Santos de Pelé conseguiu superar o Boca em 63 (Foto: Alberto Ferreira)
Mais uma Libertadores entre brasileiros e argentinos será decidida a partir das 21h45 (de Brasília) desta quarta-feira, dia 29 de novembro. No estádio La Fortaleza, Lanús e Grêmio fazem o jogo de volta da final, após vitória dos gaúchos por 1 a 0 no jogo de ida. Além da busca pelo tri da América, o Tricolor gaúcho tentará reduzir a vantagem dos "hermanos" de nove títulos contra apenas quatro brasileiros nas decisões. De quebra, pode repetir uma façanha que só o Santos de Pelé conseguiu.
Até 2016, a maior competição do continente contabilizou 13 finais envolvendo times do Brasil e da Argentina em seus 57 anos de história. Ao todo, são 31 jogos, com 14 vitórias do país vizinho, 11 tupiniquins e seis empates. Em quatro oportunidades (1968, 1974, 1976 e 1977), a competição foi decidida em três partidas.
Mas tudo começou com o Rei. Em 1963, o Santos enfrentou o Boca Juniors. A história conta que Pelé apanhou muito nos dois confrontos, mas também bateu. Ele marcou um dos gols da vitória por 2 a 1 na volta, na Bombonera. Porém, o grande destaque daquela final foi Coutinho, que fez dois no triunfo por 3 a 2 no primeiro jogo, na Vila Belmiro, e outro na Argentina. O Peixe, aliás, foi o único time brasileiro a erguer a taça em solo rival.
Quem não teve a mesma sorte foi o Palmeiras, cinco anos depois. Diante do Estudiantes, perdeu a primeira por 2 a 0, venceu a segunda por 3 a 1, mas acabou derrotado no desempate, novamente por 2 a 0. Em 1974, o São Paulo viveu situação semelhante. Fez 2 a 1 no Independiente, no Morumbi, mas perdeu duas vezes na Argentina, por 2 a 0 e 1 a 0.
Na Libertadores de 1976, foi a vez do Cruzeiro erguer seu primeiro título, comandado por Nelinho, Palhinha e Joãozinho. No primeiro jogo, goleou o River por 4 a 1, depois foi derrotado por 2 a 1 e triunfou no terceiro por 3 a 2. No ano seguinte, os mineiros poderiam ter chegado ao bi, mas o Boca estragou a festa nos pênaltis do terceiro confronto, que acabou em 0 a 0, após uma vitória de cada time por 1 a 0.
Goleiro Raul Plassmann ergue Libertadores de 1976, pelo Cruzeiro (Foto: Arquivo/CEC)
Depois de conquistar a América em 1983, o Grêmio teve a mesma chance que o Cruzeiro um ano depois. Mas esbarrou no Independiente ao perder no Olímpico por 1 a 0 e ficar no empate sem gols na Argentina.
O São Paulo se tornaria o time da vez no início da década de 90. Em 1992, levantou a primeira taça em 1992, diante do Newell's Old Boys. Perdeu o primeiro jogo na Argentina por 1 a 0 e devolveu o placar no Morumbi. Confirmou o título nos pênaltis. Em 1994, a história se repetiu às avessas para o Tricolor Paulista. Perdeu por 1 a 0 para o Vélez Sarsfield fora de casa e fez o mesmo placar no Brasil. Dessa vez, porém, acabou derrotado nos pênaltis.
Já em 2000, o Palmeiras obteve um empate em 2 a 2 com o Boca em plena Bombonera. Na volta, contudo, ficou no 0 a 0 em São Paulo e perdeu nos pênaltis. Três anos depois, o mesmo Boca faria outra vítima. O Santos foi superado nas duas partidas, por 2 a 0 e 3 a 1. Em 2007, o Grêmio tornou-se o novo freguês dos "xeneizes". Levou 3 a 0 na Argentina e 2 a 0 em Porto Alegre.
Grêmio, de Tcheco, não foi páreo para o Boca em 2007 (Foto: AFP)
O ano de 2009 reservou grande possibilidade de título ao Cruzeiro depois de segurar o 0 a 0 com o Estudiantes na Argentina. Mas a equipe que tinha Juan Sebastián Verón como expoente conseguiu uma virada inimaginável em pleno Mineirão e foi campeã ao vencer por 2 a 1.
