Miller Bolaños foi o melhor jogador em campo, cada vez mais embalado
O empate diante do São José, mesmo com os desfalques, pode ser considerado terrível. Maicon errou ao não dividir a bola no lance que originou o gol do adversário. Mas a culpa pelo resultado não pode ser colocada somente nos ombros do capitão - a desatenção esteve presente no coletivo. Este episódio gerou vários desdobramentos. As vaias de parte da torcida foram exageradas, é começo de temporada e é injusto personificar em um atleta toda a frustração.
Por outro lado, o torcedor tem o direito de se manifestar, afinal de contas, são os milhões de gremistas espalhados pelo mundo que sustentam a existência do Rei de Copas do futebol brasileiro. Por mais que estivesse de cabeça quente, Maicon errou ao ir lá discutir com o torcedor, o maior patrimônio do clube. Mesmo que tenha ido sem a intenção de ofender, o gesto de ir de encontro, como se estivesse encarando os gremistas que ali estavam, é um equívoco e gera a imagem perfeita para os plantadores de crise da aldeia lavarem a alma.
O próprio jogador, ao ir em direção ao vestiário depois do episódio, faz gestos pedindo desculpas para a torcida. A explicação dele na entrevista após a partida foi muito mais coerente e inteligente do que a sua atitude anterior. Neste episódio, todos erraram. É problema para a direção, comissão técnica e elenco resolverem internamente. Vão tentar plantar crise, mas essa está do lado amargo do Rio Grande do Sul.
O fato de não ter ganhado da fraca equipe do São José também expõe carências no elenco. Zagueiro, volante, meia e atacante. Precisamos trazer atletas para estas funções urgentemente. Não temos plantel para encarar todos os desafios do ano. As boas notícias foram a consolidação do talentosíssimo Miller Bolaños e o ressurgimento da promessa Lincoln, jovem que ainda pode nos dar muitas alegrias. O gol do Grêmio veio de uma trama muito bem elaborada pelos dois.
A festa precisa voltar urgentemente!
Um tema que tem me preocupado muito é a falta de fator local do Grêmio nesta temporada. Depois de encerrar o ano com uma bela festa na final da Copa do Brasil, a Arena transformou-se em um verdadeiro teatro nos três primeiros jogos deste ano. Ouve-se tudo. A batida da bola, os gritos dos técnicos e inclusive as vaias de meia dúzia de torcedores. Se a banda da Geral estivesse na partida, certamente estes apupos seriam abafados pelos cânticos e sons dos instrumentos e a crise com o Maicon não existiria.
A festa liberada fortalece a marca do clube, engrandece o espetáculo, atrai sócios, mais gente para o estádio, além de criar a atmosfera de apoio ao Grêmio. A torcida do Tricolor é uma das mais fanáticas do mundo e já mostrou que pode transformar a Arena no caldeirão que ela nasceu pra ser. Os bumbos, as barras, as bandeiras, os trapos, enfim, não faz nenhum sentido proibir estes materiais na cancha, que criam o verdadeiro clima do futebol, a essência da cultura de arquibancada.
Que se puna os envolvidos em brigas e confusões, mas não é coibindo a festa que as autoridades vão afastar a violência dos estádios. Romildo Bolzan, tu fazes uma boa gestão em vários aspectos, já te elogiei e critiquei aqui e encerro este texto com o meu humilde apelo: dialogue com a torcida, temos que remar todos para o mesmo lado, tudo pelo Grêmio. Cheguem a um entendimento, mas abrace a causa da festa. Essa resolução é tão importante quanto os reforços que precisam chegar.
A direção parece satisfeita com o silêncio quase sepulcral que tem sido feito na Arena. O nosso fator local está perdendo completamente a sua força. É preciso que a instituição lute pela volta do caldeirão em nosso estádio. E, em casos assim tão importantes para o clube, a solução passa pela compreensão e atitudes do presidente. O momento de mostrar personalidade, matar no peito e resolver a questão é agora. Temos uma Libertadores se aproximando e clube desunido não levanta Copa.
