Barrios gera gama de opções para Renato armar time (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)
O tiro foi dado e já está em Porto Alegre. Começará os seus trabalhos com a camisa tricolor na terça-feira, data da reapresentação gremista. Depois da festa para recepcioná-lo, fica a questão: como o Grêmio irá se adaptar ao centroavante Lucas Barrios, uma característica nova dentro do estilo do time. A hipótese mais provável prevê uma mudança no posicionamento de Luan para a entrada do novo reforço. O GloboEsporte.com destrincha as opções do Tricolor para colocar a contratação entre os titulares.
Desde a saída de Barcos, no início de 2015, o Tricolor vinha sofrendo com a falta de um centroavante de ofício. Felipão ainda tentou usar Braian Rodríguez, mas o fraco rendimento abriu caminho para, depois, Roger fixar Luan na função. Bobô e Henrique Almeida chegariam, mas o sucesso do jovem ofuscou qualquer mudança de esquema. Agora, o 9 está de volta.
Sempre falava que a prioridade era um meia e um jogador de área que faça gols. Fomos campeões, mas não esquecemos do problema. A diretoria correu atrás. Todo mundo ficou satisfeito, vai nos ajudar bastante. Ninguém discute as qualidades. Sabe fazer gols. E o Grêmio precisa de um jogador de área que saiba fazer gols. Veio a pessoa certa para o lugar certo – afirma Renato Gaúcho.
LUAN NA PONTA

A tendência principal, até pela base de trabalho do Grêmio nos últimos dois anos, é esta. Pedro Rocha perde a vaga pelo lado esquerdo. Por ali, cairia Luan. O campeão olímpico já foi utilizado por Renato nesta função na chegada do comandante ao clube. Ficaria com mais encargos defensivos para Barrios e Bolaños permanecer mais livres no meio. Esta opção mudaria muito pouco na forma de jogar do Tricolor e iria requerer apenas um ajuste mais defensivo, especialmente na movimentação do volante pelo lado esquerdo.
NO 4-3-3

Em uma mudança sutil, Renato poderia rearranjar seu trio de meio-campo. Recuaria Ramiro para a mesma linha de Jailson e deixaria Maicon centralizado, posicionado. Os dois meio-campistas fariam o primeiro combate e apareceriam como opção de passe. Bolaños e Luan jogaria como “atacantes”, com a liberdade para se movimentar. Neste esquema, os pontas precisam recompor, mas não a ponto de voltar ao nível dos laterais como no atual esquema, com duas linhas de quatro na hora da marcação.
Assim, Luan e Bolaños podem cuidar dos avanços dos volantes. Lucas Barrios ficaria centralizado, em uma linha mais avançada em relação aos dois. Em um desmembramento da formação, um 4-3-2-1.
SEM BOLAÑOS

Hoje, soa heresia retirar Bolaños do time, claro. Mas é uma das opções de Renato para mexer pouco no posicionamento de Luan e conservar a estrutura do time, especialmente de marcação, com dois pontas dedicados no acompanhamento ao lateral rival. Hoje, o técnico tem encaixes individuais muito claros dentro de cada função. Por exemplo: Pedro Rocha e Ramiro seguem os laterais até o fim, mesmo que eles entrem por dentro. Os pontas rivais ficam sob a obrigação dos laterais Léo Moura e Marcelo Oliveira, mesmo que se movimentem.
Para isso, Pedro Rocha tem importância fundamental no esquema. Barrios entraria no comando do ataque ao lado de Luan, na faixa central, recuado para ser o meia, onde atualmente joga Bolaños, para manter a estrutura defensiva de duas linhas de quatro.
NO 4-1-4-1

