Os clubes da Primeira Liga lançaram a reivindicação de organizar o Brasileiro cientes de que ainda terão de atrair outros times da Série A e B, incluindo os paulistas. E dizem que o projeto pode sair depois de 2017. Mas o discurso dos dirigentes é de que os clubes estão prontos para assumir a competição. Cautelosa, a CBF espera os próximos passos para se posicionar.
Na terça-feira, após a reunião da Primeira Liga, os 15 clubes soltaram um manifesto com 10 demandas à confederação Entre elas, está o reconhecimento do direito de organizarem a Liga Nacional em 2017.
“A gente não tem certeza de que vai ser em 2017, mas temos essa reivindicação. É um caminho para o desenvolvimento do futebol brasileiro'', afirmou o presidente da Primeira Liga, Gilvan Pinho Tavares, que dirige o Cruzeiro. “Foi o primeiro passo que demos.''
Questionado, ele reconheceu que é necessário atrair os outros nove times da Série A, além da maior parte da Série B. “A Liga Nacional tem que reunir os 20 da Série A e talvez os 20 da Série B. A Primeira Liga é um embrião para isso. É uma coisa lógica.''
Um dos principais articuladores do grupo, o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Jr., admitiu a necessidade de debater o modelo e atrair os outros clubes. “Na verdade, teria que ser organizada outra liga para fazer o Brasileiro, ou então todos os clubes podem se associar à Primeira Liga. Mas claro que o Brasileiro é nosso horizonte'', analisou. “Teríamos que ver como ficaria as Séries B, C, e D. Se ficariam com a CBF.''
O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, entende que o debate ainda está no início e entende que deve ocorrer no comitê de reformas da entidade. “A Lei Pelé permite a Liga. Isso não tem dificuldade. Mas vamos analisar dentro do comitê de reformas da CBF. Seria uma precipitação falar antes. Entendo que o debate nos clubes ainda não está aprofundado'', disse o dirigente.
O discurso da Primeira Liga, no entanto, é bem mais assertivo. Admitem a necessidade de articulação política, mas entendem já serem capazes de realizar o Nacional por conta própria.
“É lógico que estamos prontos. A Primeira Liga sofreu vários obstáculos, vindos da CBF, mas conseguiu modernizar o futebol brasileiro. Demos um exemplo de dirigentes correntos, gente digna'', explicou Gilvan. “Acho que sim (estão prontos). Na Primeira Liga, criamos tribunal, arbitragem. Estamos aptos'', completou Bolzan Jr.
Na discussão da reforma da CBF, o estatuto será revisto. Ali, há regras que dão a confederação o poder sobre o Brasileiro, e sobre a aprovação de Ligas. Os clubes da Primeira Liga entendem que a lei lhes dá o direito de participarem da assembléia para votar a revisão, mas a CBF rejeita essa possibilidade.
Sem os times nesta reunião, apenas as federações estaduais votarão nas reformas, e poderão manter privilégios que têm atualmente. Assim, os clubes dependerão da confederação para tomar o Brasileiro.
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Questionado, ele reconheceu que é necessário atrair os outros nove times da Série A, além da maior parte da Série B. “A Liga Nacional tem que reunir os 20 da Série A e talvez os 20 da Série B. A Primeira Liga é um embrião para isso. É uma coisa lógica.''
Um dos principais articuladores do grupo, o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Jr., admitiu a necessidade de debater o modelo e atrair os outros clubes. “Na verdade, teria que ser organizada outra liga para fazer o Brasileiro, ou então todos os clubes podem se associar à Primeira Liga. Mas claro que o Brasileiro é nosso horizonte'', analisou. “Teríamos que ver como ficaria as Séries B, C, e D. Se ficariam com a CBF.''
O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, entende que o debate ainda está no início e entende que deve ocorrer no comitê de reformas da entidade. “A Lei Pelé permite a Liga. Isso não tem dificuldade. Mas vamos analisar dentro do comitê de reformas da CBF. Seria uma precipitação falar antes. Entendo que o debate nos clubes ainda não está aprofundado'', disse o dirigente.
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“É lógico que estamos prontos. A Primeira Liga sofreu vários obstáculos, vindos da CBF, mas conseguiu modernizar o futebol brasileiro. Demos um exemplo de dirigentes correntos, gente digna'', explicou Gilvan. “Acho que sim (estão prontos). Na Primeira Liga, criamos tribunal, arbitragem. Estamos aptos'', completou Bolzan Jr.
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