O Grêmio promete que o técnico Renato Gaúcho fará o curso para obter a licença requerida pela CBF para os treinadores em fevereiro. A afirmação foi dada pelo presidente Romildo Bolzan Júnior em entrevista ao GloboEsporte.com e RBS TV na tarde desta quinta-feira.
Renato está matriculado nas aulas para receber a Licença Pro, mas marcou presença somente uma vez, há uma semana. De férias no Rio de Janeiro, onde também ocorre o curso, o comandante gremista declarou que não abriria mão do descanso para participar do evento. Segundo ele, haveria um acordo com a CBF sobre sua participação.
Durante esta semana, em entrevista à Rádio Itatiaia, o coordenador da CBF Academy e professor do curso, Osvaldo Torres, disse que Renato não tem a frequência necessária para ser aprovado e que isso poderia impedi-lo de comandar o Grêmio no Campeonato Brasileiro de 2019.
Leia também :Grêmio espera até sexta por respostas de Léo Moura e Cícero
– O Grêmio é subscritor desta questão de aperfeiçoamento dos técnicos. O Renato tinha combinado uma situação, acabou dando problema. Fará o curso em fevereiro, se comprometeu a fazer na primeira oportunidade que tiver. Conciliado tudo isso, vamos em frente – declarou Romildo Bolzan Júnior.
O clube passou a tratar do assunto diretamente com a confederação e mantém a confiança de que seu treinador irá cumprir todos os requisitos necessários. No entanto, Renato fará as aulas para a Licença A, e não a Pro – as duas permitem trabalhar na Série A. O primeiro módulo será entre os dias 15 e 24 de fevereiro – o Gauchão começa no dia 20.
– Seu descanso é merecido, assim como a obrigação de fazer o curso acontecerá. Faz parte de um requisito funcional e de credencial para exercer a profissão. Pode não ser agora, será depois, e acho que a CBF vai ter a compreensão exata disso tudo – completa Bolzan.
O que diz o manual
Com a matrícula no curso, mesmo sem ter a licença, o treinador cumpririria o requisito previsto no Manual de Licenciamento da CBF. O documento traz no capítulo 3 (Critérios Desportivos), na página 11, na parte dedicada a treinadores, uma brecha que permitiria a Renato treinar o Grêmio em 2019, mesmo sem a obtenção da licença:
"Para fins de esclarecimento, neste momento não será necessário o envio de informações adicionais sobre os treinadores das equipes principais, uma vez que todos os treinadores da Série A já mantêm o registro, junto à CBF, de seus respectivos contratos de trabalho. De todo modo, é importante destacar que, a partir de 2019, todos os treinadores das equipes principais deverão apresentar a Licença Honorária, Licença PRO ou Licença A para treinadores emitida pela CBF, ou, então, estar matriculados no curso para obtenção de licença."
Os tipos de licenças
As licenças A, Pro ou honorária serão obrigatórias para os treinadores trabalharem nas equipes profissionais na Série A em 2019. Por isso a corrida de vários profissionais para a sala de aula. A CBF Academy concedeu licenças honorárias para treinador com serviços prestados no futebol com títulos de relevância. No entanto, a licença é reservada a treinadores com mais 60 anos – Renato completou 56 em setembro deste ano e não se encaixaria no quesito.
Licença Honorária: concedida a treinadores com mais de 60 anos e que somam, no mínimo, 50 pontos segundo critérios previstos na Convenção da Conmebol de 2016.
Licença Pro: para treinadores que desejam dirigir times profissionais e possuem a Licença A ou convidados.
Licença A: para treinadores que desejam digirir equipes profissionais e possuem a licença B ou têm cinco anos de experiência em times profissionais.
Licença B: para treinadores que querem atuar nas categorias de base e possuem a licença C ou somam sete anos como jogador profissional ou cinco anos como treinador de base.
Licença C: para treinadores ou professores que querem atuar em escolas de iniciação para crianças e adolescentes.
Além da idade, para conceder a licença honorária, a CBF também usa um ranking com uma pontuação definida pela Conmebol, com mínimo de 50 pontos para ganhar o documento. Pelos critérios colocados pela entidade, Renato acumula 69 pontos conquistados. Por isso, foi convidado para participar da turma da licença Pro mesmo sem ter qualquer licença anterior.
A turma que iniciou o curso da licença Pro na semana passada conta como nomes como o atual e ex-técnicos da Seleção, Tite, Mano Menezes e Dunga, entre outros profissionais renomados do futebol brasileiro. O curso é dividido em vários módulos e custa cerca de R$ 19 mil.