Teoricamente, seria uma mudança profunda para apenas acomodar Barrios. O que faz acreditar que é algo possível de ser feito por Renato é algo que ocorre nos treinos. Geralmente nos coletivos disputados pelo time reserva - e também na derrota para o Flamengo - o esquema escolhido é exatamente este. O próprio treinador, em entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com, diz que já trabalha uma nova forma de jogar e a colocará em prática em breve.
O meio-campo seria formado por Maicon, Ramiro e Jailson em seu miolo. Luan e Bolaños seriam os articuladores, com posição inicial pelos lados do campo, mas com também a obrigação de recompor. Barrios seria abastecido pelos dois companheiros, que podem procurar a área central do campo e deixar espaço para os laterais avançarem neste cenário.
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Sempre falava que a prioridade era um meia e um jogador de área que faça gols. Fomos campeões, mas não esquecemos do problema. A diretoria correu atrás. Todo mundo ficou satisfeito, vai nos ajudar bastante. Ninguém discute as qualidades. Sabe fazer gols. E o Grêmio precisa de um jogador de área que saiba fazer gols. Veio a pessoa certa para o lugar certo – afirma Renato Gaúcho.
LUAN NA PONTA

A tendência principal, até pela base de trabalho do Grêmio nos últimos dois anos, é esta. Pedro Rocha perde a vaga pelo lado esquerdo. Por ali, cairia Luan. O campeão olímpico já foi utilizado por Renato nesta função na chegada do comandante ao clube. Ficaria com mais encargos defensivos para Barrios e Bolaños permanecer mais livres no meio. Esta opção mudaria muito pouco na forma de jogar do Tricolor e iria requerer apenas um ajuste mais defensivo, especialmente na movimentação do volante pelo lado esquerdo.
NO 4-3-3

Em uma mudança sutil, Renato poderia rearranjar seu trio de meio-campo. Recuaria Ramiro para a mesma linha de Jailson e deixaria Maicon centralizado, posicionado. Os dois meio-campistas fariam o primeiro combate e apareceriam como opção de passe. Bolaños e Luan jogaria como “atacantes”, com a liberdade para se movimentar. Neste esquema, os pontas precisam recompor, mas não a ponto de voltar ao nível dos laterais como no atual esquema, com duas linhas de quatro na hora da marcação.
Assim, Luan e Bolaños podem cuidar dos avanços dos volantes. Lucas Barrios ficaria centralizado, em uma linha mais avançada em relação aos dois. Em um desmembramento da formação, um 4-3-2-1.
SEM BOLAÑOS

Hoje, soa heresia retirar Bolaños do time, claro. Mas é uma das opções de Renato para mexer pouco no posicionamento de Luan e conservar a estrutura do time, especialmente de marcação, com dois pontas dedicados no acompanhamento ao lateral rival. Hoje, o técnico tem encaixes individuais muito claros dentro de cada função. Por exemplo: Pedro Rocha e Ramiro seguem os laterais até o fim, mesmo que eles entrem por dentro. Os pontas rivais ficam sob a obrigação dos laterais Léo Moura e Marcelo Oliveira, mesmo que se movimentem.
Para isso, Pedro Rocha tem importância fundamental no esquema. Barrios entraria no comando do ataque ao lado de Luan, na faixa central, recuado para ser o meia, onde atualmente joga Bolaños, para manter a estrutura defensiva de duas linhas de quatro.
NO 4-1-4-1

Teoricamente, seria uma mudança profunda para apenas acomodar Barrios. O que faz acreditar que é algo possível de ser feito por Renato é algo que ocorre nos treinos. Geralmente nos coletivos disputados pelo time reserva - e também na derrota para o Flamengo - o esquema escolhido é exatamente este. O próprio treinador, em entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com, diz que já trabalha uma nova forma de jogar e a colocará em prática em breve.
O meio-campo seria formado por Maicon, Ramiro e Jailson em seu miolo. Luan e Bolaños seriam os articuladores, com posição inicial pelos lados do campo, mas com também a obrigação de recompor. Barrios seria abastecido pelos dois companheiros, que podem procurar a área central do campo e deixar espaço para os laterais avançarem neste cenário.
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