Marcelo Grohe foi um dos responsáveis pela segurança defensiva (Foto: Getty Images)
O rendimento do Grêmio nesta edição do Brasileirão pode servir como case de sucesso e fracasso ao mesmo tempo. Com o empate em 1 a 1 diante do Flamengo na última rodada, o Tricolor encerrou a competição com os melhores números defensivos desde a implantação dos pontos corridos no molde com 20 clubes, a partir de 2006. Por outro lado, fecha com o pior desempenho diante dos goleiros adversários, no mesmo período.

Os números saltam aos olhos pelo antagonismo. Foram apenas 24 gols sofridos, mas 35 anotados. Se o clube ficou 20 jogos sem ver Marcelo Grohe ser vazado, também sofreu com a pontaria em 15 confrontos sem balançar as redes. São esses os números que o GloboEsporte.com desmembra a seguir.
Defesa segura
Em se tratando de consistência defensiva, o Grêmio sobrou. O time tricolor sofreu apenas 24 gols em 38 rodadas – média de 0,63 por jogo. Antes, o melhor desempenho tricolor havia ocorrido em 2012, quando encerrou o Brasileirão com a melhor defesa (junto com o Fluminense), com 33 tentos sofridos.

Até então, o São Paulo é o clube com melhor desempenho no quesito em um nacional. No Brasileirão de 2007, o Tricolor paulista levou apenas 19 gols em 38 rodadas na conquista do título – média de 0,5 por partida. Outra campanha destacada foi a do Corinthians no ano passado, com apenas 22 sofridos.
A superioridade defensiva do Grêmio repercutiu diretamente no prêmio Troféu Armando Nogueira. Com regularidade como característica, Marcelo Grohe, Rhodolfo e Zé Roberto entraram para a lista de melhores da competição na eleição realizada pelo GloboEsporte.com.
Grohe fez história na competição ao permanecer 804 minutos sem ser vazado. Atingiu o quinto maior tempo de todas edições do Brasileirão, atrás de Jairo (1.132 minutos), Leão (1.057), Rogério Ceni (988) e Acácio (915). As boas atuações geraram atenção de Dunga e convocação para a Seleção.
- Esperamos fazer um 2015 melhor e vamos descansar nas férias para voltar bem no ano que vem - projetou Grohe, em entrevista coletiva recente.

Se a defesa empolgou, o ataque ficou muito aquém de acompanhar o ritmo. Em 38 confrontos, foram anotados 36 gols, o que representa média de 0,94 a cada 90 minutos. A ineficácia fez com que a equipe não balançasse as redes adversárias em 15 partidas.
Desde 2006, o Tricolor nunca tinha encerrado a competição sem ultrapassar a casa dos 40 gols marcados. Até então, o pior desempenho ofensivo havia sido na temporada passada, quando havia balançado as redes 42 vezes. Foi o suficiente, entretanto, para a campanha vice-campeã com Renato no comando.
As estatísticas ofensivas ainda apontaram dependência absoluta de Barcos. Dos 36 gols anotados, 14 foram do argentino. Ou seja, o Pirata foi responsável por 40% dos gols do Grêmio no Brasileirão. Sem proposta oficial, o centroavante tende a permanecer no tricolor.
Barcos foi o artilheiro gremista no Brasileirão (Foto: Wesley Santos / Ag. Press Digital)
Embora números tão antagônicos, o saldo de gols gremista foi positivo: 12. Nesse balanço, somente ficou atrás de Cruzeiro (29), São Paulo e Corinthians (19), Fluminense (16) e Atlético-MG (13).
Mesmo assim, os dados apontam uma distância oceânica de dois setores fundamentais para a equipe. É provável que essa a falta de equilíbrio tenha sido o principal vilão por um lugar na Libertadores em 2015. Terminou em sétimo lugar, com 61 pontos, e vai disputar a Copa do Brasil e a Sul-Americana, além do Gauchão e do Brasileirão nesta próxima temporada.
A direção trabalha para reforçar o grupo, sob o comando do novo presidente, Romildo Bolzan Júnior. Com cautela e de olho nas finanças, o clube aproveitará diversos garotos da base e foca em contratações pontuais para a equipe titular. Uma delas é a volta do meia Douglas, já confirmado, além de dois laterais, um esquerdo e um direito, que ainda não foram anunciados. Dudu e Zé Roberto já se despediram do Grêmio. Além disso, Pará se encaminha para o Flamengo.
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O rendimento do Grêmio nesta edição do Brasileirão pode servir como case de sucesso e fracasso ao mesmo tempo. Com o empate em 1 a 1 diante do Flamengo na última rodada, o Tricolor encerrou a competição com os melhores números defensivos desde a implantação dos pontos corridos no molde com 20 clubes, a partir de 2006. Por outro lado, fecha com o pior desempenho diante dos goleiros adversários, no mesmo período.

