Felipão cobra bastante em treinamentos o aproveitamento em bolas paradas (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
O treinador ainda não era Luiz Felipe Scolari. Assim como eram outras as prioridades dos gremistas para 2014. O Grêmio ainda se encontrava em meio às oitavas de final da Libertadores. Sob o comando de Enderson Moreira, sequer havia balançado as redes ou pontuado no Brasileirão, quando Alan Ruiz anotou o primeiro e único gol de bola parada da equipe na competição nacional (veja ao lado). Veio em um chutaço de falta, na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG, na 2ª rodada, em 27 de abril. Não é à toa que, 21 partidas e 149 depois, a seca de gols originados em cobranças de falta ou em escanteios tenha causado desconforto a Felipão.
O retrospecto é ainda pior quando levado em conta apenas cobranças de escanteio pelo nacional. O último gol foi marcado por Rhodolfo, ainda em 2013, na vitória por 1 a 0 sobre o Vasco, na 34ª rodada da competição.
O assunto foi um dos tópicos da entrevista coletiva de Felipão após a vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense, no último domingo, na Arena. E o treinador, que costuma sempre ressaltar a constante evolução da equipe, alterou o tom da resposta, mesmo diante das exaustivas cobranças nos fundamentos a cada treinamento.
- Não. Não há nenhuma evolução. Não conseguimos colocar essa bola lá em condições de que alguém brigue por ela para que alguém faça gol. Vamos continuar trabalhando até que se consiga um acerto. Hoje (domingo), nos primeiros escanteios tentamos fazer a curta, porque na primeira não está acontecendo - avalia.
O descontentamento de Felipão se explica nas muitas tentativas da equipe. De fato, o Tricolor insiste. Já teve 132 escanteios em 23 rodadas do Brasileirão. Média de 5,7 por partida, que é ainda maior desde a chegada do comandante: foram 59 cobranças - 44% - em 10 jogos, ou seja, 5,9 por confronto. Alguns dos erros chegam a ser incríveis, como o cometido por Zé Roberto e Dudu diante da Chapecoense. No primeiro tempo, o camisa 10 tocou curto para o companheiro, que devolveu de primeira, sem dar tempo para que Zé deixasse a linha de fundo. O resultado? A bola até chegou a Luan, que balançou as redes, mas a arbitragem já havia assinalado impedimento do lateral-esquerdo

Apesar do gol de Alan Ruiz na 2ª rodada, o aproveitamento em cobranças de falta também deixa a desejar. O Tricolor tentou outros 20 chutes a gol sem sucesso no Brasileirão. Principal responsável pela bola parada com Felipão, o volante Fellipe Bastos já errou oito vezes o quesito em nove jogos pela competição.
A marca negativa só é amenizada pela campanha no Gauchão em 2014, quando foram anotados cinco gols de bola parada. Inclusive o último em escanteios, marcado por Saimon, com o time B, diante do São Luiz, pela 14ª rodada da competição.
É verdade, porém, que o retrospecto não é tão diferente do alcançado na campanha que levou o Grêmio ao vice-campeonato do Brasileirão em 2013. Seja com Vanderlei Luxemburgo, nas primeiras cinco rodadas, ou com Renato Gaúcho. Ao todo, foram sete gols - cinco em escanteios e dois em cobranças de falta. Apenas 6% dos 42 anotados na competição.

