar ao futsal e até meio surpreso comigo mesmo. Achava que levaria mais tempo para fazer a estreia, pelo menos mais uns 10 dias de preparação. Também acreditava que demoraria mais para me readaptar, mas vejo que estou bem melhor que o esperado - afirmou.
Em 10º na classificação, o Joinville volta a jogar pela Liga Futsal apenas no dia 30, contra o Atlântico Erechim. Mesmo com a campanha irregular na primeira fase, Mithyuê acredita que o Tricolor Catarinense irá brigar pelo título.
- Vamos brigar, com certeza. Temos elenco, estrutura e tradição. Acredito que o Joinville vai estar entre os quatro finalistas - comentou.
Sobre os planos em seu retorno ao futsal, Mithyuê prefere traçar metas pouco ambiciosas neste início. Entretanto, o jogador admite que pensa em volta à seleção brasileira no futuro.
- Procuro não pensar muito à frente. No momento, só quero fazer o meu melhor. O resto é consequência. Seria muito bom voltar à seleção e disputar um Mundial. Mas isso são sonhos mais para a frente - finalizou.
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