O que Renato levou em conta quando recusou os milhões oferecidos pelo Flamengo

Claro que dinheiro é importante, mas não é tudo. Quando que se atinge um patamar salarial ótimo, as condições de trabalho se tornam elementos mais essenciais do que o normal. Esse é o caso relatado por Renato Portaluppi na entrevista que concedeu a Luis Henrique Benfica e Marco Souza.



R$ 700 mil por mês é uma grana que poucas pessoas recebem no Brasil. De que adianta colocar mais dinheiro em cima, se junto não vem um plano de trabalho, uma certeza de que vai receber todo mês dentro de um clube estruturado, com as contas em dia e pronto para conquistar títulos?

Dois caminhões não são suficientes para sanar essas carências. Renato é um homem inteligente. Sabe da sua importância junto aos gremistas, sabe da desilusão que causaria na torcida se saísse para o Flamengo atrás de mais dinheiro.

Renato é feliz no Grêmio, mais do que isso, é Rei. É a figura individual mais importante da história do clube. Por isso, naquele domingo de sol, lá em Pelotas, quando ganhou seu quarto título desde que voltou a Porto Alegre, repetiu Dom Pedro I no famoso "Dia do Fico".

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