Os números saltam aos olhos pelo antagonismo. Foram apenas 24 gols sofridos, mas 35 anotados. Se o clube ficou 20 jogos sem ver Marcelo Grohe ser vazado, também sofreu com a pontaria em 15 confrontos sem balançar as redes. São esses os números que o GloboEsporte.com desmembra a seguir.
Defesa segura
Em se tratando de consistência defensiva, o Grêmio sobrou. O time tricolor sofreu apenas 24 gols em 38 rodadas – média de 0,63 por jogo. Antes, o melhor desempenho tricolor havia ocorrido em 2012, quando encerrou o Brasileirão com a melhor defesa (junto com o Fluminense), com 33 tentos sofridos.

Até então, o São Paulo é o clube com melhor desempenho no quesito em um nacional. No Brasileirão de 2007, o Tricolor paulista levou apenas 19 gols em 38 rodadas na conquista do título – média de 0,5 por partida. Outra campanha destacada foi a do Corinthians no ano passado, com apenas 22 sofridos.
A superioridade defensiva do Grêmio repercutiu diretamente no prêmio Troféu Armando Nogueira. Com regularidade como característica, Marcelo Grohe, Rhodolfo e Zé Roberto entraram para a lista de melhores da competição na eleição realizada pelo GloboEsporte.com.
Grohe fez história na competição ao permanecer 804 minutos sem ser vazado. Atingiu o quinto maior tempo de todas edições do Brasileirão, atrás de Jairo (1.132 minutos), Leão (1.057), Rogério Ceni (988) e Acácio (915). As boas atuações geraram atenção de Dunga e convocação para a Seleção.
- Esperamos fazer um 2015 melhor e vamos descansar nas férias para voltar bem no ano que vem - projetou Grohe, em entrevista coletiva recente.

Se a defesa empolgou, o ataque ficou muito aquém de acompanhar o ritmo. Em 38 confrontos, foram anotados 36 gols, o que representa média de 0,94 a cada 90 minutos. A ineficácia fez com que a equipe não balançasse as redes adversárias em 15 partidas.
Desde 2006, o Tricolor nunca tinha encerrado a competição sem ultrapassar a casa dos 40 gols marcados. Até então, o pior desempenho ofensivo havia sido na temporada passada, quando havia balançado as redes 42 vezes. Foi o suficiente, entretanto, para a campanha vice-campeã com Renato no comando.
As estatísticas ofensivas ainda apontaram dependência absoluta de Barcos. Dos 36 gols anotados, 14 foram do argentino. Ou seja, o Pirata foi responsável por 40% dos gols do Grêmio no Brasileirão. Sem proposta oficial, o centroavante tende a permanecer no tricolor.
Barcos foi o artilheiro gremista no Brasileirão (Foto: Wesley Santos / Ag. Press Digital)Embora números tão antagônicos, o saldo de gols gremista foi positivo: 12. Nesse balanço, somente ficou atrás de Cruzeiro (29), São Paulo e Corinthians (19), Fluminense (16) e Atlético-MG (13).
Mesmo assim, os dados apontam uma distância oceânica de dois setores fundamentais para a equipe. É provável que essa a falta de equilíbrio tenha sido o principal vilão por um lugar na Libertadores em 2015. Terminou em sétimo lugar, com 61 pontos, e vai disputar a Copa do Brasil e a Sul-Americana, além do Gauchão e do Brasileirão nesta próxima temporada.
A direção trabalha para reforçar o grupo, sob o comando do novo presidente, Romildo Bolzan Júnior. Com cautela e de olho nas finanças, o clube aproveitará diversos garotos da base e foca em contratações pontuais para a equipe titular. Uma delas é a volta do meia Douglas, já confirmado, além de dois laterais, um esquerdo e um direito, que ainda não foram anunciados. Dudu e Zé Roberto já se despediram do Grêmio. Além disso, Pará se encaminha para o Flamengo.
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