
Não é à toa que, mesmo em férias, Marcelo Grohe já se prepara para 2015, com exercícios físicos regrados e cuidadosos. O ano que se avizinha promete ser ainda mais intenso do que fora 2014.
A expectativa é de que, acima de tudo, seja mais especial. Nessa temporada, o goleiro gremista atingiu a maturidade. Conseguiu, enfim, começar do zero como titular e, com a confiança da direção e do elenco, virou avalista da melhor defesa do Brasileirão e da história do Grêmio na era dos pontos corridos. De quebra, amealhou prêmios e foi convocado por Dunga.
Só de listar essas conquistas já falta fôlego. Mas 2015 promete mais. Aos 27 anos, Grohe começará sua primeira temporada como um goleiro firmado e, mais experiente, espera exercer ainda mais sua vocação à liderança. Traça o objetivo de tirar o Grêmio da fila e vencer um título, além de chamar novamente a atenção da Seleção e ser chamado a Copa América. Na vida pessoal, há o filho para nascer no próximo ano. Uma generosa lista de atribuições, que mostram o crescimento do camisa 1. Ele não esconde: seu status hoje é outro. Mudou para melhor.
- Acho que hoje a minha responsabilidade cresceu mesmo. Não só pelo que fiz esse ano, mas pelo que venho demonstrando sempre que tenho sequência. Vejo isso como normal. Acontece com todos os atletas que conseguem um bom rendimento em um ano, porque acaba gerando uma expectativa para o ano seguinte - admite, com ponta de orgulho, ao GloboEsporte.com.
> Confira mais trechos da entrevista:
GloboEsporte.com - Marcelo, qual o balanço que você faz da temporada. Dá para dizer que foi um ano especial para você?
Marcelo Grohe - Dá para dizer, sim. Foi um dos melhores anos da minha carreira. Ao menos individualmente. Coletivamente, a gente não conseguiu atingir os objetivos que queria, mas individualmente eu consegui me sair bem. Foi tentando jogar bem e fazer o melhor para todos que consegui ter essa regularidade interessante. Também veio a Seleção principal. No final do ano, ganhei prêmios importantes, que sempre sonhei em ganhar (Bola de Prata, Armando Nogueira, Troféu Mesa Redonda).
Você foi muito premiado, convocado, mas faltou um título ou a vaga à Libertadores para o Grêmio. Como conviver com a satisfação pessoal e algumas perdas coletivas?
Tem que ter naturalidade. Isso acompanha o jogador desde que ele entra na escolinha. É bom quando você joga bem e ajuda o time, mas é ruim quando não consegue sucesso coletivo, justamente porque o futebol é um esporte coletivo. Conquistar títulos, ter boas campanhas, é para isso que um jogador treina todos os dias, para isso que entra em campo. Quando as coisas não acontecem, temos que ver os motivos.
Há vários momentos marcantes seus na temporada, defesas memoráveis. Você tem algum momento ou defesa que você gostaria de emoldurar se fosse possível, para resumir essa temporada?
Foi aquela defesa contra o Fluminense. Pela dificuldade, a importância do jogo, a qualidade do atacante. O Fred estava bem próximo do gol e cabeceou para baixo. Consegui chegar com força e espalmar. Até ele veio me cumprimentar depois. Acho que essa representa bem a temporada
Você está se aproximando dos 200 jogos neste início de 2015. Pensa em fazer algo especial para celebrar? O que significa isso para você? Você tem uma meta de jogos? Danrlei, por exemplo, passou dos 500.
Sabe que nunca parei para pensar nessa meta? Eu quero jogar sempre, quanto mais jogos, melhor, sinal de que você está agradando (risos). Eu tenho uma história muito bonita no Grêmio, de identificação, de respeito. Costumo dizer que, se jogar minha carreira toda no Grêmio, também vou ser um atleta realizado. O Danrlei foi uma bandeira no clube, deixou um legado importante para os goleiros da casa. Se puder chegar aos 500, seria legal, né? Mas falta muito ainda. Tenho mais dois anos de contrato e a meta hoje é fazer mais uma boa temporada.
