
Segundo o Cruzeiro, qualidade das bolas é de competência da Nike (Foto: Getty Images)
Time com a bola mais cheia dentro de campo neste Brasileirão, o líder Cruzeiro terá uma semana agitada no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). E um dos motivos é inusitado. Além de ser julgado, na quarta-feira, pelos incidentes no clássico contra o Atlético-MG, o clube foi denunciado por ter cedido bolas murchas para a partida contra o Atlético-PR, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. O árbitro do confronto, Marcelo
Aparecido de Souza, relatou em súmula que "as bolas de jogo foram aferidas pela equipe de arbitragem, antes do início de jogo e no intervalo, e duas apresentaram problemas de pressão no decorrer da partida". Por causa disso, a Procuradoria do STJD apresentou denúncia contra o Cruzeiro, que será julgado na próxima sexta-feira pela Quarta Comissão Disciplinar do órgão.
O clube mineiro foi denunciado com base no artigo 191, inciso III, que fala em: "deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento, de regulamento, geral ou especial, de competição. A pena vai de R$ 100 a R$ 100 mil, podendo ser substituída por uma advertência.
O superintendente de futebol do Cruzeiro, Benecy Queiroz, avalia a questão como improcedente. Ele afirma que esse problema é comum em jogos de futebol e garante que providências foram tomadas ainda durante a partida.
Lance do jogo Cruzeiro x Atlético-PR: bola estaria murcha (Foto: Bruno José / Agência Estado)
- No jogo contra o Atlético-PR, duas bolas esvaziaram e foram trocadas de imediato. Eu, nos meus 45 anos de profissão, conheço centenas de casos de bola que murcham, furam, rasgam... e você troca por outra. Acabamos denunciados porque não cumprimos as normas do regulamento. É uma coisa que, efetivamente, não tem como você se defender. O que você pode fazer? Nada. Os clubes passam a ser responsáveis por toda uma estrutura. São coisas pequenas, e a cada dia se torna impossível de administrar, o clube sempre é culpado. Nesse caso, a pena é financeira. Se a gente não conseguir fazer a defesa nesse sentido, serão R$ 2 mil de punição mínima - explica Benecy.
No início do Campeonato Brasileiro, a CBF repassa 20 bolas da Nike, patrocinador oficial da entidade, para cada time. É de responsabilidade das equipes mandantes a cessão de oito delas para a disputa das partidas em casa. A partir daí, compete a cada clube administrar o uso e a compra de novas bolas. Segundo o Cruzeiro, um lote de 20 "redondas" comprado no segundo semestre demorou mais de um mês para ser entregue e chegou com algumas peças apresentando defeito. Para Benecy, o problema é de competência do fornecedor, responsável pela qualidade do produto, e não o clube.
Árbitro do jogo Cruzeiro e Atlético-PR relata problemas com bolas durante a partida (Foto: Reprodução/Internet)
- A bola é Nike. É patrocínio da CBF, ela que encaminha a bola.
Tem defeito? Tem que questionar a Nike, não o Cruzeiro. O Cruzeiro é especialista em jogar, ganhar título e formar jogadores. A CBF é que deveria mandar um comunicado para a Nike sobre o problema, e não denunciar em um artigo. E que artigo? Onde está isso no regulamento? Não existe. Nesse caso específico, se o Cruzeiro não tivesse trocado as bolas por outras bolas, concordo que seria omissão Mas nós fizemos as trocas de imediato com o quarto árbitro. Inventaram o "Padrão Fifa", e com isso os clubes estão sendo penalizados, na minha opinião de forma errônea.
Bolas no padrão
A Nike, fornecedora oficial da bola do Campeonato Brasileiro, informa que todos os produtos entregues aos clubes passam por um rígido controle de qualidade, com testes realizados em laboratórios independentes credenciados pela FIFA, seguindo os padrões estabelecidos pela mesma.
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Time com a bola mais cheia dentro de campo neste Brasileirão, o líder Cruzeiro terá uma semana agitada no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). E um dos motivos é inusitado. Além de ser julgado, na quarta-feira, pelos incidentes no clássico contra o Atlético-MG, o clube foi denunciado por ter cedido bolas murchas para a partida contra o Atlético-PR, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. O árbitro do confronto, Marcelo
Aparecido de Souza, relatou em súmula que "as bolas de jogo foram aferidas pela equipe de arbitragem, antes do início de jogo e no intervalo, e duas apresentaram problemas de pressão no decorrer da partida". Por causa disso, a Procuradoria do STJD apresentou denúncia contra o Cruzeiro, que será julgado na próxima sexta-feira pela Quarta Comissão Disciplinar do órgão.
O clube mineiro foi denunciado com base no artigo 191, inciso III, que fala em: "deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento, de regulamento, geral ou especial, de competição. A pena vai de R$ 100 a R$ 100 mil, podendo ser substituída por uma advertência.
O superintendente de futebol do Cruzeiro, Benecy Queiroz, avalia a questão como improcedente. Ele afirma que esse problema é comum em jogos de futebol e garante que providências foram tomadas ainda durante a partida.

- No jogo contra o Atlético-PR, duas bolas esvaziaram e foram trocadas de imediato. Eu, nos meus 45 anos de profissão, conheço centenas de casos de bola que murcham, furam, rasgam... e você troca por outra. Acabamos denunciados porque não cumprimos as normas do regulamento. É uma coisa que, efetivamente, não tem como você se defender. O que você pode fazer? Nada. Os clubes passam a ser responsáveis por toda uma estrutura. São coisas pequenas, e a cada dia se torna impossível de administrar, o clube sempre é culpado. Nesse caso, a pena é financeira. Se a gente não conseguir fazer a defesa nesse sentido, serão R$ 2 mil de punição mínima - explica Benecy.
No início do Campeonato Brasileiro, a CBF repassa 20 bolas da Nike, patrocinador oficial da entidade, para cada time. É de responsabilidade das equipes mandantes a cessão de oito delas para a disputa das partidas em casa. A partir daí, compete a cada clube administrar o uso e a compra de novas bolas. Segundo o Cruzeiro, um lote de 20 "redondas" comprado no segundo semestre demorou mais de um mês para ser entregue e chegou com algumas peças apresentando defeito. Para Benecy, o problema é de competência do fornecedor, responsável pela qualidade do produto, e não o clube.

- A bola é Nike. É patrocínio da CBF, ela que encaminha a bola.
Tem defeito? Tem que questionar a Nike, não o Cruzeiro. O Cruzeiro é especialista em jogar, ganhar título e formar jogadores. A CBF é que deveria mandar um comunicado para a Nike sobre o problema, e não denunciar em um artigo. E que artigo? Onde está isso no regulamento? Não existe. Nesse caso específico, se o Cruzeiro não tivesse trocado as bolas por outras bolas, concordo que seria omissão Mas nós fizemos as trocas de imediato com o quarto árbitro. Inventaram o "Padrão Fifa", e com isso os clubes estão sendo penalizados, na minha opinião de forma errônea.
Bolas no padrão
A Nike, fornecedora oficial da bola do Campeonato Brasileiro, informa que todos os produtos entregues aos clubes passam por um rígido controle de qualidade, com testes realizados em laboratórios independentes credenciados pela FIFA, seguindo os padrões estabelecidos pela mesma.
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