
Frank Augstein/AP
Jogando no Mineirão, o Brasil viu o sonho do hexa em casa ser esmagado pela Alemanha, ao ser goleado por 7 a 1.
O torcedor brasileiro ainda busca explicações para a 'pane' de 6 minutos que afundou a seleção na Copa do Mundo diante da Alemanha, em jogo válido pela semifinal da competição, no Mineirão, em Belo Horizonte, dia 8 de julho. Diante de um rival que todos já sabiam de antemão ser mais forte, o Brasil amargou sua mais vexatória derrota em Mundiais, e pior, dentro de casa.
Os 7 a 1 diante da Alemanha, que precisou de apenas 45 minutos para fazer cinco gols, humilhar o time pentacampeão e virar de pernas para o ar a história recente do futebol brasileiro, completa nesta quinta-feira 100 dias. Parece que foi ontem quando milhares de torcedores deixaram o Mineirão, e milhões Brasil afora, sem saber ao certo o que havia acontecido.
A 'pane' foi pano para manga de muitas discussões e fóruns após o torneio, quando o Brasil foi socado de vez diante da Holanda (3 a 0) na disputa do terceiro lugar, no Mané Garrincha, em Brasília. Chegou-se à conclusão de que tudo precisava ser mudado, destituído, reinventado. Passados esses 100 dias, o Estado aponta cinco caminhos que a seleção tomou.
1. Demissão de toda a comissão técnica
Para justificar o fracasso da equipe na Copa do Mundo, o presidente da CBF, José Maria Marin, e seu vice-eleito Marco Polo del Nero, demitiu todos os membros da comissão técnica, de Felipão ao diretor de comunicação, Rodrigo Paiva. Não ficou um para contar a história. A ordem era repassas o futebol a limpo, buscando no algoz o caminho perdido do sucesso.
2. Reformulação com Dunga
Para o lugar de Felipão, muitos nomes foram especulados, alguns estrangeiros, como Pep Guardiola, mas a CBF entregou a seleção nas mãos de Dunga, parceiro do novo coordenador técnico, Gilmar Rinaldi. Dunga comandou o Brasil na Copa da África do Sul, quando o time foi eliminado pela Holanda, em Port Elizabeth, após derrota de 2 a 1. Naquela ocasião, Dunga tinha em Felipe Melo seu exemplo de 'guerreiro'. Em quatro jogos de sua nova era, contra Colômbia, Equador, Argentina e Japão, Dunga venceu todos.
3. A nova cara da seleção
Dunga se cercou dos jogadores que confia. Mudou de sete a oito atletas que estavam no grupo da Copa do Mundo. Deu a camisa 1 para Jefferson e começou a testar algumas promessas, como Philippe Coutinho. Chamou também os jogadores do Cruzeiro, como Ricardo Goulart, mas surpreendeu ao trazer de volta para a seleção os 'veteranos' Robinho e Kaká, que estão bem em seus times, Santos e São Paulo, respectivamente, mas que dificilmente chegarão à Copa de 2018.
4. Seleção principal e olímpica
A CBF tratou de trabalhar de forma oficial com duas seleções, a principal, sob o comando de Dunga, e a olímpica, entregue para Alexandre Gallo, que será o treinador do time nacional na Rio 2016. A decisão visa aprimorar e entrosar o time que disputará o ouro nos Jogos. As duas equipes estão em atividade constante. E os treinadores viraram parceiros.
5. O Brasil dos 7 a 1 mudou pouco
Ainda é cedo, na verdade, para medir quanto o Brasil mudou em campo após a surra para a Alemanha. O futebol brasileiro passou e passa por fóruns de discussão, mas de prático pouco se viu em relação ao desempenho da seleção. Dunga ganhou os quatro jogos que fez, um deles diante da Argentina. A defesa e o meio de campo estão mais compactados, com mais velocidade na recomposição atrás da linha da bola. Os meias não guardam mais posição em campo. Neymar ainda é o cara. E Tardelli, trazido como falso 9, tem um começo bom. De resto, tudo parece muito igual.