O ano de 2015 será o primeiro em que você terá começando já plenamente firmado. Não deixa de ser um desafio a mais, não?
Acho que o desafio é o mesmo de sempre, jogando ou não jogando. O maior desafio de um goleiro é manter a regularidade. Comigo não vai ser diferente. Tomara que nosso 2015 seja muito bom.
O Grêmio está passando por reformulação de elenco, e a tendência é de que o elenco fique cada vez mais jovem. Você encara 2015 também como uma forma de exercitar esse lado da liderança, após a afirmação técnica que você teve?
Eu amadureci muito nesses últimos anos e isso também influencia no perfil. Muito da liderança que se exerce vem da maneira como os próprios companheiros aceitam e lidam com isso. Sempre fui de conversar bastante, de tentar ajudar, independente se o outro jogador é mais novo ou mais velho. Sempre os mais velhos precisam passar tranquilidade para quem sobe. Eu procuro fazer isso há tempos. Nosso treinador também tem muita experiência nesse tipo de situação.

Nessa mesma linha, a impressão que se tem é que todos os jogadores são “negociáveis”, menos você. É uma mostra de que a responsabilidade está crescendo, na medida em que você corresponde em campo?
Rapaz... (segundos pensando). Acho que hoje a minha responsabilidade cresceu mesmo. Não só pelo que fiz esse ano, mas pelo que venho demonstrando sempre que tenho sequência. Vejo isso como normal. Acontece com todos os atletas que conseguem um bom rendimento em um ano, porque acaba gerando uma expectativa para o ano seguinte. Não só na torcida, mas nos companheiros, na comissão técnica, na direção, na imprensa.
Você é cria do Grêmio, cresceu vendo grandes conquistas, muitas delas com o próprio Felipão, nos anos 1990. Como você pode descrever essa era de escassez de títulos do clube? Deve ser ainda mais desafiador para você, como torcedor.
Difícil descrever, né? Futebol apresenta situações assim, com grandes clubes passando por períodos sem títulos. Temos vários exemplos. Sobre o Grêmio, realizamos boas campanhas nos últimos anos, chegando em segundo e terceiro no Campeonato Brasileiro, disputando Libertadores. Mas não foi suficiente. Sabemos que é preciso vencer, ser campeão. Temos mais chances em 2015 e o pensamento é esse, voltar a colocar o Grêmio no lugar que ele merece estar. Sobre desafio, ele é grande para todos que jogam no Grêmio.
A direção lançou um discurso de valorização total do Gauchão. Você já venceu um sendo grande protagonista, em 2006. Você tentará incutir no grupo esse sentimento de mobilização no estadual? É possível se motivar já nesse início de temporada, com jogos menores enquanto o rival está na Libertadores?
Claro que é possível se motivar. Mais do que possível, é obrigatório estar motivado. Acho que não precisa um jogador passar para os demais que temos que estar mobilizados. Jogamos no Grêmio, um time grande, com pressão, com estrutura, com torcida apaixonada. Isso é motivo suficiente para ter disposição e motivação para disputar qualquer competição e em qualquer circunstância. Temos que lutar para fazer um grande ano.
O ano de 2015 também será de Copa América. É seu grande objetivo pessoal?
A Seleção mexe muito comigo. Foi um orgulho enorme ter sido convocado pelo Dunga. Depois de chegar lá, me apresentar com o grupo, treinar e vencer, só aumentou a ideia que eu tinha da grandeza da Seleção. Já havia sido convocado na época da base e queria viver aquilo de novo. Foi especial. Quem disser que não quer jogar uma Copa América é louco, né? (risos) Acho que ser convocado é reflexo do que se faz no clube. Não adianta eu pensar na Seleção e esquecer o Grêmio. Vou trabalhar para estar bem no clube, estou me cuidando nas férias, nada de excessos, já estou correndo de novo porque quero voltar bem. Mostrar serviço logo nos primeiros jogos. Temos pouco tempo para convencer o Dunga. Quero ser merecedor das convocações.
