Coluna do Cacalo: Sem ressaca

Talvez eu esteja equivocado ou minhas ideias de como se deve trabalhar num departamento de futebol estejam totalmente ultrapassadas. No entanto, pretendo expor como considero correta a forma de agir de quem trabalha no departamento mais importante de um clube. Tive essa experiência pessoal, pois fui convidado para ser vice de futebol em final de dezembro de 1992 e, ao entrarmos janeiro, já tínhamos um esboço de time e de contratações.

Quero dizer que tais responsáveis pelo futebol, especialmente no caso do Grêmio, viverão um momento de enfrentamento, de dificuldades financeiras anunciadas, mas ainda terão algum tempo, na medida em que somente disputa uma fase nem tão forte da Copa do Brasil e o nosso glorioso Gauchão.

Sei que o presidente Koff, atual vice de futebol, está de férias no litoral catarinense. Porém, pelas informações que me chegam, ele está atuando quase que diariamente, em contato com seu interino Adalberto Preis e com o diretor executivo Rui Costa, sob o comando do presidente Romildo Bolzan Jr, além de contarem com o apoio técnico qualificado de Luiz Felipe Scolari.

Trabalho ininterrupto

Não dá para ter ressaca de Réveillon. Não se pode parar, e as vindas de Douglas e Marcelo Oliveira dão conta de que há interesse e trabalho na formação do elenco gremista. Mas há de ser intensificada essa labuta, na medida em que a pré-temporada começa logo ali adiante, e o ideal era que o elenco estivesse todo ou quase todo completo para as disputas que virão.

Por isso, acredito nesse trabalho que está sendo feito. Não faço juízo de valor, por enquanto, sobre a qualidade dos eventuais reforços, porque o que me parece fundamental está ocorrendo, que é trabalho ininterrupto, independente do feriado do primeiro do ano.


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