O imaginário dos gremistas sempre deve ter sonhado com a possibilidade de ver grandes jogadores históricos, mas de épocas diferentes, lado a lado em uma mesma equipe. Em 1995, isso se tornou realidade por 45 minutos. Foi quando um dos - senão o maior - técnico da história do Grêmio comandou o maior ídolo do clube. Luiz Felipe Scolari teve Renato Gaúcho sob seu comando na vitória por 2 a 0 sobre o Flamengo, no dia 4 de julho, na Copa dos Campeões Mundiais, uma única vez. Estarão frente a frente, no duelo entre Tricolor e Palmeiras, no Pacaembu, às 16h de domingo.
Os dois ícones da história gremista tiveram um breve contato, mas Renato já mostrou a que veio ao se atrasar para a preleção antes do jogo. Na época jogador do Fluminense, o ídolo tricolor era o “convidado” a integrar o elenco por ostentar o título mundial pelo Grêmio, em 83. Dez dias após o gol de barriga no Fla-Flu da final do Carioca de 95, Renato superou a ressaca dos excessos da comemoração e foi para Brasília para entrar em campo por 35 minutos.
- Lembro que era um jogo meio festivo, amistoso, não tinha aquela seriedade de sempre. O Felipão brincou com o Renato, pelo que me recordo, de ver se ele ia resolver mesmo, se ia ser tudo aquilo. Renato era o melhor. Como treinador, o Renato é bárbaro também. Mas o Felipão tem todos os títulos, mais experiência. Mas o Renato tem capacidade para vencer o Felipão domingo e também chegar ao mesmo patamar na história do Grêmio - comentou o vice de futebol da época, Luiz Carlos Silveira Martins, o Cacalo, responsável por contratar Felipão em 1993, ao GloboEsporte.com.
Em algumas fichas desta partida, inclusive Mazaropi, goleiro campeão com Renato em 1983, aparece como treinador. Ele também era convidado a participar, mas o próprio confirma que Felipão foi quem comandou a equipe.
Formou-se, então, um trio de ataque de respeito. A dobradinha Paulo Nunes e Jardel ganhou a companhia de Renato. Os três se entenderam muito bem, basta ver o lance do primeiro gol: Paulo Nunes aciona Renato, recebe de calcanhar de volta e lança o hoje técnico. O eterno camisa 7 - que, por sinal, fez o "Diabo Loiro" vestir a camisa 10 - colocou na cabeça do centroavante, com um passe na medida. Depois, Jardel faz um golaço ao tentar retribuir o ídolo e encobrir Roger, na época na meta do Flamengo.
- Jogada ensaiada, dentro do hotel, minha e do Jardel - sorriu Renato ao deixar o gramado, cercado por jornalistas.
Nos bastidores, a personalidade de Renato extrapolou as regras de Felipão, até porque o clima já era mais descontraído. O atacante, grande “astro”, chegou atrasado na preleção. Foi esperado com paciência de Jó por Felipão e os companheiros, caso relatado ao GloboEsporte.com por Luiz Carlos Goiano, então volante. E o bom humor afiado na ponta da língua, turbinado pelo gol de barriga decisivo no Carioca de 95. A partida aconteceu poucos dias depois de Renato ter vestido a roupa de "Rei do Rio" para o jornal O Globo. E contou com novo duelo com Romário, então no Flamengo.
Pode ficar tranquilo, Felipe, estou acostumado a ganhar deles (Flamengo) - disse Renato, conforme o relato de Goiano.
- Estávamos todos reunidos e faltava só o Renato. Chegou atrasado na palestra, todos esperando... Ele era a figura do time.
O astro. O convidado especial. Chegou atrasado um tempo e o Felipe iniciou assim que ele chegou, começou a falar do time, da importância do jogo, da seriedade necessária. E falou para o Renato: “você é o nosso convidado, é muito bem-vindo. Mas vou falar, quero o Renato de Bento (Gonçalves, onde começou a jogar no Esportivo), que era padeiro, aquele Renato”. Aí ele virou: “Felipe, esse você não vai ter mais, mas pode ficar tranquilo que estou acostumado a ganhar deles. Pode contar comigo, pode ficar tranquilo”. E foi o que aconteceu - ri Goiano.
No histórico de duelos, Felipão e Renato se encontraram apenas uma vez, justamente no comando das mesmas equipes atuais. Em 2010, no dia do aniversário do Grêmio, o Verdão arrancou uma vitória por 2 a 1 em pleno Olímpico.

Ambos ídolos do Grêmio, Renato e Felipão contabilizam um título de Libertadores - 2017 e 95, respectivamente - e de Copa do Brasil - 2016 e 94 - cada no comando do clube, embora o experiente treinador tenha também a conquista do Brasileiro de 96. Marcaram épocas diferentes no Tricolor e alimentam a idolatria a partir das taças. Hoje comandam os semifinalistas da Libertadores e se enfrentam em uma briga pelas primeiras posições do Brasileirão. Atualmente, os gaúchos ocupam o quinto lugar, com 51 pontos, cinco atrás do Verdão, líder da competição.
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- Lembro que era um jogo meio festivo, amistoso, não tinha aquela seriedade de sempre. O Felipão brincou com o Renato, pelo que me recordo, de ver se ele ia resolver mesmo, se ia ser tudo aquilo. Renato era o melhor. Como treinador, o Renato é bárbaro também. Mas o Felipão tem todos os títulos, mais experiência. Mas o Renato tem capacidade para vencer o Felipão domingo e também chegar ao mesmo patamar na história do Grêmio - comentou o vice de futebol da época, Luiz Carlos Silveira Martins, o Cacalo, responsável por contratar Felipão em 1993, ao GloboEsporte.com.
Em algumas fichas desta partida, inclusive Mazaropi, goleiro campeão com Renato em 1983, aparece como treinador. Ele também era convidado a participar, mas o próprio confirma que Felipão foi quem comandou a equipe.
Formou-se, então, um trio de ataque de respeito. A dobradinha Paulo Nunes e Jardel ganhou a companhia de Renato. Os três se entenderam muito bem, basta ver o lance do primeiro gol: Paulo Nunes aciona Renato, recebe de calcanhar de volta e lança o hoje técnico. O eterno camisa 7 - que, por sinal, fez o "Diabo Loiro" vestir a camisa 10 - colocou na cabeça do centroavante, com um passe na medida. Depois, Jardel faz um golaço ao tentar retribuir o ídolo e encobrir Roger, na época na meta do Flamengo.
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No histórico de duelos, Felipão e Renato se encontraram apenas uma vez, justamente no comando das mesmas equipes atuais. Em 2010, no dia do aniversário do Grêmio, o Verdão arrancou uma vitória por 2 a 1 em pleno Olímpico.

Ambos ídolos do Grêmio, Renato e Felipão contabilizam um título de Libertadores - 2017 e 95, respectivamente - e de Copa do Brasil - 2016 e 94 - cada no comando do clube, embora o experiente treinador tenha também a conquista do Brasileiro de 96. Marcaram épocas diferentes no Tricolor e alimentam a idolatria a partir das taças. Hoje comandam os semifinalistas da Libertadores e se enfrentam em uma briga pelas primeiras posições do Brasileirão. Atualmente, os gaúchos ocupam o quinto lugar, com 51 pontos, cinco atrás do Verdão, líder da competição.
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