Tem também o filho, né? Quando nasce, qual a expectativa? Já está tentando aprender, com livros, consultas aos seus pais...
(riso) Ainda não, ainda não. Estou curtindo a gravidez da minha esposa. Daqui a pouco a gente começa a pensar nisso (risos).
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Só de listar essas conquistas já falta fôlego. Mas 2015 promete mais. Aos 27 anos, Grohe começará sua primeira temporada como um goleiro firmado e, mais experiente, espera exercer ainda mais sua vocação à liderança. Traça o objetivo de tirar o Grêmio da fila e vencer um título, além de chamar novamente a atenção da Seleção e ser chamado a Copa América. Na vida pessoal, há o filho para nascer no próximo ano. Uma generosa lista de atribuições, que mostram o crescimento do camisa 1. Ele não esconde: seu status hoje é outro. Mudou para melhor.
- Acho que hoje a minha responsabilidade cresceu mesmo. Não só pelo que fiz esse ano, mas pelo que venho demonstrando sempre que tenho sequência. Vejo isso como normal. Acontece com todos os atletas que conseguem um bom rendimento em um ano, porque acaba gerando uma expectativa para o ano seguinte - admite, com ponta de orgulho, ao GloboEsporte.com.
> Confira mais trechos da entrevista:
GloboEsporte.com - Marcelo, qual o balanço que você faz da temporada. Dá para dizer que foi um ano especial para você?
Marcelo Grohe - Dá para dizer, sim. Foi um dos melhores anos da minha carreira. Ao menos individualmente. Coletivamente, a gente não conseguiu atingir os objetivos que queria, mas individualmente eu consegui me sair bem. Foi tentando jogar bem e fazer o melhor para todos que consegui ter essa regularidade interessante. Também veio a Seleção principal. No final do ano, ganhei prêmios importantes, que sempre sonhei em ganhar (Bola de Prata, Armando Nogueira, Troféu Mesa Redonda).
Você foi muito premiado, convocado, mas faltou um título ou a vaga à Libertadores para o Grêmio. Como conviver com a satisfação pessoal e algumas perdas coletivas?
Tem que ter naturalidade. Isso acompanha o jogador desde que ele entra na escolinha. É bom quando você joga bem e ajuda o time, mas é ruim quando não consegue sucesso coletivo, justamente porque o futebol é um esporte coletivo. Conquistar títulos, ter boas campanhas, é para isso que um jogador treina todos os dias, para isso que entra em campo. Quando as coisas não acontecem, temos que ver os motivos.
Há vários momentos marcantes seus na temporada, defesas memoráveis. Você tem algum momento ou defesa que você gostaria de emoldurar se fosse possível, para resumir essa temporada?
Foi aquela defesa contra o Fluminense. Pela dificuldade, a importância do jogo, a qualidade do atacante. O Fred estava bem próximo do gol e cabeceou para baixo. Consegui chegar com força e espalmar. Até ele veio me cumprimentar depois. Acho que essa representa bem a temporada
Você está se aproximando dos 200 jogos neste início de 2015. Pensa em fazer algo especial para celebrar? O que significa isso para você? Você tem uma meta de jogos? Danrlei, por exemplo, passou dos 500.
Sabe que nunca parei para pensar nessa meta? Eu quero jogar sempre, quanto mais jogos, melhor, sinal de que você está agradando (risos). Eu tenho uma história muito bonita no Grêmio, de identificação, de respeito. Costumo dizer que, se jogar minha carreira toda no Grêmio, também vou ser um atleta realizado. O Danrlei foi uma bandeira no clube, deixou um legado importante para os goleiros da casa. Se puder chegar aos 500, seria legal, né? Mas falta muito ainda. Tenho mais dois anos de contrato e a meta hoje é fazer mais uma boa temporada.
O ano de 2015 será o primeiro em que você terá começando já plenamente firmado. Não deixa de ser um desafio a mais, não?
