Roger Machado cuida de todos os detalhes dos treinos do Grêmio (Foto: Lucas Uebel / Grêmio / Divulgação)
Além de enfrentar o clube que foi a porta de entrada para sua ascensão na carreira como técnico do Grêmio, Roger Machado tem outra marca para se orgulhar neste domingo. No duelo contra o Novo Hamburgo, às 17h, na Arena, ele chega ao 50º jogo à frente do Tricolor gaúcho em nove meses.
O aproveitamento é de Libertadores (61%), visto que seu time garantiu classificação para a competição continental de 2016 com 59,6% dos pontos disputados no Brasileirão do ano passado.
Em 49 partidas, são 26 vitórias, 12 empates e 11 derrotas, com 64 gols marcados e 36 sofridos – incluindo o amistoso com o Danubio durante a pré-temporada.
O desempenho positivo no clube é fruto de uma nova metodologia implantada por ele desde que colocou os pés na Arena. Treinos mais curtos, porém intensos, trabalhos específicos de movimentação, intensidade, troca de passes rápidos, manutenção da posse de bola e poucos coletivos forjaram a equipe que, desacreditada com Felipão, ganhou status de uma das melhores do Brasil ao final de 2015.
O trabalho que começou em maio passado precisou da confiança do grupo para dar certo. Metódico, Roger colocou na cabeça de seus comandados que dados estatísticos também são aliados em um time de primeira divisão.
É corriqueiro o uso de termos técnicos em entrevistas coletivas para justificar as movimentações e mudanças no sistema tático. Apesar do vocabulário e métodos de treino que podem parecer enfadonhos, ninguém no Grêmio tem a ousadia de criticá-lo. Pelo contrário.
Roger jamais viu seu trabalho sob pressão. Talvez a sequência recente de duas derrotas consecutivas, uma delas na estreia da Libertadores com mau desempenho, seja o momento mais difícil no time gaúcho. Muito porque a competição tornou-se “obsessão”, tanto de jogadores como comissão técnica e direção. De qualquer forma, o respaldo ao treinador segue intacto.
A eliminação nas quartas de final da Copa do Brasil para o Fluminense em plena Arena pode ter sido um abalo na confiança do grupo, mas hoje tem pouca importância no contexto tricolor. Depois de estrear com um empate diante do Goiás, na longínqua quarta rodada do Brasileirão, Roger fez seu primeiro jogo na Arena em uma vitória convincente por 3 a 1 sobre o futuro campeão Corinthians.
Sob seu comando, o Grêmio aplicou uma goleada histórica no Gre-Nal do primeiro turno: 5 a 0. Na partida seguinte, surpreendeu o Atlético-MG em pleno Mineirão ao vencer por 2 a 0 em dois golaços que mostraram seu estilo de jogo rápido e de troca de passes.
Com tantos ganhos em 2015, o Grêmio traçou a busca pelo tri da Libertadores como o maior objetivo da temporada. Ainda que trate o título gaúcho com importância, o clube não nega que precisa de algo a mais em 2016. De quebra, Roger pode ser o primeiro brasileiro a levantar o troféu sul-americano como jogador e técnico.
– Modestamente, é o que acreditava que ia acontecer. Talvez não tão breve, mas vislumbrei nos meus projetos que estaria aqui (no Grêmio) em algum momento. Contribuir com a história do meu time de coração não só como jogador, mas como treinador. Estarei disputando minha 10ª Libertadores. Quero continuar contribuindo com a história do nosso clube e oferecer ao torcedor o título que ele tanto deseja – já afirmava o treinador no final da temporada passada.
Em 50 jogos, o lateral-esquerdo criado no Olímpico mostrou o que pode ser capaz agora como comandante. Chegará à centésima partida com novas celebrações e uma taça no armário? A torcida espera que sim. A diretoria tem quase certeza. Mas o futuro a Roger pertence.
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Além de enfrentar o clube que foi a porta de entrada para sua ascensão na carreira como técnico do Grêmio, Roger Machado tem outra marca para se orgulhar neste domingo. No duelo contra o Novo Hamburgo, às 17h, na Arena, ele chega ao 50º jogo à frente do Tricolor gaúcho em nove meses.
O aproveitamento é de Libertadores (61%), visto que seu time garantiu classificação para a competição continental de 2016 com 59,6% dos pontos disputados no Brasileirão do ano passado.
Em 49 partidas, são 26 vitórias, 12 empates e 11 derrotas, com 64 gols marcados e 36 sofridos – incluindo o amistoso com o Danubio durante a pré-temporada.
O desempenho positivo no clube é fruto de uma nova metodologia implantada por ele desde que colocou os pés na Arena. Treinos mais curtos, porém intensos, trabalhos específicos de movimentação, intensidade, troca de passes rápidos, manutenção da posse de bola e poucos coletivos forjaram a equipe que, desacreditada com Felipão, ganhou status de uma das melhores do Brasil ao final de 2015.
O trabalho que começou em maio passado precisou da confiança do grupo para dar certo. Metódico, Roger colocou na cabeça de seus comandados que dados estatísticos também são aliados em um time de primeira divisão.
É corriqueiro o uso de termos técnicos em entrevistas coletivas para justificar as movimentações e mudanças no sistema tático. Apesar do vocabulário e métodos de treino que podem parecer enfadonhos, ninguém no Grêmio tem a ousadia de criticá-lo. Pelo contrário.
Roger jamais viu seu trabalho sob pressão. Talvez a sequência recente de duas derrotas consecutivas, uma delas na estreia da Libertadores com mau desempenho, seja o momento mais difícil no time gaúcho. Muito porque a competição tornou-se “obsessão”, tanto de jogadores como comissão técnica e direção. De qualquer forma, o respaldo ao treinador segue intacto.
A eliminação nas quartas de final da Copa do Brasil para o Fluminense em plena Arena pode ter sido um abalo na confiança do grupo, mas hoje tem pouca importância no contexto tricolor. Depois de estrear com um empate diante do Goiás, na longínqua quarta rodada do Brasileirão, Roger fez seu primeiro jogo na Arena em uma vitória convincente por 3 a 1 sobre o futuro campeão Corinthians.
Sob seu comando, o Grêmio aplicou uma goleada histórica no Gre-Nal do primeiro turno: 5 a 0. Na partida seguinte, surpreendeu o Atlético-MG em pleno Mineirão ao vencer por 2 a 0 em dois golaços que mostraram seu estilo de jogo rápido e de troca de passes.
Com tantos ganhos em 2015, o Grêmio traçou a busca pelo tri da Libertadores como o maior objetivo da temporada. Ainda que trate o título gaúcho com importância, o clube não nega que precisa de algo a mais em 2016. De quebra, Roger pode ser o primeiro brasileiro a levantar o troféu sul-americano como jogador e técnico.
– Modestamente, é o que acreditava que ia acontecer. Talvez não tão breve, mas vislumbrei nos meus projetos que estaria aqui (no Grêmio) em algum momento. Contribuir com a história do meu time de coração não só como jogador, mas como treinador. Estarei disputando minha 10ª Libertadores. Quero continuar contribuindo com a história do nosso clube e oferecer ao torcedor o título que ele tanto deseja – já afirmava o treinador no final da temporada passada.
Em 50 jogos, o lateral-esquerdo criado no Olímpico mostrou o que pode ser capaz agora como comandante. Chegará à centésima partida com novas celebrações e uma taça no armário? A torcida espera que sim. A diretoria tem quase certeza. Mas o futuro a Roger pertence.
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