Jonathan Fabbro não deve jogar. Sua namorada, Larissa Riquelme, perdeu o filho na gravidez
De olho na semana em que os cinco brasileiros que disputam a Copa Libertadores estarão em campo, o DataESPN preparou uma análise dos adversários de Corinthians e Grêmio, que jogam na noite desta quarta-feira, contra Cerro Porteño-PAR e San Lorenzo-ARG, respectivamente.
Enquanto o Corinthians terá pela frente uma equipe pressionada e que já vê instabilidade em seu comando técnico em Assunção, o Grêmio eceberá em sua Arena um novo San Lorenzo, com características bem diferentes daquelas do time que o eliminou nos pênaltis na edição de 2014.
O ambiente na equipe Azulgrana é de pressão. Com três derrotas seguidas pelo Campeonato Paraguaio, o técnico venezuelano César Fárias já responde para a imprensa local perguntas sobre sua permanência ou não no cargo. Em campo, as dificuldades são bem nítidas nas últimas apresentações na competição local.
Apesar da tentativa de usar um 4-3-3 contra o Sol de América, com derrota por 4 a 1, o Cerro tem atuado predominantemente no 4-4-2 com duas linhas de quatro. Neste sistema, os meias são usados pelas beiradas e um dos volantes é usado para ajudar na organização do jogo. Mas a grande dificuldade da equipe neste momento tem sido a falta de volume ofensivo.
Sem grande poder de criação, a aposta tem sido no jogo direto. Bolas longas buscando, quase sempre, os lados do campo e a velocidade dos meias laterais. Os adversários parecem perceber estas dificuldades e fecham a liberdade dos volantes. Com isso acabam obrigando que o início das jogadas aconteça dos pés dos zagueiros. E é aí que o jogo não flui. Raramente um passe mais vertical é encaixado. Geralmente isso acontece quando os meias ou atacantes correm em profundidade e voltam para buscar, movimento bem padrão nessa saída de bola. É fácil notar a dificuldade da equipe paraguaia em ficar com a bola.
É possível notar também a falta de amplitude ofensiva, que nada mais é que abrir jogadores nos lados para tentar encontrar espaços na equipe adversária. Quando há este princípio básico do jogo, quem o faz são os laterais, já que ambos os meias buscam sempre flutuar para o centro do campo.
Sem a bola, trata-se de uma equipe espaçada em seu momento defensivo. Por vezes tentam adiantar a marcação na saída de bola rival, mas sem grande organização. Essa falta de solidez defensiva custou caro nos últimos jogos: foram oito gols sofridos em apenas três partidas.
Individualmente, o Cerro conta com algumas peças que podem criar dificuldades para o Corinthians em alguns momentos. O promissor Sergio Díaz mostra qualidade, principalmente nos movimentos da esquerda para dentro e trazendo para a sua perna boa, é um dos nomes que podem incomodar.
Do outro lado, a velocidade de Jorge Rojas também é perigosa. Pelo centro, Rodrigo Rojas é quem tem maior poder de organização e criatividade.
A provável equipe titular que recebe o Corinthians deverá ser: Silva; Bonet, Mareco, Valdez e Alonso; Jorge Rojas, Rodrigo Rojas (ou Riveros), Oviedo e Sergio Díaz; Luis Leal e Ortigoza (ou Beltran).
Esqueça o San Lorenzo campeão da Libertadores com Edgardo Bauza. A equipe agora treinada pelo arrojado Pablo Guede - que chegou ao Ciclón após bom trabalho no Palestino-CHI - tem em seu DNA a ofensividade e algumas experiências até um pouco insanas neste início de trabalho. Desde que chegou ao clube de Almagro, o comandante colocou em prática o esquema tático 4-1-3-2.