Acho que o desafio é o mesmo de sempre, jogando ou não jogando. O maior desafio de um goleiro é manter a regularidade. Comigo não vai ser diferente. Tomara que nosso 2015 seja muito bom.
O Grêmio está passando por reformulação de elenco, e a tendência é de que o elenco fique cada vez mais jovem. Você encara 2015 também como uma forma de exercitar esse lado da liderança, após a afirmação técnica que você teve?
Eu amadureci muito nesses últimos anos e isso também influencia no perfil. Muito da liderança que se exerce vem da maneira como os próprios companheiros aceitam e lidam com isso. Sempre fui de conversar bastante, de tentar ajudar, independente se o outro jogador é mais novo ou mais velho. Sempre os mais velhos precisam passar tranquilidade para quem sobe. Eu procuro fazer isso há tempos. Nosso treinador também tem muita experiência nesse tipo de situação.

Nessa mesma linha, a impressão que se tem é que todos os jogadores são “negociáveis”, menos você. É uma mostra de que a responsabilidade está crescendo, na medida em que você corresponde em campo?
Rapaz... (segundos pensando). Acho que hoje a minha responsabilidade cresceu mesmo. Não só pelo que fiz esse ano, mas pelo que venho demonstrando sempre que tenho sequência. Vejo isso como normal. Acontece com todos os atletas que conseguem um bom rendimento em um ano, porque acaba gerando uma expectativa para o ano seguinte. Não só na torcida, mas nos companheiros, na comissão técnica, na direção, na imprensa.
Você é cria do Grêmio, cresceu vendo grandes conquistas, muitas delas com o próprio Felipão, nos anos 1990. Como você pode descrever essa era de escassez de títulos do clube? Deve ser ainda mais desafiador para você, como torcedor.
Difícil descrever, né? Futebol apresenta situações assim, com grandes clubes passando por períodos sem títulos. Temos vários exemplos. Sobre o Grêmio, realizamos boas campanhas nos últimos anos, chegando em segundo e terceiro no Campeonato Brasileiro, disputando Libertadores. Mas não foi suficiente. Sabemos que é preciso vencer, ser campeão. Temos mais chances em 2015 e o pensamento é esse, voltar a colocar o Grêmio no lugar que ele merece estar. Sobre desafio, ele é grande para todos que jogam no Grêmio.
A direção lançou um discurso de valorização total do Gauchão. Você já venceu um sendo grande protagonista, em 2006. Você tentará incutir no grupo esse sentimento de mobilização no estadual? É possível se motivar já nesse início de temporada, com jogos menores enquanto o rival está na Libertadores?
Claro que é possível se motivar. Mais do que possível, é obrigatório estar motivado. Acho que não precisa um jogador passar para os demais que temos que estar mobilizados. Jogamos no Grêmio, um time grande, com pressão, com estrutura, com torcida apaixonada. Isso é motivo suficiente para ter disposição e motivação para disputar qualquer competição e em qualquer circunstância. Temos que lutar para fazer um grande ano.
O ano de 2015 também será de Copa América. É seu grande objetivo pessoal?
A Seleção mexe muito comigo. Foi um orgulho enorme ter sido convocado pelo Dunga. Depois de chegar lá, me apresentar com o grupo, treinar e vencer, só aumentou a ideia que eu tinha da grandeza da Seleção. Já havia sido convocado na época da base e queria viver aquilo de novo. Foi especial. Quem disser que não quer jogar uma Copa América é louco, né? (risos) Acho que ser convocado é reflexo do que se faz no clube. Não adianta eu pensar na Seleção e esquecer o Grêmio. Vou trabalhar para estar bem no clube, estou me cuidando nas férias, nada de excessos, já estou correndo de novo porque quero voltar bem. Mostrar serviço logo nos primeiros jogos. Temos pouco tempo para convencer o Dunga. Quero ser merecedor das convocações.
Tem também o filho, né? Quando nasce, qual a expectativa? Já está tentando aprender, com livros, consultas aos seus pais...
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