
Romildo Bolzan Fábio Koff Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)
Presidente eleito para o biênio 2015/16, Romildo Bolzan Jr. não abre mão de disputar títulos e de formar equipes competitivas em seu mandato pelo Grêmio. Mas almeja, acima de tudo, encaminhar o equilíbrio nas finanças para ter como principal legado no cargo as contas em dia. O termo austeridade surge como mantra da diretoria, seja ao vasculhar o mercado por reforços cirúrgicos ou ao buscar enxugar os gastos com futebol. A estratégia pode ou não render frutos ao clube, mas uma certeza se avizinha ainda em 2014: o principal compromisso da atual gestão diz respeito à situação financeira. A preocupação tem presença constante nos discursos dos dirigentes e até mesmo no discurso de posse do mandatário, em dezembro.
- O clube precisa fazer enfrentamentos? Estamos dispostos ao enfrentamento. O clube precisa fazer mudanças? Estamos dispostos a fazer mudanças. O clube precisa tomar atitudes? Estamos dispostos a tomá-las. Os enfrentamentos já foram definidos em reuniões prévias, com a participação do conselho. É um conceito. Não tem o detalhamento das medidas, mas o conceito é o da austeridade. A busca do equilíbrio e econômico do clube - ponderou Bolzan Jr.
O panorama para o futuro esboça ainda uma dívida que alcançou R$ 276 milhões em 2013, segundo a análise de Almir Somoggi, e o processo de renegociação do contrato da Arena, principal carro-chefe de sua candidatura. Com a suplementação orçamentária de 8% aprovada - cerca de R$ 17 milhões - o orçamento gremista para 2015 gira em torno de R$ 223 mi.
Mesmo antes de assumir, Bolzan Jr. já se deparou com uma perda imensurável em seu primeiro ano de gestão. Sem obter a vaga na Libertadores de 2015, o clube extinguiu as chances de faturar até R$ 15 milhões com cotas de televisão, em caso de um avanço à final. O Tricolor assume como meta reduzir a folha salarial de R$ 6,5 milhões para R$ 5 milhões. Tal cenário exige uma mudança na fotografia do elenco para 2015 e limita os investimentos em reforços, limitados a três: o já contratado sem custos Douglas, único pedido de Felipão, e dois laterais, todos com o menor gasto possível.
Peças importantes em 2014, Dudu e Zé Roberto não tiveram o vínculo renovado. Pará tem sua saída encaminhada ao Flamengo para sanar dívida. Fernandinho, contratado por 2 milhões de euros ao Al-Jazira, em julho, é tratado como jogador de visibilidade no mercado e pode ser negociado em caso de proposta muito boa. É preciso ainda solucionar pendências com atletas que retornam de empréstimo e têm alto custo salarial, como Kleber, que deve ser vendido ao exterior ou ser liberado de vínculo, e Marcelo Moreno, com futuro incerto. De acordo com Bolzan Jr., o Grêmio precisa faturar R$ 40 milhões para iniciar bem a temporada. Luan é o fruto a ser vendido por um valor entre 10 e 11 milhões de euros.
Assinatura do contrato da Arena é meta para 2015 (Foto: Drone Service Brasil / DVG)
O novo mandatário é o primeiro a despachar seus encargos da Arena. O novo estádio, por sinal, é um dos principais entraves para alavancar o faturamento gremista. Em meio à política austera, o Tricolor precisará destinar boa parte de suas receitas para cumprir o acordo de compra da Arena - que segue emperrado devido a imbróglios dos empresários da OAS com a operação Lava Jato, da Polícia Federal. A finalização do acordo será tratada por Fábio Koff, presidente responsável pelas tratativas junto à construtora e atual vice de futebol.
No contrato negociado por Koff, o Grêmio vai pagar R$ 24 milhões por ano à construtora OAS - quantia que será parcelada ao longo de seis anos. Nos 14 anos seguintes, haverá queda no valor mensal. Em contrapartida, o clube poderá utilizar, por exemplo, a verba de bilheteria, que não chegou aos cofres nos dois primeiros anos de estádio.
