O clube precisa reavaliar a questão do desgaste físico

Foi um primeiro tempo em que o Grêmio realizou uma excelente partida, teve inúmeras chances de marcar gol e não mereceu sair com o empate. A equipe errou gol imperdíveis. O goleiro do Santos foi a melhor figura em campo nesse período. E na única chance que teve durante toda a partida, o Santos marcou seu gol. Além disso, o clube paulista abusou da cera e da retranca. Não veio a Porto Alegre para jogar futebol, mas para não permitir que o Grêmio jogasse. Conseguiu seu intento, apesar do massacre que sofreu na primeira etapa.

Felizmente, bem no finzinho desse primeiro tempo, o Grêmio conseguiu empatar com um gol de Fernandinho — que, aliás, realizou um ótimo jogo. Na segunda etapa, o Santos se fechou ainda mais, sequer deixando um único jogador para o contra-ataque.

Ao mesmo tempo, o Grêmio demonstrou um certo desgaste físico, não conseguindo manter a intensidade dos primeiros 45 minutos.

Arbitragem irritante

Antes de prosseguir, preciso ressaltar que o resultado do jogo não foi consequência de nenhuma decisão da arbitragem. Não houve nenhuma interpretação que alterasse o resultado. Dito isso, vai aqui minha crítica: o árbitro se mostrou incompetente, irritante e sem condições de comandar um jogo dessa envergadura. Ainda bem que o Corinthians empatou e que, bem ou mal, nos mantivemos na frente de Santos, Flamengo e Palmeiras. Mas o clube precisa reavaliar a questão do desgaste físico.

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