A fórmula que gerou Arthur também pode dar ao Grêmio o seu sucessor

Renato prevê crescimento ainda maior de Arthur como jogador quando o volante passar a atuar no Barcelona. O mesmo pode ser dito de Matheus Henrique, garoto de 20 anos, que se candidata a uma vaga no Grêmio.



É preciso lembrar que Arthur, hoje uma unanimidade, precisou forjar o seu caminho no Grêmio. Em 2017, até virar titular, cavava espaço nos jogos do time reserva pela Primeira Liga e mesmo na Libertadores, contra o Guaraní do Paraguai. Mesmo quando entrou de vez no time, discutia-se se atuava melhor como volante ou meia. Foi substituído em seis de seus primeiros sete jogos. Só seguiu porque seu talento se impôs.

Matheus Henrique teve um bom início de Gauchão, mesmo no frágil time de transição montado por César Bueno. Quando os titulares voltaram, desceu um degrau, até ser chamado de volta por Renato para o grupo de cima. É lógico deduzir que, se foi bem em um time fraco, como o de transição, crescerá em uma equipe afirmada.

Renato pretende observá-lo em jogos do Brasileirão. Sinaliza que preservará o garoto das fogueiras da Copa do Brasil e da Libertadores. Talento, porém, não espera hora para aflorar.

Matheus precisará colher da convivência com Geromel, Kannemann, Maicon, Luan e Everton o mesmo ensinamento que Arthur conseguirá ao lado de gente como Messi e Suárez. Se aprender com os novos professores, Matheus atropela os concorrentes e, quem sabe, repete a trajetória de Arthur.

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