Leonardo Oliveira: Grêmio terá vida dura na Libertadores

Foto: NORBERTO DUARTE / AFP
Faltou, sim, um pouco de sorte para o Grêmio no sorteio da noite de ontem. O Grupo 6, endereço dos gaúchos na largada pelo tri, apresenta de tudo. Tem a tradição argentina do San Lorenzo, a altitude de 2,8 mil metros de Quito e a força da LDU, e se completa com a longa viagem para encarar o mexicano Toluca.

Esse sorteio lembra o de 2014, quando pegou Newell’s, Atlético Nacional, da Colômbia, e Nacional, do Uruguai. Naquela edição, o Grêmio acabou com a segunda melhor campanha. Fez 14 pontos em 18 possíveis. Que sirva de inspiração.



O San Lorenzo está em fase de transição. Pablo Guede, 41 anos, assumiu no lugar de Edgardo Bauza. É um técnico com ar revolucionário e levou o Palestino à Libertadores depois de 36 anos. A LDU mantém alguns nomes daquele time eliminado pelo Grêmio em 2013 e se faz forte em casa.

Estive lá para cobrir aquele jogo do Inter em 2006. A altitude afeta os forasteiros, e a pressão no La Casablanca é grande. Sobre o Toluca, tem como técnico o ex-centroavante da seleção paraguaia Jose Cardozo e foi semifinalista do Apertura mexicano. Caiu para o Tigres, que acabou campeão. Em resumo, são rivais credenciados os do Grêmio.

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A direção gremista conta os reais no bolso e estuda cada investimento. Por isso, doeu na alma do clube pagar R$ 7 milhões por Maicon, um jogador de 29 anos. Mas não havia outra saída.

Capitão do time e liderança do vestiário, o volante encaixou no time criado por Roger e na hierarquia da Arena. Pode-se dizer que esse é um valor que não voltará numa revenda, mas é certo o retorno técnico. O dinheiro não é tudo. Nem mesmo no futebol, movido por milhões.





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