Sabella atuou no Grêmio nos anos 1980 e foi comandado por Minelli (acima) e Espinosa (abaixo)
Foto: Montagem sobre fotos de Mauro Mattos, Antonio Vargas e Tadeu Vilani
A passagem como jogador do Grêmio, entre 1985 e 1986, virou inspiração para Alejandro Sabella. Quase duas décadas depois, o agora treinador usa o aprendizado obtido em Porto Alegre para levar a seleção argentina à final da Copa do Mundo. Depois de eliminar a Holanda na decisão por pênaltis da semifinal, ele citou lembranças de um técnico com quem trabalhou no Tricolor para definir o estilo de jogo de ocupação de espaços.
Sabella, no entanto, não citou qual era o treinador a quem se referia, nem em qual ano foi o jogo em questão. Quando defendeu o Grêmio, o argentino foi treinado por Rubens Minelli e Valdir Espinosa. E não reencontrou nenhum dos dois quando atuou como auxiliar técnico de Daniel Passarella no River Plate, seja na Supercopa da Libertadores, na Copa Mercosul ou na Copa Libertadores. Mesmo assim, após a histórica classificação desta quarta, recordou-se de um encontro com um de seus ex-comandantes.
— Essa história de ocupação de espaços é mais velho do que... não sei. Houve uma vez, quando jogava pelo River contra o Grêmio, era Copa Sul-Americana, mas na época tinha outro nome, fui falar com o treinador do Grêmio, que já havia sido meu comandante na minha passagem. E ele me disse: "Vai ganhar quem ocupar melhor os espaços". Uma prova disso hoje é a Alemanha — disse.
Ambos se disseram adeptos do estilo adotado por Sabella, mas não lembram de uma conversa específica com o ex-meia sobre ocupação de espaços.
— Eu sempre fui adepto de que os 11 jogadores têm de atacar e defender. Sempre preguei isso. Quando eu pegava um time mais qualificado, eu tive mais sucesso porque eu consegui obediência tática de grandes jogadores. Quando pegava times mais fracos, ainda conseguia alguns resultados. Curioso é que, 40 anos depois, estão achando que isso é o ideal — destacou Minelli, que teve duas passagens pelo Grêmio, em 1985 e 1989.
Depois de levar o clube ao título mundial em 1983, Espinosa retornou em 1986 - quando Sabella ainda era jogador. O treinador falou sobre a estratégia, que era empregada já na década de 1980.
— O que eu buscava era ocupar os espaços. Quem ocupa mais rápido, vai ter melhor condição de distribuir o jogo. Depois, quando ele virou treinador, passou a usar isso também — salientou Espinosa.
Quem eram os técnicos gremistas nos jogos contra o River após a saída de Sabella do Olímpico:
1988 - Otacílio Gonçalves
Supercopa da Libertadores
3/5 Grêmio 1x0 River Plate
11/5 River Plate 3x1 Grêmio
1989 - Cláudio Duarte
Supercopa da Libertadores
4/10 River Plate 2x1 Grêmio
11/10 Grêmio 2 (5)x(4) 1 River Plate
1991 - Dino Sani
Supercopa da Libertadores
1/10 River Plate 2x2 Grêmio
10/10 Grêmio 1 (3)x(4) 1 River Plate
1995 - Luiz Felipe Scolari
Supercopa da Libertadores
25/10 Grêmio 2x1 River Plate
1/11 River Plate 3 (4)x(2) 2 Grêmio
1998 - Edinho
Copa Mercosul
30/7 Grêmio 2x3 River Plate
Celso Roth
Copa Mercosul
15/10 River Plate 3x1 Grêmio
2001 - Tite
Libertadores
22/7 River Plate 2x4 Grêmio
13/9 Grêmio 1x0 River Plate
2002 - Tite
Libertadores
24/4 River Plate 1x2 Grêmio
2/5 Grêmio 4x0 River Plate
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Foto: Montagem sobre fotos de Mauro Mattos, Antonio Vargas e Tadeu Vilani
A passagem como jogador do Grêmio, entre 1985 e 1986, virou inspiração para Alejandro Sabella. Quase duas décadas depois, o agora treinador usa o aprendizado obtido em Porto Alegre para levar a seleção argentina à final da Copa do Mundo. Depois de eliminar a Holanda na decisão por pênaltis da semifinal, ele citou lembranças de um técnico com quem trabalhou no Tricolor para definir o estilo de jogo de ocupação de espaços.
Sabella, no entanto, não citou qual era o treinador a quem se referia, nem em qual ano foi o jogo em questão. Quando defendeu o Grêmio, o argentino foi treinado por Rubens Minelli e Valdir Espinosa. E não reencontrou nenhum dos dois quando atuou como auxiliar técnico de Daniel Passarella no River Plate, seja na Supercopa da Libertadores, na Copa Mercosul ou na Copa Libertadores. Mesmo assim, após a histórica classificação desta quarta, recordou-se de um encontro com um de seus ex-comandantes.
— Essa história de ocupação de espaços é mais velho do que... não sei. Houve uma vez, quando jogava pelo River contra o Grêmio, era Copa Sul-Americana, mas na época tinha outro nome, fui falar com o treinador do Grêmio, que já havia sido meu comandante na minha passagem. E ele me disse: "Vai ganhar quem ocupar melhor os espaços". Uma prova disso hoje é a Alemanha — disse.
Ambos se disseram adeptos do estilo adotado por Sabella, mas não lembram de uma conversa específica com o ex-meia sobre ocupação de espaços.
— Eu sempre fui adepto de que os 11 jogadores têm de atacar e defender. Sempre preguei isso. Quando eu pegava um time mais qualificado, eu tive mais sucesso porque eu consegui obediência tática de grandes jogadores. Quando pegava times mais fracos, ainda conseguia alguns resultados. Curioso é que, 40 anos depois, estão achando que isso é o ideal — destacou Minelli, que teve duas passagens pelo Grêmio, em 1985 e 1989.
Depois de levar o clube ao título mundial em 1983, Espinosa retornou em 1986 - quando Sabella ainda era jogador. O treinador falou sobre a estratégia, que era empregada já na década de 1980.
— O que eu buscava era ocupar os espaços. Quem ocupa mais rápido, vai ter melhor condição de distribuir o jogo. Depois, quando ele virou treinador, passou a usar isso também — salientou Espinosa.
Quem eram os técnicos gremistas nos jogos contra o River após a saída de Sabella do Olímpico:
1988 - Otacílio Gonçalves
Supercopa da Libertadores
3/5 Grêmio 1x0 River Plate
11/5 River Plate 3x1 Grêmio
1989 - Cláudio Duarte
Supercopa da Libertadores
4/10 River Plate 2x1 Grêmio
11/10 Grêmio 2 (5)x(4) 1 River Plate
1991 - Dino Sani
Supercopa da Libertadores
1/10 River Plate 2x2 Grêmio
10/10 Grêmio 1 (3)x(4) 1 River Plate
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25/10 Grêmio 2x1 River Plate
1/11 River Plate 3 (4)x(2) 2 Grêmio
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30/7 Grêmio 2x3 River Plate
Celso Roth
Copa Mercosul
15/10 River Plate 3x1 Grêmio
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