Foto: Andréa Graiz / Agencia RBS
Um homem dos números assumiu o cargo de vice de futebol do Grêmio. O economista Odorico Roman, 58 anos, é o responsável por montar o time que buscará o tricampeonato da América em 2017 sob o comando do ídolo Renato Portaluppi.
A carreira de Roman é ligada ao ramo bancário, repleta de planilhas e estatísticas. Alçado ao comando do futebol pelo presidente Romildo Bolzan após a saída de Adalberto Preis, trabalhou na Caixa e no Banco do Brasil. Sua atuação sempre foi ligada à gestão - já foi gerente de agência, encarregado de marketing e planejamento de negócios. Sempre em bancos. Natural de Guaporé, o dirigente é conterrâneo de Portaluppi.
— Lá, só nascem craques — sorri Roman ao atender ZH.
O desejo de integrar a direção do clube se fortaleceu em 2010, quando foi eleito para o Conselho Deliberativo. Militou como integrante do movimento Grêmio Novo, que, à época, formava a base que elegeu a chapa do ex-presidente Paulo Odone e do vice Eduardo Antonini para comandar o clube no biênio 2011-2012.
No entanto, na histórica eleição para o mandato seguinte, que opôs as maiores lideranças políticas do Grêmio, Roman foi convidado por Fábio Koff para a chapa contra Odone.
— Participei de uma conversa com o doutor Fábio, que disse que queria contar comigo para ser um dos candidatos a vice. O movimento me liberou para aceitar, se eu quisesse. E eu aceitei — lembra o dirigente, que era blogueiro à época.
Eleito vice do Conselho de Administração para a gestão Koff, Roman seguiu no cargo também durante a primeira administração de Romildo Bolzan. Nestes quatro anos, participou da implantação do software SAP no clube, sistema que hoje ele utiliza como base para buscar a contratação de reforços. Também ocupou-se em desmentir informações de jornalistas em sua conta no Twitter.
— É um exagero dizer que tenho atuação intensa no Twitter. Tuíto esporadicamente, é um rótulo que me colocaram. Não é tanto assim — afirma Roman, que completa:
— O que fiz algumas vezes foi retificar algumas matérias que eu tinha a informação correta e vi que estava sendo divulgado algo que divergia da realidade. Não tenho nenhuma luta contra a imprensa.
Convidado por Adalberto Preis para atuar como diretor no futebol em setembro, Roman orgulha-se de integrar o departamento campeão da Copa do Brasil. No comando do vestiário, seguirá com o diretor Saul Berdichevski a seu lado, mesmo após a saída de Preis. Com experiência no vestiário do clube, Berdichevski aponta o caminho a ser trilhado.
— Futebol tem aquela coisa do DNA. Tu sabe ou não sabe. Às vezes, não basta ser conhecedor teórico se você não sabe aplicar. Tem que entender o relacionamento no futebol, a convivência. Vestiário é transparência e fidelidade entre dirigentes, jogadores e comissão técnica. Se não tiver, não funciona. Vestiário fechado é isso, tudo o que você conversa ali dentro não sai — observa.
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— Lá, só nascem craques — sorri Roman ao atender ZH.
O desejo de integrar a direção do clube se fortaleceu em 2010, quando foi eleito para o Conselho Deliberativo. Militou como integrante do movimento Grêmio Novo, que, à época, formava a base que elegeu a chapa do ex-presidente Paulo Odone e do vice Eduardo Antonini para comandar o clube no biênio 2011-2012.
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Convidado por Adalberto Preis para atuar como diretor no futebol em setembro, Roman orgulha-se de integrar o departamento campeão da Copa do Brasil. No comando do vestiário, seguirá com o diretor Saul Berdichevski a seu lado, mesmo após a saída de Preis. Com experiência no vestiário do clube, Berdichevski aponta o caminho a ser trilhado.
— Futebol tem aquela coisa do DNA. Tu sabe ou não sabe. Às vezes, não basta ser conhecedor teórico se você não sabe aplicar. Tem que entender o relacionamento no futebol, a convivência. Vestiário é transparência e fidelidade entre dirigentes, jogadores e comissão técnica. Se não tiver, não funciona. Vestiário fechado é isso, tudo o que você conversa ali dentro não sai — observa.
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