Longe do mau desempenho da equipe, o zagueiro Bressan vê na bola parada um trunfo para conquistar a vaga de Pedro Geromel, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, para partida contra o Fluminense, às 22h da próxima quarta, no Maracanã. No mesmo Maracanã, pela 28ª rodada do Brasileirão do ano passado, o zagueiro fez de cabeça o gol do empate em 1 a 1 com os cariocas, após cobrança de escanteio.
Antes de embarcar para o Rio de Janeiro, na tarde desta terça-feira, Felipão tem mais um treinamento para aprimorar a bola parada, além de outros fundamentos, no Estádio Olímpico.
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O treinador ainda não era Luiz Felipe Scolari. Assim como eram outras as prioridades dos gremistas para 2014. O Grêmio ainda se encontrava em meio às oitavas de final da Libertadores. Sob o comando de Enderson Moreira, sequer havia balançado as redes ou pontuado no Brasileirão, quando Alan Ruiz anotou o primeiro e único gol de bola parada da equipe na competição nacional (veja ao lado). Veio em um chutaço de falta, na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG, na 2ª rodada, em 27 de abril. Não é à toa que, 21 partidas e 149 depois, a seca de gols originados em cobranças de falta ou em escanteios tenha causado desconforto a Felipão.
O retrospecto é ainda pior quando levado em conta apenas cobranças de escanteio pelo nacional. O último gol foi marcado por Rhodolfo, ainda em 2013, na vitória por 1 a 0 sobre o Vasco, na 34ª rodada da competição.
O assunto foi um dos tópicos da entrevista coletiva de Felipão após a vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense, no último domingo, na Arena. E o treinador, que costuma sempre ressaltar a constante evolução da equipe, alterou o tom da resposta, mesmo diante das exaustivas cobranças nos fundamentos a cada treinamento.
- Não. Não há nenhuma evolução. Não conseguimos colocar essa bola lá em condições de que alguém brigue por ela para que alguém faça gol. Vamos continuar trabalhando até que se consiga um acerto. Hoje (domingo), nos primeiros escanteios tentamos fazer a curta, porque na primeira não está acontecendo - avalia.
O descontentamento de Felipão se explica nas muitas tentativas da equipe. De fato, o Tricolor insiste. Já teve 132 escanteios em 23 rodadas do Brasileirão. Média de 5,7 por partida, que é ainda maior desde a chegada do comandante: foram 59 cobranças - 44% - em 10 jogos, ou seja, 5,9 por confronto. Alguns dos erros chegam a ser incríveis, como o cometido por Zé Roberto e Dudu diante da Chapecoense. No primeiro tempo, o camisa 10 tocou curto para o companheiro, que devolveu de primeira, sem dar tempo para que Zé deixasse a linha de fundo. O resultado? A bola até chegou a Luan, que balançou as redes, mas a arbitragem já havia assinalado impedimento do lateral-esquerdo

Apesar do gol de Alan Ruiz na 2ª rodada, o aproveitamento em cobranças de falta também deixa a desejar. O Tricolor tentou outros 20 chutes a gol sem sucesso no Brasileirão. Principal responsável pela bola parada com Felipão, o volante Fellipe Bastos já errou oito vezes o quesito em nove jogos pela competição.
A marca negativa só é amenizada pela campanha no Gauchão em 2014, quando foram anotados cinco gols de bola parada. Inclusive o último em escanteios, marcado por Saimon, com o time B, diante do São Luiz, pela 14ª rodada da competição.
É verdade, porém, que o retrospecto não é tão diferente do alcançado na campanha que levou o Grêmio ao vice-campeonato do Brasileirão em 2013. Seja com Vanderlei Luxemburgo, nas primeiras cinco rodadas, ou com Renato Gaúcho. Ao todo, foram sete gols - cinco em escanteios e dois em cobranças de falta. Apenas 6% dos 42 anotados na competição.

Longe do mau desempenho da equipe, o zagueiro Bressan vê na bola parada um trunfo para conquistar a vaga de Pedro Geromel, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, para partida contra o Fluminense, às 22h da próxima quarta, no Maracanã. No mesmo Maracanã, pela 28ª rodada do Brasileirão do ano passado, o zagueiro fez de cabeça o gol do empate em 1 a 1 com os cariocas, após cobrança de escanteio.
Antes de embarcar para o Rio de Janeiro, na tarde desta terça-feira, Felipão tem mais um treinamento para aprimorar a bola parada, além de outros fundamentos, no Estádio Olímpico.
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