Diretoria aposta em redução drástica de custos (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)
Se prioridade do Grêmio para 2015 é o equilíbrio financeiro e a redução de custos, então, que a política seja aplicada na carne. Ou seja, na folha salarial. Os objetivos são ousados e miram um ousado corte de até R$ 3,5 milhões ainda no primeiro semestre. O desafio passa a ser a manutenção de uma equipe forte no âmbito esportivo, com uma folha amigável aos cofres tricolores.
Até então, o Grêmio atingiu a primeira etapa do objetivo ao conseguir reduzir os custos em um valor perto dos R$ 2 milhões, segundo a diretoria. Os cortes passam pela saída de seis atletas do grupo principal – Zé Roberto, Dudu, Alan Ruiz, Pará, Saimon e Bressan –, além de "heranças" do passado em final de contrato, como Marco Antonio e Leo Gago.
Embora o Tricolor siga pagando os vencimentos de Pará, que agora está no Flamengo, os números foram sacados da conta da folha e passam para o das despesas do clube. São tratados como pagamento de parcelas pela dívida decorrente a contratação de Rodrigo Mendes, em 2000, e que teve desfecho encaminhado no final de 2014.
O objetivo do clube é ainda conseguir sacar dos custeios gremistas uma fatia mensal próxima de R$ 1,5 milhão no primeiro semestre. Poderá ser alcançado se o clube conseguir encerrar vínculo com Kleber Gladiador e ainda finalizar quatro negociações para saídas: Marcelo Moreno, Fernandinho e Edinho.
– Queremos trabalhar com uma folha próxima dos R$ 4 milhões, mesmo com a chegada de atletas (Douglas, Marcelo Oliveira e, provavelmente, Erazo) – conta o presidente Romildo Bolzan ao GloboEsporte.com.
Somado a isso, ainda há a iminente transferência de Riveros para o Olímpia. O atleta seguia nos planos para a temporada e a direção chegou a dizer um sonoro "não" para a primeira proposta. Mas o clube paraguaio investiu e apostou justamente nessa política de corte de custos para convencer o Grêmio a liberar o atleta. A situação está perto de ser definida.
Tentar enxugar gastos na folha não é novidade no Grêmio. A empreitada começou ainda após a eliminação na Libertadores de 2013, com a meta de abrir 2014 gastando R$ 5 milhões, o que acabou não ocorrendo.
Mas, claro, essa é a projeção para o primeiro semestre. De acordo o diretor executivo Rui Costa, é bem provável que a folha volte a ganhar peso no decorrer do ano, com início do Brasileirão e com confrontos válidos por Copa do Brasil e Copa Sul-Americana.
– Nossa folha vem sendo reduzida desde o início da gestão.
Fizemos um investimento grande no inicio de 2013 para tentar ganhar a Libertadores. Reduzimos a folha no final da competição e voltamos a diminuir em 2014. Passamos realmente por uma redução drástica para o primeiro semestre, quando somente disputaremos o Gauchão. Conseguindo rendas melhores poderemos dar uma aumentada – afirma o dirigente.
O panorama para o futuro esboça ainda uma dívida que alcançou R$ 276 milhões em 2013, segundo a análise do consultor esportivo Almir Somoggi, e o processo de renegociação do contrato da Arena, principal carro-chefe da nova gestão e que está estagnado devido aos problemas financeiros da construtora OAS.
Diretoria aposta na capacidade de Felipão em revelar jogadores (Foto: Diego Guichard)
Sem perdas no futebol
Todo esse cenário de enxugamento foi colocado em prática em cima de convicção. Há a confiança no trabalho de Luiz Felipe Scolari para manter o time forte e, ao mesmo tempo, conseguir trabalhar e revelar jogadores da base.
– O Grêmio está em uma reformulação importante, mas é preciso se questionar. Onde o clube está reduzindo? O Grêmio está perdendo qualidade? No meu ponto de vista não. O Grêmio não está perdendo qualidade ou se apequenando. Não estou discutindo se essas contratações se foram justificadas ou não, mas não deram o resultado esperado – analisa o vice-presidente Adalberto Preis.
O grupo de Luiz Felipe Scolari retoma os trabalhos para a temporada a partir desta quinta-feira. A diretoria aposta na manutenção da "espinha dorsal" do time para brigar pelo Gauchão, sem a necessidade da busca por inúmeros reforços para inflar a folha.
