Marcos Ribolli
A última rodada do Brasileirão 2016 concedeu a Anderson um feito inédito que envolve a dupla Gre-Nal. Porém, nada para se orgulhar. O rebaixamento do Inter após o empate em 1 a 1 com o Fluminense no domingo transforma o meia no único atleta presente nas quedas dos dois principais clubes gaúchos para a segunda divisão. Apesar de garantir a intenção de permanecer em 2017, terá o futuro decidido pela nova direção, composta por dirigentes de oposição a Vitorio Piffero, seu principal entusiasta no Beira-Rio.
O meia participou de 20 partidas no Campeonato Brasileiro e teve desempenho abaixo do esperado. Ajudou em apenas três vitórias, com outros seis empates e 11 derrotas, o que dá um aproveitamento de 25%. O rendimento é levemente superior ao do lanterna América-MG, que encerrou a competição com 24,6%.
Os números pessoais de Anderson também deixam a desejar. Entrou em 11 ocasiões, foi substituído em quatro e permaneceu durante toda a partida em cinco jogos. Marcou apenas um gol e só contribuiu com duas assistências.
Aposta de Vitorio Piffero, o meia era a esperança para ser protagonista no Colorado. Em dois anos de clube, todavia, jamais conseguiu engrenar. Oscilou boas atuações com presenças apagadas. Sempre conviveu com a desconfiança e, em certos momentos, a ira da torcida, também pelo passado no Grêmio.
No rival, aliás, clube no qual foi revelado, logo em seu primeiro ano como profissional, Anderson conheceu o descenso. Então com 16 anos, pinçado por Cuca em 2004, chegou a marcar gol em sua estreia, na derrota por 3 a 1 para o Inter em pleno Olímpico, mas não conseguiu salvar o Tricolor da segunda queda da história.
No Colorado, o canhoto ganhou mais destaque por polêmicas do que pelo futebol que mostrou em Grêmio, Porto, Manchester United e Seleção. Brigou com torcedores pelas redes sociais e ainda desferiu um soco na boca de William em um treino, que obrigou o lateral-direito a realizar um procedimento cirúrgico.
Com a queda, o futuro de Anderson no Beira-Rio vira uma incógnita. Salário mais alto do elenco – em torno de R$ 500 mil –, o meia pode ser envolvido em uma negociação ou mesmo pedir para sair. Entre o final do ano passado e o início de 2016, o futebol chinês acenou com uma proposta de R$ 25 milhões, mas Piffero rechaçou a oferta e preferiu manter o meia.
Resta saber os planos da direção encabeçada por Marcelo Medeiros para o canhoto. Em uma rápida entrevista após o jogo derradeiro no Estádio Giulite Coutinho, em Mesquita, Anderson declarou a vontade de seguir no clube em 2017.
– Todos jogadores são culpados, sabem disso. É pensar no ano que vem e voltar para tirar o Inter da Série B. O time como um todo não acertou, trocamos de treinador três ou quatro vezes. Agora é pensar no ano que vem – afirmou.
No total, o meio-campista soma 89 partidas pelo Inter, com seis gols marcados. Seu contrato vai até o final de 2018. A nova diretoria toma posse no dia 3 de janeiro.
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O meia participou de 20 partidas no Campeonato Brasileiro e teve desempenho abaixo do esperado. Ajudou em apenas três vitórias, com outros seis empates e 11 derrotas, o que dá um aproveitamento de 25%. O rendimento é levemente superior ao do lanterna América-MG, que encerrou a competição com 24,6%.
Os números pessoais de Anderson também deixam a desejar. Entrou em 11 ocasiões, foi substituído em quatro e permaneceu durante toda a partida em cinco jogos. Marcou apenas um gol e só contribuiu com duas assistências.
Aposta de Vitorio Piffero, o meia era a esperança para ser protagonista no Colorado. Em dois anos de clube, todavia, jamais conseguiu engrenar. Oscilou boas atuações com presenças apagadas. Sempre conviveu com a desconfiança e, em certos momentos, a ira da torcida, também pelo passado no Grêmio.
No rival, aliás, clube no qual foi revelado, logo em seu primeiro ano como profissional, Anderson conheceu o descenso. Então com 16 anos, pinçado por Cuca em 2004, chegou a marcar gol em sua estreia, na derrota por 3 a 1 para o Inter em pleno Olímpico, mas não conseguiu salvar o Tricolor da segunda queda da história.
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Com a queda, o futuro de Anderson no Beira-Rio vira uma incógnita. Salário mais alto do elenco – em torno de R$ 500 mil –, o meia pode ser envolvido em uma negociação ou mesmo pedir para sair. Entre o final do ano passado e o início de 2016, o futebol chinês acenou com uma proposta de R$ 25 milhões, mas Piffero rechaçou a oferta e preferiu manter o meia.
Resta saber os planos da direção encabeçada por Marcelo Medeiros para o canhoto. Em uma rápida entrevista após o jogo derradeiro no Estádio Giulite Coutinho, em Mesquita, Anderson declarou a vontade de seguir no clube em 2017.
– Todos jogadores são culpados, sabem disso. É pensar no ano que vem e voltar para tirar o Inter da Série B. O time como um todo não acertou, trocamos de treinador três ou quatro vezes. Agora é pensar no ano que vem – afirmou.
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