Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG
Passo a passo, Lucas Barrios coleciona títulos e cumpre sonhos na carreira. As últimas duas conquistas foram em território brasileiro, onde o centroavante sempre quis brilhar. Por Grêmio e Palmeiras, ganhou Libertadores e Brasileiro e Copa do Brasil, respectivamente. Voltou para casa no início de 2018 para ajudar o Argentinos Juniors a permanecer na primeira divisão argentina. O paraguaio-argentino repassou sua carreira no Brasil em conversa com o GloboEsporte.com e não fechou as portas para um retorno no futuro.
Aos 33 anos, Barrios encerrou a temporada como titular do Bicho, clube no qual deu seus primeiros passos e onde foi formado, como os craques Diego Armando Maradona e Juan Román Riquelme. Fez quatro gols em 12 partidas e foi referência na campanha. Embora tenha mais um ano e meio de contrato, não descartou um retorno ao futebol brasileiro em um futuro próximo.
– Sempre vou escutar os times brasileiros, tenho um carinho especial pelas pessoas do Brasil. Muitos gostam de mim, sempre vou escutar. Agora não posso falar, não gosto de falar os times que me querem. Sempre estão ligando para falar. Não sei o que vai acontecer, sempre falo que eu vou sempre deixar as portas abertas para o futebol brasileiro – afirmou Barrios, direto de Orlando, nos Estados Unidos, por telefone.
Pelo Palmeiras, Barrios ganhou a Copa do Brasil como titular, em 2015, e o Brasileirão em 2016, mas na reserva de Gabriel Jesus, atual camisa 9 da seleção brasileira. No Grêmio, repetiu o sucesso no mata-mata e levou a Libertadores como um dos protagonistas, ao anotar seis gols na campanha. Em entrevista ao GloboEsporte.com, ele admite que se prepara de modo especial para as partidas de mata-mata e fala sobre as duas equipes.
Barrios no Palmeiras
44 jogos
13 gols
Campeão da Copa do Brasil de 2015 e Brasileirão de 2016
Barrios no Grêmio
45 jogos
18 gols
Campeão da Libertadores de 2017
Confira trechos da entrevista:
GloboEsporte.com – Depois de tanto tempo longe, jogar na Argentina novamente foi especial para você?
Lucas Barrios – A verdade é que foi muito bom, a experiência foi muito boa. Graças a Deus consegui o primeiro objetivo, que era o time ficar na primeira divisão. Eu tratava de ajudar o momento difícil o time e conseguimos. As coisas deram certo graças a Deus, eu cheguei e o time se adaptou muito bem, consegui fazer gols importantes, ganhamos muitos jogos. Conseguimos dar uma tranquilidade. Foi importante ajudar para permanecer na primeira.
Como foi a temporada no geral? Que impressão fica do futebol argentino?
Tem muitos times grandes que estão bem, Boca, River, San Lorenzo, Racing, que está em um grande momento, Independiente. O futebol está muito bom, está competitivo. Fiquei contente de voltar para a Argentina. Sim, é totalmente diferente, a torcida canta e vibra todo tempo, vai acompanhando o jogador. O jogador sempre trata de jogar com essa raça que se identifica tanto do torcedor.
Olhando para trás, depois de conquistar títulos e fazer gols importabte, como analisa a passagem pelo Brasil?
Acho que os dois, no Palmeiras comecei muito bem, depois tive a má sorte de em um momento machucar e Gabriel (Jesus) começar a jogar. Foi muito bem e por isso está no Manchester City, pela quantidade de gols que fez. Estou feliz por ter passado e ter deixado minha marca, ganhei a Copa do Brasil jogando quase todos os jogos. Depois, ajudei no Brasileiro também, muito menos jogos, mas acho que todo mundo é importante quando se ganha título.
No Grêmio, feliz de ganhar a Libertadores. Consegui tudo no país. Graças a Deus nos últimos tempos consegui muitas coisas na minha carreira, títulos no Brasil, na Alemanha, na China, as coisas deram certo. Feliz de ser um jogador que por onde passa deixa registros, uma marca. É importante, o time sempre. Acho que para mim foi muito importante, para o time também, sei a quantidade de jogos no Grêmio, consegui ser o artilheiro do ano. Tínhamos um grupo muito bom.
Você foi campeão de competições de mata-mata com Grêmio e Palmeiras. Qual o segredo do sucesso?
