Luiz Zini Pires: sete lições captadas na estreia dos reservas do Grêmio na Primeira Liga

Foto: Sirli Freitas / Especial

Um: O Grêmio mostrou seus reservas em Chapecó. Empatou com o Avaí. Esteve duas vezes na frente. Facilitou. Os jogadores que atuaram em Santa Catarina são os mesmos que sentarão no banco como opções durante a disputa da Copa Libertadores da América, que começa em 20 dias. É um banco pobre. Carente.

Dois: Bobô e Pedro Rocha repetiram 2015. São discretos nas conclusões. Bobô, decepcionante outra vez, perdeu até pênalti. Pedro Rocha criou a jogada do primeiro gol. Será difícil confiar na dupla no torneio internacional. O clube ainda procura atacante. Cisca, cisca, mas não contrata.

Três: O tempo de Bressan passou. Não pode ser reserva. Deveria ter sido negociado na janela. Se Bressan falha na zaga, acerta no ataque. Ele faz mais gols de cabeça que os atacantes gremistas.

Quatro: Lincoln é a melhor opção entre os reservas. Merece todas as chances do mundo mesmo com 17 anos. Foi o melhor em campo. Roger conta com ele. É preciso incentivar o garoto.

Cinco: Edinho fez gol, brigou e marcou. Continua o primeiro reserva de Walace e Maicon. É um jogador experiente e confiável.

Seis: Não se pode exigir conjunto de um time reserva. É dever fazer avaliações individuais, descontado o começo do ano, o final de uma longa pré-temporada, o primeiro jogo. Weslei, Bressan, Moisés, Ramiro, que saiu machucado e jamais poderia substituir Giuliano, e Bobô decepcionaram.

Sete: A presença da torcida gremista nas arquibancadas da Arena Índio Condá foi o grande destaque da noite. Superou o time, menos o brilho de Lincoln.

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