Cinco motivos para acreditar na classificação do Grêmio sobre o Cruzeiro

Apenas 90 minutos separam o Grêmio da grande final da Copa do Brasil. Após 15 anos, o clube está perto de disputar a decisão do torneio que marcou o seu último grande título em 2001. Para isso, precisará sustentar a enorme vantagem de 2×0 sobre o Cruzeiro nesta quarta-feira, na Arena, no jogo de volta da semifinal. Veja cinco motivos para crer na classificação do Grêmio.

Fator casa: Mais uma vez, a torcida gremista estará em peso na Arena mobilizada para ajudar o time a ir à final. A tendência é que o público ultrapasse a marca de 50 mil pessoas. Para ter uma noção do tamanho do interesse dos gremistas pelo jogo, na segunda-feira só restavam ingressos de camarote. O Grêmio não estará sozinho na noite desta quarta.

Defesa forte: Depois de um período instável na defesa, que culminou com goleadas e queda de Roger Machado, o Grêmio reajustou o seu sistema defensivo. Renato Gaúcho encontrou em Kannemann e Geromel a dupla de zaga ideal. Já são 12 jogos da dupla, com sete gols sofridos. E eles até podem sofrer um gol contra o Cruzeiro que mesmo assim ajudarão o Grêmio.

Tradição: É bem verdade que, do outro lado, haverá também uma camisa enorme. Mas, nessas horas, a força do Grêmio costuma pesar. O clube, assim como o Cruzeiro, já venceu quatro vezes a Copa do Brasil e conhece os atalhos das disputas em mata-mata. Já há quem diga que o Grêmio “copeiro” dos anos 90 voltou.

O momento de Renato: O início de trabalho de Renato Gaúcho no Grêmio é para encantar até os mais pessimistas dos torcedores. Herdando o lastro estratégico e tático que Roger moldou no elenco, Renato aliou sua experiência e malandragem para recolocar o Grêmio perto de uma final. E de Copa do Brasil ele entende: como técnico, venceu pelo Fluminense em 2007; como jogador, ganhou com o Flamengo em 1990.

Camisa 10: Em partidas como a desta quarta-feira, o Grêmio pode comprovar a importância do seu camisa 10. Douglas, em grande fase, poderá ditar o ritmo do jogo, acelerando-o quando necessário ou administrando, se preciso. É uma arma que deve ser bastante explorada pelo tricolor.

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