Diogo Olivier: Grêmio não quis vender Luan e Wallace

Rui Costa recebeu propostas por Wallace e Luan (foto), dois jovens talentos das seleções sub-20 e sub-21 em alta no mercado. Algo assim de arregalar os olhos, me disse uma fonte. Ambas, sobretudo a de Luan, aliviariam significativamente as finanças.

Elas garantiriam oito meses de boi na sombra.

É claro que, na próxima janela europeia (o assédio a Luan veio da Europa, e por meio de um superempresário), tanto um quanto o outro poderão sair. Até lá, o cenário pode mudar. Uma reposição que permita o negócio pode se afirmar.

O fato é que agora, sem Barcos e Marcelo Moreno, o Grêmio fechou as portas para negócios por Wallace e Luan. Pensou no time.

É um bastidor importante, já que o torcedor teme a liquidação indiscriminada de jogadores para saldar dívidas. Não deve ser nada agradável a posição do executivo de futebol gremista. Ele tem de viabilizar negócios dentro de uma política espartana de gestão, sem muita margem para agir.

É como andar no fio da navalha. Enxugar, mas não ao ponto de manter um time incapaz de ganhar o Gauchão ou correr riscos no Brasileirão.

Pelo jeito, ao menos por ora, chegou a hora de dizer não.

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