Um jogador nasce para jogar esses jogos, essas competições. Sei que sempre me preparo de maneira especial para jogar mata-mata, saber que você ganha ou perde e está fora. É uma preparação especial, nestes momentos me preparava muito. Às vezes acontecia, as vezes não. Mas foram as vezes que mais aconteceram para o time que estava, no Palmeiras e no Grêmio. Graças a Deus consegui os títulos.
Você vê semelhança nas duas campanhas?
Acho que algumas coisas foram diferentes. Em queria no Grêmio dar a volta por cima, do que vinha acontecendo no Brasil. Deu tudo certo, acho que o o torcedor vai sempre lembrar já que me doei. Quando fiquei estes 10 meses, fiz um esforço de baixar o salário para voltar a dar a volta por cima. Sabem do carinho.
"Agora não posso falar, não gosto de falar os times que me querem. Sempre estão ligando para falar. Não sei o que vai acontecer, sempre falo que vou sempre deixar as portas abertas para o futebol brasileiro"
Você acompanha os dois clubes. E torce de maneira especial para eles?
Acho que os dois estão muito fortes, são times que jogam muito tempo juntos, vão brigar pela Libertadores, assim como Cruzeiro e Flamengo. Corinthians também. Vão ir longe na competição. Acho que Grêmio é um dos principais, é o principal candidato a ganhar de novo a Libertadores. Tomara que dê certo, tenho carinho.
Fui a visitar o time do Palmeiras, os caras sempre querem o melhor. O dia que o Grêmio foi para a Argentina, estava concentrado para o jogo, não pude ir. Também tenho um carinho muito grande. Quando tiver aqui, vou visitá-los.
Que grupo era melhor entre os dois?
Foram dois times diferentes, dois muito fortes. O que mais encaixei foi o Grêmio, por tudo o que vivi, pela sequência que tive. Foram 45 jogos, a sequência foi muito boa. Encaixei perfeitamente. Sempre agradeço.
Tem vontade de retornar ao Brasil? Há alguma possibilidade de isso ocorrer?
Sempre falei que voltei para o Argentinos porque queria ajudar o time no momento que eles precisavam. Foi o clube em que eu nasci. Sempre falo, sempre vou escutar os times brasileiros, tenho um carinho especial pelas pessoas do Brasil. Muitos gostam de mim, sempre vou escutar. Agora não posso falar, não gosto de falar os times que me querem. Sempre estão ligando para falar. Não sei o que vai acontecer, sempre falo que vou sempre deixar as portas abertas para o futebol brasileiro. Gosto muito do povo.
Quantos anos mais o Barrios vai jogar?
Graças a Deus estou muito bem fisicamente, acho que vou jogar mais alguns anos. Tive fazendo gols, é o que mais gosto, quando eu faço gol, fico feliz. Acho que Barrios tem muitos anos ainda.
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– Sempre vou escutar os times brasileiros, tenho um carinho especial pelas pessoas do Brasil. Muitos gostam de mim, sempre vou escutar. Agora não posso falar, não gosto de falar os times que me querem. Sempre estão ligando para falar. Não sei o que vai acontecer, sempre falo que eu vou sempre deixar as portas abertas para o futebol brasileiro – afirmou Barrios, direto de Orlando, nos Estados Unidos, por telefone.
Pelo Palmeiras, Barrios ganhou a Copa do Brasil como titular, em 2015, e o Brasileirão em 2016, mas na reserva de Gabriel Jesus, atual camisa 9 da seleção brasileira. No Grêmio, repetiu o sucesso no mata-mata e levou a Libertadores como um dos protagonistas, ao anotar seis gols na campanha. Em entrevista ao GloboEsporte.com, ele admite que se prepara de modo especial para as partidas de mata-mata e fala sobre as duas equipes.
Barrios no Palmeiras
44 jogos
13 gols
Campeão da Copa do Brasil de 2015 e Brasileirão de 2016
Barrios no Grêmio
45 jogos
18 gols
Campeão da Libertadores de 2017
Confira trechos da entrevista:
GloboEsporte.com – Depois de tanto tempo longe, jogar na Argentina novamente foi especial para você?
Lucas Barrios – A verdade é que foi muito bom, a experiência foi muito boa. Graças a Deus consegui o primeiro objetivo, que era o time ficar na primeira divisão. Eu tratava de ajudar o momento difícil o time e conseguimos. As coisas deram certo graças a Deus, eu cheguei e o time se adaptou muito bem, consegui fazer gols importantes, ganhamos muitos jogos. Conseguimos dar uma tranquilidade. Foi importante ajudar para permanecer na primeira.