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O empate diante do São José, mesmo com os desfalques, pode ser considerado terrível. Maicon errou ao não dividir a bola no lance que originou o gol do adversário. Mas a culpa pelo resultado não pode ser colocada somente nos ombros do capitão - a desatenção esteve presente no coletivo. Este episódio gerou vários desdobramentos. As vaias de parte da torcida foram exageradas, é começo de temporada e é injusto personificar em um atleta toda a frustração.
Por outro lado, o torcedor tem o direito de se manifestar, afinal de contas, são os milhões de gremistas espalhados pelo mundo que sustentam a existência do Rei de Copas do futebol brasileiro. Por mais que estivesse de cabeça quente, Maicon errou ao ir lá discutir com o torcedor, o maior patrimônio do clube. Mesmo que tenha ido sem a intenção de ofender, o gesto de ir de encontro, como se estivesse encarando os gremistas que ali estavam, é um equívoco e gera a imagem perfeita para os plantadores de crise da aldeia lavarem a alma.
O próprio jogador, ao ir em direção ao vestiário depois do episódio, faz gestos pedindo desculpas para a torcida. A explicação dele na entrevista após a partida foi muito mais coerente e inteligente do que a sua atitude anterior. Neste episódio, todos erraram. É problema para a direção, comissão técnica e elenco resolverem internamente. Vão tentar plantar crise, mas essa está do lado amargo do Rio Grande do Sul.
O fato de não ter ganhado da fraca equipe do São José também expõe carências no elenco. Zagueiro, volante, meia e atacante. Precisamos trazer atletas para estas funções urgentemente. Não temos plantel para encarar todos os desafios do ano. As boas notícias foram a consolidação do talentosíssimo Miller Bolaños e o ressurgimento da promessa Lincoln, jovem que ainda pode nos dar muitas alegrias. O gol do Grêmio veio de uma trama muito bem elaborada pelos dois.
A festa precisa voltar urgentemente!Um tema que tem me preocupado muito é a falta de fator local do Grêmio nesta temporada. Depois de encerrar o ano com uma bela festa na final da Copa do Brasil, a Arena transformou-se em um verdadeiro teatro nos três primeiros jogos deste ano. Ouve-se tudo. A batida da bola, os gritos dos técnicos e inclusive as vaias de meia dúzia de torcedores. Se a banda da Geral estivesse na partida, certamente estes apupos seriam abafados pelos cânticos e sons dos instrumentos e a crise com o Maicon não existiria.
A festa liberada fortalece a marca do clube, engrandece o espetáculo, atrai sócios, mais gente para o estádio, além de criar a atmosfera de apoio ao Grêmio. A torcida do Tricolor é uma das mais fanáticas do mundo e já mostrou que pode transformar a Arena no caldeirão que ela nasceu pra ser. Os bumbos, as barras, as bandeiras, os trapos, enfim, não faz nenhum sentido proibir estes materiais na cancha, que criam o verdadeiro clima do futebol, a essência da cultura de arquibancada.
Que se puna os envolvidos em brigas e confusões, mas não é coibindo a festa que as autoridades vão afastar a violência dos estádios. Romildo Bolzan, tu fazes uma boa gestão em vários aspectos, já te elogiei e critiquei aqui e encerro este texto com o meu humilde apelo: dialogue com a torcida, temos que remar todos para o mesmo lado, tudo pelo Grêmio. Cheguem a um entendimento, mas abrace a causa da festa. Essa resolução é tão importante quanto os reforços que precisam chegar.
A direção parece satisfeita com o silêncio quase sepulcral que tem sido feito na Arena. O nosso fator local está perdendo completamente a sua força. É preciso que a instituição lute pela volta do caldeirão em nosso estádio. E, em casos assim tão importantes para o clube, a solução passa pela compreensão e atitudes do presidente. O momento de mostrar personalidade, matar no peito e resolver a questão é agora. Temos uma Libertadores se aproximando e clube desunido não levanta Copa.
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