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Se prioridade do Grêmio para 2015 é o equilíbrio financeiro e a redução de custos, então, que a política seja aplicada na carne. Ou seja, na folha salarial. Os objetivos são ousados e miram um ousado corte de até R$ 3,5 milhões ainda no primeiro semestre. O desafio passa a ser a manutenção de uma equipe forte no âmbito esportivo, com uma folha amigável aos cofres tricolores.
Até então, o Grêmio atingiu a primeira etapa do objetivo ao conseguir reduzir os custos em um valor perto dos R$ 2 milhões, segundo a diretoria. Os cortes passam pela saída de seis atletas do grupo principal – Zé Roberto, Dudu, Alan Ruiz, Pará, Saimon e Bressan –, além de "heranças" do passado em final de contrato, como Marco Antonio e Leo Gago.
Embora o Tricolor siga pagando os vencimentos de Pará, que agora está no Flamengo, os números foram sacados da conta da folha e passam para o das despesas do clube. São tratados como pagamento de parcelas pela dívida decorrente a contratação de Rodrigo Mendes, em 2000, e que teve desfecho encaminhado no final de 2014.
O objetivo do clube é ainda conseguir sacar dos custeios gremistas uma fatia mensal próxima de R$ 1,5 milhão no primeiro semestre. Poderá ser alcançado se o clube conseguir encerrar vínculo com Kleber Gladiador e ainda finalizar quatro negociações para saídas: Marcelo Moreno, Fernandinho e Edinho.
– Queremos trabalhar com uma folha próxima dos R$ 4 milhões, mesmo com a chegada de atletas (Douglas, Marcelo Oliveira e, provavelmente, Erazo) – conta o presidente Romildo Bolzan ao GloboEsporte.com.
Somado a isso, ainda há a iminente transferência de Riveros para o Olímpia. O atleta seguia nos planos para a temporada e a direção chegou a dizer um sonoro "não" para a primeira proposta. Mas o clube paraguaio investiu e apostou justamente nessa política de corte de custos para convencer o Grêmio a liberar o atleta. A situação está perto de ser definida.
Tentar enxugar gastos na folha não é novidade no Grêmio. A empreitada começou ainda após a eliminação na Libertadores de 2013, com a meta de abrir 2014 gastando R$ 5 milhões, o que acabou não ocorrendo.
Mas, claro, essa é a projeção para o primeiro semestre. De acordo o diretor executivo Rui Costa, é bem provável que a folha volte a ganhar peso no decorrer do ano, com início do Brasileirão e com confrontos válidos por Copa do Brasil e Copa Sul-Americana.
– Nossa folha vem sendo reduzida desde o início da gestão.
Fizemos um investimento grande no inicio de 2013 para tentar ganhar a Libertadores. Reduzimos a folha no final da competição e voltamos a diminuir em 2014. Passamos realmente por uma redução drástica para o primeiro semestre, quando somente disputaremos o Gauchão. Conseguindo rendas melhores poderemos dar uma aumentada – afirma o dirigente.
O panorama para o futuro esboça ainda uma dívida que alcançou R$ 276 milhões em 2013, segundo a análise do consultor esportivo Almir Somoggi, e o processo de renegociação do contrato da Arena, principal carro-chefe da nova gestão e que está estagnado devido aos problemas financeiros da construtora OAS.
Diretoria aposta na capacidade de Felipão em revelar jogadores (Foto: Diego Guichard)Sem perdas no futebol
Todo esse cenário de enxugamento foi colocado em prática em cima de convicção. Há a confiança no trabalho de Luiz Felipe Scolari para manter o time forte e, ao mesmo tempo, conseguir trabalhar e revelar jogadores da base.
– O Grêmio está em uma reformulação importante, mas é preciso se questionar. Onde o clube está reduzindo? O Grêmio está perdendo qualidade? No meu ponto de vista não. O Grêmio não está perdendo qualidade ou se apequenando. Não estou discutindo se essas contratações se foram justificadas ou não, mas não deram o resultado esperado – analisa o vice-presidente Adalberto Preis.
O grupo de Luiz Felipe Scolari retoma os trabalhos para a temporada a partir desta quinta-feira. A diretoria aposta na manutenção da "espinha dorsal" do time para brigar pelo Gauchão, sem a necessidade da busca por inúmeros reforços para inflar a folha.
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