Como foi a temporada no geral? Que impressão fica do futebol argentino?
Tem muitos times grandes que estão bem, Boca, River, San Lorenzo, Racing, que está em um grande momento, Independiente. O futebol está muito bom, está competitivo. Fiquei contente de voltar para a Argentina. Sim, é totalmente diferente, a torcida canta e vibra todo tempo, vai acompanhando o jogador. O jogador sempre trata de jogar com essa raça que se identifica tanto do torcedor.
Olhando para trás, depois de conquistar títulos e fazer gols importabte, como analisa a passagem pelo Brasil?
Acho que os dois, no Palmeiras comecei muito bem, depois tive a má sorte de em um momento machucar e Gabriel (Jesus) começar a jogar. Foi muito bem e por isso está no Manchester City, pela quantidade de gols que fez. Estou feliz por ter passado e ter deixado minha marca, ganhei a Copa do Brasil jogando quase todos os jogos. Depois, ajudei no Brasileiro também, muito menos jogos, mas acho que todo mundo é importante quando se ganha título.
No Grêmio, feliz de ganhar a Libertadores. Consegui tudo no país. Graças a Deus nos últimos tempos consegui muitas coisas na minha carreira, títulos no Brasil, na Alemanha, na China, as coisas deram certo. Feliz de ser um jogador que por onde passa deixa registros, uma marca. É importante, o time sempre. Acho que para mim foi muito importante, para o time também, sei a quantidade de jogos no Grêmio, consegui ser o artilheiro do ano. Tínhamos um grupo muito bom.
Você foi campeão de competições de mata-mata com Grêmio e Palmeiras. Qual o segredo do sucesso?
Um jogador nasce para jogar esses jogos, essas competições. Sei que sempre me preparo de maneira especial para jogar mata-mata, saber que você ganha ou perde e está fora. É uma preparação especial, nestes momentos me preparava muito. Às vezes acontecia, as vezes não. Mas foram as vezes que mais aconteceram para o time que estava, no Palmeiras e no Grêmio. Graças a Deus consegui os títulos.
Você vê semelhança nas duas campanhas?
Acho que algumas coisas foram diferentes. Em queria no Grêmio dar a volta por cima, do que vinha acontecendo no Brasil. Deu tudo certo, acho que o o torcedor vai sempre lembrar já que me doei. Quando fiquei estes 10 meses, fiz um esforço de baixar o salário para voltar a dar a volta por cima. Sabem do carinho.
"Agora não posso falar, não gosto de falar os times que me querem. Sempre estão ligando para falar. Não sei o que vai acontecer, sempre falo que vou sempre deixar as portas abertas para o futebol brasileiro"
Você acompanha os dois clubes. E torce de maneira especial para eles?
Acho que os dois estão muito fortes, são times que jogam muito tempo juntos, vão brigar pela Libertadores, assim como Cruzeiro e Flamengo. Corinthians também. Vão ir longe na competição. Acho que Grêmio é um dos principais, é o principal candidato a ganhar de novo a Libertadores. Tomara que dê certo, tenho carinho.
Fui a visitar o time do Palmeiras, os caras sempre querem o melhor. O dia que o Grêmio foi para a Argentina, estava concentrado para o jogo, não pude ir. Também tenho um carinho muito grande. Quando tiver aqui, vou visitá-los.
Que grupo era melhor entre os dois?
Foram dois times diferentes, dois muito fortes. O que mais encaixei foi o Grêmio, por tudo o que vivi, pela sequência que tive. Foram 45 jogos, a sequência foi muito boa. Encaixei perfeitamente. Sempre agradeço.
Tem vontade de retornar ao Brasil? Há alguma possibilidade de isso ocorrer?
Sempre falei que voltei para o Argentinos porque queria ajudar o time no momento que eles precisavam. Foi o clube em que eu nasci. Sempre falo, sempre vou escutar os times brasileiros, tenho um carinho especial pelas pessoas do Brasil. Muitos gostam de mim, sempre vou escutar. Agora não posso falar, não gosto de falar os times que me querem. Sempre estão ligando para falar. Não sei o que vai acontecer, sempre falo que vou sempre deixar as portas abertas para o futebol brasileiro. Gosto muito do povo.
Quantos anos mais o Barrios vai jogar?
Graças a Deus estou muito bem fisicamente, acho que vou jogar mais alguns anos. Tive fazendo gols, é o que mais gosto, quando eu faço gol, fico feliz. Acho que Barrios tem muitos anos ainda.
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