Com o acordo selado, a diretoria dirige seu foco para angariar novos sócios. O Grêmio conta atualmente com 50 mil sócios ativos, sendo que o sonho da direção é o de duplicar o número para arrecadar rendimentos mensais na casa dos R$ 10 milhões.
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- O clube precisa fazer enfrentamentos? Estamos dispostos ao enfrentamento. O clube precisa fazer mudanças? Estamos dispostos a fazer mudanças. O clube precisa tomar atitudes? Estamos dispostos a tomá-las. Os enfrentamentos já foram definidos em reuniões prévias, com a participação do conselho. É um conceito. Não tem o detalhamento das medidas, mas o conceito é o da austeridade. A busca do equilíbrio e econômico do clube - ponderou Bolzan Jr.
O panorama para o futuro esboça ainda uma dívida que alcançou R$ 276 milhões em 2013, segundo a análise de Almir Somoggi, e o processo de renegociação do contrato da Arena, principal carro-chefe de sua candidatura. Com a suplementação orçamentária de 8% aprovada - cerca de R$ 17 milhões - o orçamento gremista para 2015 gira em torno de R$ 223 mi.
Mesmo antes de assumir, Bolzan Jr. já se deparou com uma perda imensurável em seu primeiro ano de gestão. Sem obter a vaga na Libertadores de 2015, o clube extinguiu as chances de faturar até R$ 15 milhões com cotas de televisão, em caso de um avanço à final. O Tricolor assume como meta reduzir a folha salarial de R$ 6,5 milhões para R$ 5 milhões. Tal cenário exige uma mudança na fotografia do elenco para 2015 e limita os investimentos em reforços, limitados a três: o já contratado sem custos Douglas, único pedido de Felipão, e dois laterais, todos com o menor gasto possível.
Peças importantes em 2014, Dudu e Zé Roberto não tiveram o vínculo renovado. Pará tem sua saída encaminhada ao Flamengo para sanar dívida. Fernandinho, contratado por 2 milhões de euros ao Al-Jazira, em julho, é tratado como jogador de visibilidade no mercado e pode ser negociado em caso de proposta muito boa. É preciso ainda solucionar pendências com atletas que retornam de empréstimo e têm alto custo salarial, como Kleber, que deve ser vendido ao exterior ou ser liberado de vínculo, e Marcelo Moreno, com futuro incerto. De acordo com Bolzan Jr., o Grêmio precisa faturar R$ 40 milhões para iniciar bem a temporada. Luan é o fruto a ser vendido por um valor entre 10 e 11 milhões de euros.

O novo mandatário é o primeiro a despachar seus encargos da Arena. O novo estádio, por sinal, é um dos principais entraves para alavancar o faturamento gremista. Em meio à política austera, o Tricolor precisará destinar boa parte de suas receitas para cumprir o acordo de compra da Arena - que segue emperrado devido a imbróglios dos empresários da OAS com a operação Lava Jato, da Polícia Federal. A finalização do acordo será tratada por Fábio Koff, presidente responsável pelas tratativas junto à construtora e atual vice de futebol.
No contrato negociado por Koff, o Grêmio vai pagar R$ 24 milhões por ano à construtora OAS - quantia que será parcelada ao longo de seis anos. Nos 14 anos seguintes, haverá queda no valor mensal. Em contrapartida, o clube poderá utilizar, por exemplo, a verba de bilheteria, que não chegou aos cofres nos dois primeiros anos de estádio.
Com o acordo selado, a diretoria dirige seu foco para angariar novos sócios. O Grêmio conta atualmente com 50 mil sócios ativos, sendo que o sonho da direção é o de duplicar o número para arrecadar rendimentos mensais na casa dos R$ 10 milhões.
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