Dirigente do Grêmio elogia Everton Cebolinha e diz ter conversado com jogadores sobre “chuteira rosa”

Nome sempre muito bem lembrado pela torcida do Grêmio, Everton Cebolinha recebeu elogios do vice de futebol do clube, Paulo Caleffi, durante entrevista ao canal do jornalista Farid Germano Filho, no YouTube. Mas foi só. O dirigente garantiu não ter conversas em andamento e afirmou não acreditar que o atacante vá sair do Flamengo neste momento.



“O Everton é jogador do Flamengo, com contrato longo e bem remunerado. Acabou de jogar o Mundial e acredito que faça parte dos planos da diretoria e do treinador do seu clube. Não sei (se ele está insatisfeito). Não mantivemos contato. Ele é um grande jogador e teve uma passagem importante pelo Grêmio. Se houvesse alguma possibilidade, ela seria analisada. Mas não existe nenhuma alternativa”, comentou.

No Fla, Cebolinha enfrenta algumas críticas da torcida e segue sem conseguir ter sequência como titular, sofrendo com a pesada concorrência no ataque. Ele chegou ao clube em 2022 comprado junto ao Benfica, por cerca de 13,5 milhões de euros, em cinco anos de contrato.



A polêmica das chuteiras rosas no Grêmio

A direção do Grêmio se manifestou, nas palavras de Caleffi, pela primeira vez sobre a polêmica das chuteiras rosas. Nas últimas semanas, a Adidas enviou um modelo que, na visão do clube, se parece com vermelho visto de longe. Em sua justificativa, o dirigente garantiu que os jogadores entenderam o “veto” e que não houve clima ruim nos bastidores:

“Veio uma nova linha de chuteiras da Adidas ao CT para os seus patrocionados. Uma chuteira rosa-choque, mas nós posicionamentos ela de forma afastada. Uma semana antes teve o episódio da chuteira laranja do Suárez, que quando as mídias do Grêmio postaram imagens do treino parecia vermelha. Para nós, ficou claro que essa chuteira rosa era inviável na TV, em uma foto e haveria polêmica”, colocou Caleffi, para depois terminar:



“Nós tínhamos dois jogadores com contrato vigente com a Adidas, o Carballo e o Gustavinho. Sobre eles, esse representante disse que conseguiria um novo modelo. Aí ficou claro que ele estava forçando a renovação dos outros e assim nós não iríamos trabalhar. Eu falei com cada um dos jogadores e não houve reclamação nenhuma. Inclusive alguns deles rechaçaram o material porque sabiam da polêmica que isso causaria”.

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