Antes soberanos, gaúchos tentam quebrar jejum de 15 anos na Copa do Brasil

Até hoje os times gaúchos são rivais que metem medo na Copa do Brasil, mas a fama vem pelos feitos no passado e não exatamente pelos últimos anos. Até 2001, as equipes do Rio Grande do Sul ganharam seis das 13 edições do torneio, mas desde então a história é outra.

Já são 14 edições sem que o campeão seja gaúcho. Dessa forma eles perderam o posto de Estado mais laureado na competição para São Paulo, que até 2001 tinha dois títulos e atualmente tem nove - os clubes paulistas passaram a dominar o torneio.

Na atual edição, cuja fase de oitavas de final começa nesta quarta-feira, três times do Estado podem tentar quebrar o jejum. O Grêmio terá de eliminar o Atlético-PR, o Internacional precisará bater o Fortaleza (no duelo mais tranquilo) e o Juventude terá de superar o Santos.

Os três gaúchos que estão na disputa já foram campeões, sendo que o Grêmio ainda ostenta ao lado do Cruzeiro o status de maior vencedor da Copa do Brasil com quatro taças.

O Internacional e o Juventude foram campeões uma vez cada um. O primeiro levantou a taça em 1992, diante do Fluminense, o segundo derrubou o Botafogo, em 1999.

QUASE LÁ

Desde 2001, o mais próximo do título que um clube gaúcho chegou foi em 2009, quando o Internacional foi batido pelo Corinthians. No primeiro jogo, vitória paulista por 2 a 0, no Pacaembu, e, no segundo jogo, empate por 2 a 2, no Beira-Rio.

Em outras quatro oportunidades, times do Rio Grande do Sul pararam nas semifinais. O Grêmio caiu em 2010 (Fluminense), 2012 (Palmeiras) e 2013 (Atlético-PR), enquanto o Ypiranga-RS foi eliminado em 2004 pelo Santo André, que seria campeão.

Vale lembrar que em 2001, quando o Grêmio sagrou-se campeão, o treinador do time era Tite, hoje comandante da seleção brasileira. O time tricolor era o sexto da carreira do ainda jovem técnico e taça da Copa do Brasil foi a quarta dele como profissional.

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