Grêmio, Renato Portaluppi, CBF
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Renato está matriculado nas aulas para receber a Licença Pro, mas marcou presença somente uma vez, há uma semana. De férias no Rio de Janeiro, onde também ocorre o curso, o comandante gremista declarou que não abriria mão do descanso para participar do evento. Segundo ele, haveria um acordo com a CBF sobre sua participação.
Durante esta semana, em entrevista à Rádio Itatiaia, o coordenador da CBF Academy e professor do curso, Osvaldo Torres, disse que Renato não tem a frequência necessária para ser aprovado e que isso poderia impedi-lo de comandar o Grêmio no Campeonato Brasileiro de 2019.
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– O Grêmio é subscritor desta questão de aperfeiçoamento dos técnicos. O Renato tinha combinado uma situação, acabou dando problema. Fará o curso em fevereiro, se comprometeu a fazer na primeira oportunidade que tiver. Conciliado tudo isso, vamos em frente – declarou Romildo Bolzan Júnior.
O clube passou a tratar do assunto diretamente com a confederação e mantém a confiança de que seu treinador irá cumprir todos os requisitos necessários. No entanto, Renato fará as aulas para a Licença A, e não a Pro – as duas permitem trabalhar na Série A. O primeiro módulo será entre os dias 15 e 24 de fevereiro – o Gauchão começa no dia 20.
– Seu descanso é merecido, assim como a obrigação de fazer o curso acontecerá. Faz parte de um requisito funcional e de credencial para exercer a profissão. Pode não ser agora, será depois, e acho que a CBF vai ter a compreensão exata disso tudo – completa Bolzan.
O que diz o manual
Com a matrícula no curso, mesmo sem ter a licença, o treinador cumpririria o requisito previsto no Manual de Licenciamento da CBF. O documento traz no capítulo 3 (Critérios Desportivos), na página 11, na parte dedicada a treinadores, uma brecha que permitiria a Renato treinar o Grêmio em 2019, mesmo sem a obtenção da licença:
"Para fins de esclarecimento, neste momento não será necessário o envio de informações adicionais sobre os treinadores das equipes principais, uma vez que todos os treinadores da Série A já mantêm o registro, junto à CBF, de seus respectivos contratos de trabalho. De todo modo, é importante destacar que, a partir de 2019, todos os treinadores das equipes principais deverão apresentar a Licença Honorária, Licença PRO ou Licença A para treinadores emitida pela CBF, ou, então, estar matriculados no curso para obtenção de licença."
Os tipos de licenças
As licenças A, Pro ou honorária serão obrigatórias para os treinadores trabalharem nas equipes profissionais na Série A em 2019. Por isso a corrida de vários profissionais para a sala de aula. A CBF Academy concedeu licenças honorárias para treinador com serviços prestados no futebol com títulos de relevância. No entanto, a licença é reservada a treinadores com mais 60 anos – Renato completou 56 em setembro deste ano e não se encaixaria no quesito.
Licença Honorária: concedida a treinadores com mais de 60 anos e que somam, no mínimo, 50 pontos segundo critérios previstos na Convenção da Conmebol de 2016.
Licença Pro: para treinadores que desejam dirigir times profissionais e possuem a Licença A ou convidados.
Licença A: para treinadores que desejam digirir equipes profissionais e possuem a licença B ou têm cinco anos de experiência em times profissionais.
Licença B: para treinadores que querem atuar nas categorias de base e possuem a licença C ou somam sete anos como jogador profissional ou cinco anos como treinador de base.
Licença C: para treinadores ou professores que querem atuar em escolas de iniciação para crianças e adolescentes.
Além da idade, para conceder a licença honorária, a CBF também usa um ranking com uma pontuação definida pela Conmebol, com mínimo de 50 pontos para ganhar o documento. Pelos critérios colocados pela entidade, Renato acumula 69 pontos conquistados. Por isso, foi convidado para participar da turma da licença Pro mesmo sem ter qualquer licença anterior.
A turma que iniciou o curso da licença Pro na semana passada conta como nomes como o atual e ex-técnicos da Seleção, Tite, Mano Menezes e Dunga, entre outros profissionais renomados do futebol brasileiro. O curso é dividido em vários módulos e custa cerca de R$ 19 mil.
Grêmio, Renato Portaluppi, CBF
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