Fábio Koff (e) foi cabo eleitoral de Romildo Bolzan (d), mas o filho trilha outro caminho
Nesta terça-feira (25) o Grêmio dá um passo importante para seus próximos três anos. A eleição presidencial ocorre em primeiro turno e 300 conselheiros decidirão se os sócios irão ou não participar da escolha do próximo mandatário. De lados opostos, antigos aliados têm objetivos idênticos: comandar o tricolor gaúcho. O principal deles é o filho do ex-presidente Fábio Koff. Protagonista em polêmica no começo do ano, ele deixou de apoiar a atual gestão do clube para se tornar oposição.
Apoiador da gestão do pai e por consequência ao lado de Romildo Bolzan Júnior na eleição passada, Fábio Koff Júnior mudou de posto. Protagonista de uma polêmica em abril, quando em um áudio vazado criticava o diretor executivo de futebol Rui Costa, o herdeiro do presidente mais vitorioso da história gremista é o nome mais forte da Chapa 2, cujo candidato a presidente é o ex-lateral Raul Mendes. O pai não se manifestou sobre apoio, mas foi cabo eleitoral de Romildo na eleição que o levou à presidência.
Foi o áudio vazado de Koff Júnior um dos pilares para demissão de Rui Costa, ocorrida dois meses depois. No arquivo transmitido a um grupo de Whatsapp do movimento político do qual faz parte, ele cobrava a demissão do dirigente e o adjetivava como 'malandro, hipócrita e falso'. "Até o fim dos meus dias não vou me perdoar por não ter convencido o velho (Koff pai) a tirá-lo", dizia.
A saída da gestão não foi decisão unilateral de Koff Júnior. Mas sim do movimento político do qual faz parte. A união das oposições pareceu interessante para entrada mais direta na vida do clube.
Além dele, Omar Selaimen também era situação no comando de Fábio Koff. Ele iniciou o trabalho no departamento de futebol em 2012 ao lado de Rui Costa. Saiu em seguida por conta de divergências com o técnico Vanderlei Luxemburgo.
Na nominata de vices de Raul há também Airton Rushel, que já concorreu à presidência, além de nomes de presença importante nos bastidores do clube como Jorge Bastos e Adalberto Aquino. Outro ponto que pesou na opção de Koff Júnior foi o apoio do ex-goleiro Danrlei, que virou conselheiro na última renovação das cadeiras da casa.
Já o candidato a reeleição, Romildo Bolzan Júnior, mudou pouco seu Conselho de Administração. Sacou da chapa 1 os nomes de Antonio Dutra Júnior, que se envolveu em polêmica no departamento de futebol com o ex-vice Alberto Guerra, e Odorico Roman. Entraram Duda Kroeff e Paulo Luz na nominata. Os demais todos já fazem parte do comando.
Duda, aliás, que foi presidente do clube no biênio 2009/2010 e estava no departamento de futebol de Romildo ao lado de Fábio Koff (pai) no início da gestão. Pediu para sair, contudo, alegando razões particulares. Posteriormente, por problemas de saúde, Koff também deixou seu cargo.
A relação entre o atual presidente do Grêmio e Fábio Koff (pai) é muito boa. Eleito por força do ex-presidente do Clube dos 13, Romildo escreveu o prefácio da biografia do ex-presidente de 84 anos. Hoje, por conta da saúde frágil, Koff participa pouco das ações da gestão gremista. Os contatos com Romildo são cada vez menos frequentes. E o filho optou por unir-se à oposição, algo encarado com tranquilidade pelo comando atual do clube.
Como funciona a eleição?
Em primeiro turno, os 300 conselheiros do clube participam de reunião extraordinária para votar em uma das chapas. Em caso de ausência, suplentes eleitos substituirão os titulares. Para que a eleição vá a segundo turno as duas chapas precisam atingir a cláusula de barreira de 20% dos votos. Ou seja, é necessário 60 votos para que tal situação ocorra.
Em segundo turno, marcado para 12 de novembro, os associados escolherão o presidente e seus vices para os próximos três anos. A votação ocorrerá tanto na Arena quanto através da internet.
Confira as nominatas das chapas:
Chapa 1
Presidente: Romildo Bolzan Jr
Vice-presidentes: Adalberto Preis, Claudio Oderich, Duda Kroeff , Marcos Herrmann, Paulo Luz e Sergei Costa.