Por fim, o único brasileiro que não padeceu para o Boca foi o Corinthians, em 2012. Após empate em 1 a 1 na Bombonera com direito a golaço de Romarinho, Emerson Sheik marcou duas vezes no Pacaembu e deu a taça ao Timão no triunfo por 2 a 0.
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Até 2016, a maior competição do continente contabilizou 13 finais envolvendo times do Brasil e da Argentina em seus 57 anos de história. Ao todo, são 31 jogos, com 14 vitórias do país vizinho, 11 tupiniquins e seis empates. Em quatro oportunidades (1968, 1974, 1976 e 1977), a competição foi decidida em três partidas.
Mas tudo começou com o Rei. Em 1963, o Santos enfrentou o Boca Juniors. A história conta que Pelé apanhou muito nos dois confrontos, mas também bateu. Ele marcou um dos gols da vitória por 2 a 1 na volta, na Bombonera. Porém, o grande destaque daquela final foi Coutinho, que fez dois no triunfo por 3 a 2 no primeiro jogo, na Vila Belmiro, e outro na Argentina. O Peixe, aliás, foi o único time brasileiro a erguer a taça em solo rival.
Quem não teve a mesma sorte foi o Palmeiras, cinco anos depois. Diante do Estudiantes, perdeu a primeira por 2 a 0, venceu a segunda por 3 a 1, mas acabou derrotado no desempate, novamente por 2 a 0. Em 1974, o São Paulo viveu situação semelhante. Fez 2 a 1 no Independiente, no Morumbi, mas perdeu duas vezes na Argentina, por 2 a 0 e 1 a 0.
Na Libertadores de 1976, foi a vez do Cruzeiro erguer seu primeiro título, comandado por Nelinho, Palhinha e Joãozinho. No primeiro jogo, goleou o River por 4 a 1, depois foi derrotado por 2 a 1 e triunfou no terceiro por 3 a 2. No ano seguinte, os mineiros poderiam ter chegado ao bi, mas o Boca estragou a festa nos pênaltis do terceiro confronto, que acabou em 0 a 0, após uma vitória de cada time por 1 a 0.
Goleiro Raul Plassmann ergue Libertadores de 1976, pelo Cruzeiro (Foto: Arquivo/CEC)Depois de conquistar a América em 1983, o Grêmio teve a mesma chance que o Cruzeiro um ano depois. Mas esbarrou no Independiente ao perder no Olímpico por 1 a 0 e ficar no empate sem gols na Argentina.
O São Paulo se tornaria o time da vez no início da década de 90. Em 1992, levantou a primeira taça em 1992, diante do Newell's Old Boys. Perdeu o primeiro jogo na Argentina por 1 a 0 e devolveu o placar no Morumbi. Confirmou o título nos pênaltis. Em 1994, a história se repetiu às avessas para o Tricolor Paulista. Perdeu por 1 a 0 para o Vélez Sarsfield fora de casa e fez o mesmo placar no Brasil. Dessa vez, porém, acabou derrotado nos pênaltis.
Já em 2000, o Palmeiras obteve um empate em 2 a 2 com o Boca em plena Bombonera. Na volta, contudo, ficou no 0 a 0 em São Paulo e perdeu nos pênaltis. Três anos depois, o mesmo Boca faria outra vítima. O Santos foi superado nas duas partidas, por 2 a 0 e 3 a 1. Em 2007, o Grêmio tornou-se o novo freguês dos "xeneizes". Levou 3 a 0 na Argentina e 2 a 0 em Porto Alegre.
Grêmio, de Tcheco, não foi páreo para o Boca em 2007 (Foto: AFP)O ano de 2009 reservou grande possibilidade de título ao Cruzeiro depois de segurar o 0 a 0 com o Estudiantes na Argentina. Mas a equipe que tinha Juan Sebastián Verón como expoente conseguiu uma virada inimaginável em pleno Mineirão e foi campeã ao vencer por 2 a 1.
Por fim, o único brasileiro que não padeceu para o Boca foi o Corinthians, em 2012. Após empate em 1 a 1 na Bombonera com direito a golaço de Romarinho, Emerson Sheik marcou duas vezes no Pacaembu e deu a taça ao Timão no triunfo por 2 a 0.
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