
Brasil teve que decidir vaga nas penalidades
Wilton Júnior/Estadão
Das sacadas do luxuoso Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, a cúpula da Fifa acompanhava o drama entre Brasil x Chile com a mesma angústia do torcedor que lotava a areia da praia. Mas o motivo da tensão era outra. A entidade temia que, sem o Brasil em campo, o Mundial mudaria de forma radical, inclusive com a volta de eventuais protestos. Uma saída prematura era tida como o maior golpe contra um torneio que está batendo todos os recordes.
À medida que o segundo tempo ia chegando ao final e o drama aumentava, a tensão entre os cartolas aumentava. Durante os pênaltis, todos na Fifa deixaram seus afazeres para acompanhar não só o destino da seleção brasileira, mas também o do torneio.
Antes mesmo da Copa começar, a Fifa havia alertado que, mesmo sem o Brasil em campo, o governo precisava manter garantias de que as operações e os compromissos das autoridades seriam mantidas.
Mas o resultado do Brasil fora da Copa nas oitavas de final seria um dos piores para um anfitrião, perdendo apenas para a África do Sul que, em 2010, foi eliminada na primeira fase.
A Fifa temia a volta das manifestações, perdas financeiras e queda de audiência. Cartolas do mais alto escalão da entidade confessaram ao Estado que, antes do jogo com o Chile, a preocupação já era muito grande e que uma tropa de choque especial foi convocada para resguardar o hotel.
"Que alívio foi a vitória do Brasil", declarou Julio Grondona, vice-presidente da Fifa e presidente da Associação de Futebol da Argentina. "Teríamos um outro Mundial sem o Brasil e não quero pensar o que poderia ser", disse. "Teria sido um desastre uma eliminação", completou. "Por enquanto, o que víamos era a festa, conduzida pela seleção brasileira. Mas isso poderia mudar", confessou um outro cartola.
No meio da prorrogação, alguns dirigentes receberam a recomendação para que evitassem sair. A maior ameaça, para a Fifa, é a questão da imagem e da segurança. Internamente, os dirigentes estavam comemorando as vitórias da seleção e o bom futebol na Copa por estar servindo de escudo contra os protestos.
Sem o Brasil, o temor era de que os brasileiros que tivessem comprado ingressos para outros jogos abandonassem o torneio e a Copa começasse a ver estádios mais vazios. O impacto para a imagem da Copa no mundo, segundo a Fifa, seria desastroso. Quando a última cobrança de pênalti bateu na trave, todos no Copacabana Palace respiraram aliviados.
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Wilton Júnior/Estadão
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À medida que o segundo tempo ia chegando ao final e o drama aumentava, a tensão entre os cartolas aumentava. Durante os pênaltis, todos na Fifa deixaram seus afazeres para acompanhar não só o destino da seleção brasileira, mas também o do torneio.
Antes mesmo da Copa começar, a Fifa havia alertado que, mesmo sem o Brasil em campo, o governo precisava manter garantias de que as operações e os compromissos das autoridades seriam mantidas.
Mas o resultado do Brasil fora da Copa nas oitavas de final seria um dos piores para um anfitrião, perdendo apenas para a África do Sul que, em 2010, foi eliminada na primeira fase.
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No meio da prorrogação, alguns dirigentes receberam a recomendação para que evitassem sair. A maior ameaça, para a Fifa, é a questão da imagem e da segurança. Internamente, os dirigentes estavam comemorando as vitórias da seleção e o bom futebol na Copa por estar servindo de escudo contra os protestos.
Sem o Brasil, o temor era de que os brasileiros que tivessem comprado ingressos para outros jogos abandonassem o torneio e a Copa começasse a ver estádios mais vazios. O impacto para a imagem da Copa no mundo, segundo a Fifa, seria desastroso. Quando a última cobrança de pênalti bateu na trave, todos no Copacabana Palace respiraram aliviados.
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