Os desafios de Romildo Bolzan

Romildo Bolzan é o novo presidente do Grêmio / Divulgação

Romildo Bolzan assume a presidência do Grêmio na próxima quarta-feira, logo após o time fechar a sua participação no Campeonato Brasileiro na sétima posição e sem uma das vagas na próxima edição da Libertadores.

Também por conta disso, o novo mandatário tricolor deve encarar um início de administração com pouco dinheiro em caixa, entre outros problemas que podem ser conferidos abaixo:

1 – Redução de custos

A folha salarial terá de ser reduzida em 30%, ficando na casa de R$ 5 milhões por mês. Jogadores com altos salários ou que o clube tenha que adquirir seus direitos, como Dudu, Zé Roberto e Alán Ruiz, não ficarão. Pedro Geromel tem futuro incerto.

2 – Montagem do time

Com pouco dinheiro e sem a vitrine da Libertadores, as contratações serão módicas e de pouco impacto. A intenção é montar um time bom, barato e com muitos jogadores da base, tendo como espelho a equipe campeã da Copa do Brasil em 1994. O nome mais próximo de ser contratado é o meia Douglas, que já passou pelo Grêmio e disputou a Série B deste ano pelo Vasco.

3 – Receitas

Sem a Libertadores, novas receitas precisam ser criadas. A saída será vender jogadores. Barcos pode ser o primeiro a partir rumo ao México. Jogadores jovens como Luan e o volante Wallace podem ser negociados para fazer caixa.

4 – Departamento de futebol

O ex-presidente Duda Kroeff foi anunciado ao lado do presidente Fábio Koff para comandar o departamento de futebol gremista. Duda, entretanto, não seguirá trabalhando no grupo e um novo nome para função precisa ser encontrado.

5 – Compra da Arena

A compra da gestão do estádio foi considerada durante a campanha como o cerne para o crescimento econômico do clube. Porém, a Arena ainda não foi adquirida e as negociações estagnaram após o envolvimento da OAS na Operação Lava Jato.

Arena Grêmio ainda não foi adquirida pelo clube. Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA



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