Poucas vezes um time de futebol se preparou tanto para uma final quanto o Grêmio

No dia da final da Copa do Brasil entre Grêmio e Atlético Mineiro, o Gaúcha Atualidade foi apresentado das dependências do hotel em que a delegação da tricolor está concentrada para a partida, em Porto Alegre. A abertura do programa desta quarta-feira (7) foi em clima de decisão e contou com um convidado especial: Luiz Carlos Silveira Martins.

Cacalo se mostrou otimista na possível conquista do pentacampeonato da competição. Para o debatedor do Sala de Redação, o mérito se deve ao trabalho de Renato Portaluppi no clube.

— O Renato modificou o time, trouxe o time até a final. Poucas vezes um time de futebol se preparou tanto para uma final quanto o Grêmio.

A iminência do fim do jejum de títulos — seis anos desde o último Campeonato Estadual e quinze desde a última Copa do Brasil — não atrapalhou o Tricolor, segundo Cacalo. Na avaliação do ex-dirigente, o vestiário gremista está blindado.

— O Grêmio está sabendo blindar o vestiário. O Grêmio não está permitindo que essa euforia, essa festa, essa comemoração antecipada chegue dentro do vestiário para os atletas. O importante é a concentração, o importante é o foco, e o Grêmio tá sabendo manter essa circunstância diante de um jogo decisivo.

Cacalo comparou as circunstâncias do duelo de hoje à noite contra os mineiros com as finais da Copa Libertadores de 1995. Na ocasião, o Grêmio também venceu a primeira partida pelo placar de 3 a 1. À época, ele era dirigente do clube.

— Quando eu era vice-presidente de futebol, e o Grêmio foi campeão da América, nós ganhamos de 3 a 1 em Porto Alegre e fomos com a vantagem para Medellín. Uma situação exatamente igual à essa de hoje.

Em fase final de recuperação de um problema de saúde que o afastou do Sala nos últimos cinco meses, Cacalo já estima a data de retorno para a atração:

— Se Deus quiser, passando por mais um exame que está faltando, na semana que vem eu quero, se possível, retornar ao Sala.

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