O Grêmio entendia que Walace valia no mínimo 10 milhões de euros e que, portanto, deveria receber 6 milhões de euros (cerca de R$ 20,2 milhões) por sua parte de 60% dos direitos econômicos do volante. E não abriu mão disso na negociação com o Hamburgo, da Alemanha. Quem precisou ceder foram as outras partes: os empresários, o atleta e investidores que detinham o restante do percentual do jogador, que assinou contrato com o Hamburgo até 2021 nesta segunda-feira. O Grêmio ainda manteve 10% dos direitos, de olho em uma futura venda.
Conforme apurou o GloboEsporte.com, a negociação ocorreu por valores abaixo dos 10 milhões de euros. Agentes e investidor reduziram sua margem de lucro para que, assim, o negócio pudesse de fato ser concretizado. Pesou, da mesma maneira, a intenção de Walace de jogar no futebol europeu. Desde a Olimpíada no Rio de Janeiro o volante alimentava essa ideia. O título da Copa do Brasil consolidou o pensamento de ciclo encerrado no clube gaúcho.
Os valores do negócio são mantidos em sigilo pelos dirigentes e se tornaram quase um "tabu". Mas o certo é que o Tricolor precisava negociar alguma de suas joias para amenizar os problemas financeiros e ganhar fluxo de caixa. Na semana passada, por exemplo, o presidente gremista Romildo Bolzan Jr. admitiu que tinha atrasos de salário com o grupo de jogadores, mas prometeu pagá-los nesta semana que se inicia. Já contava com a receita da venda.
Na segunda-feira, após a apresentação do lateral Bruno Cortez, o vice de futebol Odorico Roman admitiu que o Grêmio poderia ter conseguido "mais" pelo volante, mas o contexto impediu. No ano passado, durante a Libertadores, a diretoria chegou a afirmar que queria um "preço de Pogba" pelo jovem de 21 anos, citando as comparações com o volante francês. O entendimento é que o negócio ocorreu como deveria: Walace chegou desconhecido, se valorizou com a camisa gremista, ganhou títulos e rendeu dinheiro aos cofres.
– Não vou entrar em detalhes, o que posso dizer é que (o Grêmio) tinha 60% dos direitos econômicos e, às vezes, as negociações tomam um rumo que não é exatamente um que a gente consiga administrar da melhor forma. O Walace foi vendido por um valor significativo, obviamente que as avaliações que tínhamos é que talvez conseguiríamos mais, até em uma negociação com mais tempo. Mas às vezes a negociação toma um rumo que foge um pouco do controle do clube – comentou Roman.
O clube gaúcho ainda pode lucrar mais com o volante no futuro. Por isso, manteve 10% de seus direitos. Aposta que Walace vai se valorizar no futebol europeu, atraindo os olhares dos grandes clubes do continente. E espera abocanhar uma fatia de uma futura venda, cujas cifras costumam ser muito mais vultosas entre os clubes europeus.
Walace foi seduzido pela chance de atuar em um grande centro do futebol europeu, algo que nunca escondeu que era seu desejo. Jantou com o diretor do Hamburgo Jens Todt após o amistoso da seleção brasileira contra a Colômbia, no Rio de Janeiro, na última semana – inclusive com a foto sendo divulgada nas redes sociais. E um dos seus empresários já estava em solo europeu na semana passada.
O contrato com o clube alemão é de quatro anos e meio, até junho de 2021. Antes, o volante já havia estado na mira do Espanyol, de Barcelona, que não fez uma proposta que atendesse aos anseios do Grêmio. Outros clubes também conversaram com o empresário e mostraram interesse, como Leicester e Tottenham, ambos da Inglaterra, e Fiorentina, da Itália.

Walace jantou com diretor do Hamburgo após amistoso da Seleção (Foto: Reprodução/Instagram)
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Conforme apurou o GloboEsporte.com, a negociação ocorreu por valores abaixo dos 10 milhões de euros. Agentes e investidor reduziram sua margem de lucro para que, assim, o negócio pudesse de fato ser concretizado. Pesou, da mesma maneira, a intenção de Walace de jogar no futebol europeu. Desde a Olimpíada no Rio de Janeiro o volante alimentava essa ideia. O título da Copa do Brasil consolidou o pensamento de ciclo encerrado no clube gaúcho.
Os valores do negócio são mantidos em sigilo pelos dirigentes e se tornaram quase um "tabu". Mas o certo é que o Tricolor precisava negociar alguma de suas joias para amenizar os problemas financeiros e ganhar fluxo de caixa. Na semana passada, por exemplo, o presidente gremista Romildo Bolzan Jr. admitiu que tinha atrasos de salário com o grupo de jogadores, mas prometeu pagá-los nesta semana que se inicia. Já contava com a receita da venda.
Na segunda-feira, após a apresentação do lateral Bruno Cortez, o vice de futebol Odorico Roman admitiu que o Grêmio poderia ter conseguido "mais" pelo volante, mas o contexto impediu. No ano passado, durante a Libertadores, a diretoria chegou a afirmar que queria um "preço de Pogba" pelo jovem de 21 anos, citando as comparações com o volante francês. O entendimento é que o negócio ocorreu como deveria: Walace chegou desconhecido, se valorizou com a camisa gremista, ganhou títulos e rendeu dinheiro aos cofres.
– Não vou entrar em detalhes, o que posso dizer é que (o Grêmio) tinha 60% dos direitos econômicos e, às vezes, as negociações tomam um rumo que não é exatamente um que a gente consiga administrar da melhor forma. O Walace foi vendido por um valor significativo, obviamente que as avaliações que tínhamos é que talvez conseguiríamos mais, até em uma negociação com mais tempo. Mas às vezes a negociação toma um rumo que foge um pouco do controle do clube – comentou Roman.
O clube gaúcho ainda pode lucrar mais com o volante no futuro. Por isso, manteve 10% de seus direitos. Aposta que Walace vai se valorizar no futebol europeu, atraindo os olhares dos grandes clubes do continente. E espera abocanhar uma fatia de uma futura venda, cujas cifras costumam ser muito mais vultosas entre os clubes europeus.
Walace foi seduzido pela chance de atuar em um grande centro do futebol europeu, algo que nunca escondeu que era seu desejo. Jantou com o diretor do Hamburgo Jens Todt após o amistoso da seleção brasileira contra a Colômbia, no Rio de Janeiro, na última semana – inclusive com a foto sendo divulgada nas redes sociais. E um dos seus empresários já estava em solo europeu na semana passada.
O contrato com o clube alemão é de quatro anos e meio, até junho de 2021. Antes, o volante já havia estado na mira do Espanyol, de Barcelona, que não fez uma proposta que atendesse aos anseios do Grêmio. Outros clubes também conversaram com o empresário e mostraram interesse, como Leicester e Tottenham, ambos da Inglaterra, e Fiorentina, da Itália.

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