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O torcedor brasileiro ainda busca explicações para a 'pane' de 6 minutos que afundou a seleção na Copa do Mundo diante da Alemanha, em jogo válido pela semifinal da competição, no Mineirão, em Belo Horizonte, dia 8 de julho. Diante de um rival que todos já sabiam de antemão ser mais forte, o Brasil amargou sua mais vexatória derrota em Mundiais, e pior, dentro de casa.
Os 7 a 1 diante da Alemanha, que precisou de apenas 45 minutos para fazer cinco gols, humilhar o time pentacampeão e virar de pernas para o ar a história recente do futebol brasileiro, completa nesta quinta-feira 100 dias. Parece que foi ontem quando milhares de torcedores deixaram o Mineirão, e milhões Brasil afora, sem saber ao certo o que havia acontecido.
A 'pane' foi pano para manga de muitas discussões e fóruns após o torneio, quando o Brasil foi socado de vez diante da Holanda (3 a 0) na disputa do terceiro lugar, no Mané Garrincha, em Brasília. Chegou-se à conclusão de que tudo precisava ser mudado, destituído, reinventado. Passados esses 100 dias, o Estado aponta cinco caminhos que a seleção tomou.
1. Demissão de toda a comissão técnica
Para justificar o fracasso da equipe na Copa do Mundo, o presidente da CBF, José Maria Marin, e seu vice-eleito Marco Polo del Nero, demitiu todos os membros da comissão técnica, de Felipão ao diretor de comunicação, Rodrigo Paiva. Não ficou um para contar a história. A ordem era repassas o futebol a limpo, buscando no algoz o caminho perdido do sucesso.
2. Reformulação com Dunga
Para o lugar de Felipão, muitos nomes foram especulados, alguns estrangeiros, como Pep Guardiola, mas a CBF entregou a seleção nas mãos de Dunga, parceiro do novo coordenador técnico, Gilmar Rinaldi. Dunga comandou o Brasil na Copa da África do Sul, quando o time foi eliminado pela Holanda, em Port Elizabeth, após derrota de 2 a 1. Naquela ocasião, Dunga tinha em Felipe Melo seu exemplo de 'guerreiro'. Em quatro jogos de sua nova era, contra Colômbia, Equador, Argentina e Japão, Dunga venceu todos.
3. A nova cara da seleção
Dunga se cercou dos jogadores que confia. Mudou de sete a oito atletas que estavam no grupo da Copa do Mundo. Deu a camisa 1 para Jefferson e começou a testar algumas promessas, como Philippe Coutinho. Chamou também os jogadores do Cruzeiro, como Ricardo Goulart, mas surpreendeu ao trazer de volta para a seleção os 'veteranos' Robinho e Kaká, que estão bem em seus times, Santos e São Paulo, respectivamente, mas que dificilmente chegarão à Copa de 2018.
4. Seleção principal e olímpica
A CBF tratou de trabalhar de forma oficial com duas seleções, a principal, sob o comando de Dunga, e a olímpica, entregue para Alexandre Gallo, que será o treinador do time nacional na Rio 2016. A decisão visa aprimorar e entrosar o time que disputará o ouro nos Jogos. As duas equipes estão em atividade constante. E os treinadores viraram parceiros.
5. O Brasil dos 7 a 1 mudou pouco
Ainda é cedo, na verdade, para medir quanto o Brasil mudou em campo após a surra para a Alemanha. O futebol brasileiro passou e passa por fóruns de discussão, mas de prático pouco se viu em relação ao desempenho da seleção. Dunga ganhou os quatro jogos que fez, um deles diante da Argentina. A defesa e o meio de campo estão mais compactados, com mais velocidade na recomposição atrás da linha da bola. Os meias não guardam mais posição em campo. Neymar ainda é o cara. E Tardelli, trazido como falso 9, tem um começo bom. De resto, tudo parece muito igual.
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