Chapa 2
Presidente: Raul Mendes da Rocha
Vice-presidentes: Adalberto Aquino, Airton Ruschel, Fabio Koff Junior, Jorge Bastos, Omar Selaimen e Pierre Gonçalves.
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Apoiador da gestão do pai e por consequência ao lado de Romildo Bolzan Júnior na eleição passada, Fábio Koff Júnior mudou de posto. Protagonista de uma polêmica em abril, quando em um áudio vazado criticava o diretor executivo de futebol Rui Costa, o herdeiro do presidente mais vitorioso da história gremista é o nome mais forte da Chapa 2, cujo candidato a presidente é o ex-lateral Raul Mendes. O pai não se manifestou sobre apoio, mas foi cabo eleitoral de Romildo na eleição que o levou à presidência.
Foi o áudio vazado de Koff Júnior um dos pilares para demissão de Rui Costa, ocorrida dois meses depois. No arquivo transmitido a um grupo de Whatsapp do movimento político do qual faz parte, ele cobrava a demissão do dirigente e o adjetivava como 'malandro, hipócrita e falso'. "Até o fim dos meus dias não vou me perdoar por não ter convencido o velho (Koff pai) a tirá-lo", dizia.
A saída da gestão não foi decisão unilateral de Koff Júnior. Mas sim do movimento político do qual faz parte. A união das oposições pareceu interessante para entrada mais direta na vida do clube.
Além dele, Omar Selaimen também era situação no comando de Fábio Koff. Ele iniciou o trabalho no departamento de futebol em 2012 ao lado de Rui Costa. Saiu em seguida por conta de divergências com o técnico Vanderlei Luxemburgo.
Na nominata de vices de Raul há também Airton Rushel, que já concorreu à presidência, além de nomes de presença importante nos bastidores do clube como Jorge Bastos e Adalberto Aquino. Outro ponto que pesou na opção de Koff Júnior foi o apoio do ex-goleiro Danrlei, que virou conselheiro na última renovação das cadeiras da casa.
Já o candidato a reeleição, Romildo Bolzan Júnior, mudou pouco seu Conselho de Administração. Sacou da chapa 1 os nomes de Antonio Dutra Júnior, que se envolveu em polêmica no departamento de futebol com o ex-vice Alberto Guerra, e Odorico Roman. Entraram Duda Kroeff e Paulo Luz na nominata. Os demais todos já fazem parte do comando.
Duda, aliás, que foi presidente do clube no biênio 2009/2010 e estava no departamento de futebol de Romildo ao lado de Fábio Koff (pai) no início da gestão. Pediu para sair, contudo, alegando razões particulares. Posteriormente, por problemas de saúde, Koff também deixou seu cargo.
A relação entre o atual presidente do Grêmio e Fábio Koff (pai) é muito boa. Eleito por força do ex-presidente do Clube dos 13, Romildo escreveu o prefácio da biografia do ex-presidente de 84 anos. Hoje, por conta da saúde frágil, Koff participa pouco das ações da gestão gremista. Os contatos com Romildo são cada vez menos frequentes. E o filho optou por unir-se à oposição, algo encarado com tranquilidade pelo comando atual do clube.
Como funciona a eleição?
Em primeiro turno, os 300 conselheiros do clube participam de reunião extraordinária para votar em uma das chapas. Em caso de ausência, suplentes eleitos substituirão os titulares. Para que a eleição vá a segundo turno as duas chapas precisam atingir a cláusula de barreira de 20% dos votos. Ou seja, é necessário 60 votos para que tal situação ocorra.
Em segundo turno, marcado para 12 de novembro, os associados escolherão o presidente e seus vices para os próximos três anos. A votação ocorrerá tanto na Arena quanto através da internet.
Confira as nominatas das chapas:
Chapa 1
Presidente: Romildo Bolzan Jr
Vice-presidentes: Adalberto Preis, Claudio Oderich, Duda Kroeff , Marcos Herrmann, Paulo Luz e Sergei Costa.
Chapa 2
Presidente: Raul Mendes da Rocha
Vice-presidentes: Adalberto Aquino, Airton Ruschel, Fabio Koff Junior, Jorge Bastos, Omar Selaimen e Pierre Gonçalves.
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