A ousadia de usar três meias e dois atacantes lhe rendeu até então um sonoro 4 a 0 no Boca Juniors, pela Supercopa Argentina, e a terceira colocação no Campeonato Argentino até aqui. Sem perder na temporada, ele alia características da antiga equipe treinada por Patón, a novos conceitos introduzidos aos poucos no novo modelo de jogo.
Até agora, a distribuição tática tem sido no esquema 4-1-3-2, na grande maioria das vezes. No entanto, durante o empate em 1 a 1 contra o Toluca, pela Libertadores, a aposta foi em trabalhar com uma linha de três zagueiros. O que mais chamou a atenção foi a formação dali para frente: 3-1-3-3.
Com Buffarini recuado para zaga era possível ver seu balanço defensivo muitas vezes com apenas dois jogadores. Na frente, Cerutti pela direita, Matos por dentro e Cauteruccio (outro centroavante) mais aberto pelo flanco direito. Apesar da ousadia, o gol sofrido, logo após sair na frente, mostrou certa fragilidade defensiva, com um erro posicional no momento defensivo.
É de praxe que Guede faça variações dentro das próprias partidas, principalmente no segundo tempo. Em nove jogos nesta temporada, houve variação em sete. Inclusive apostando em um 4-4-2 e também no 4-3-3 em alguns momentos.
Qualquer que seja a distribuição tática, as ideias se mantêm: pressão na bola e intensidade. Tudo isso, de preferência, no campo do adversário. Sem a bola, é agressividade em alto nível. Com ela, troca de posições e busca pelos espaços. Os três "meias", por exemplo, buscam a infiltração a todo momento. Ataque ao espaço, rompimento de linhas... Do San Lorenzo "antigo", ainda com Bauza, a busca pelos lados e os cruzamentos para Mauro Matos, sempre forte no jogo aéreo. A primeira bola continua bem disputada pelo mesmo, que também ajuda muito na retenção da bola e no pivô.
A mobilidade ofensiva cai muito sobre Ezequiel Cerutti que, após boas passagens por equipes menores e sem grande sucesso no Estudiantes, tem sido peça chave com Guede. Com a bola, busca sempre as diagonais em direção ao gol. Se mantém sempre dando amplitude pelo lado direito e quando não o faz, busca entrar na área e finalizar no espaço. Sebástian Blanco dá a dinâmica e a circulação da bola no momento ofensivo. Busca, executa rápido suas ações e se mexe para receber de novo.
Difícil saber ao certo o time titular que entrará em campo na Arena do Grêmio, já que Pablo Guerde costuma fechar todos os seus treinos, mas os prováveis 11 são: Torrico; Buffarini, Angeleri, Caruzzo e Mas; Mussis; Belluschi, Ortigoza e Blanco; Cerutti e Matos.
Ainda viajaram: Navarro, Prósperi, Paulo Díaz, Mercier, Kalinski, Romagnoli, Barrientos, Avila e Cauteruccio.
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O ambiente na equipe Azulgrana é de pressão. Com três derrotas seguidas pelo Campeonato Paraguaio, o técnico venezuelano César Fárias já responde para a imprensa local perguntas sobre sua permanência ou não no cargo. Em campo, as dificuldades são bem nítidas nas últimas apresentações na competição local.
Apesar da tentativa de usar um 4-3-3 contra o Sol de América, com derrota por 4 a 1, o Cerro tem atuado predominantemente no 4-4-2 com duas linhas de quatro. Neste sistema, os meias são usados pelas beiradas e um dos volantes é usado para ajudar na organização do jogo. Mas a grande dificuldade da equipe neste momento tem sido a falta de volume ofensivo.
Sem grande poder de criação, a aposta tem sido no jogo direto. Bolas longas buscando, quase sempre, os lados do campo e a velocidade dos meias laterais. Os adversários parecem perceber estas dificuldades e fecham a liberdade dos volantes. Com isso acabam obrigando que o início das jogadas aconteça dos pés dos zagueiros. E é aí que o jogo não flui. Raramente um passe mais vertical é encaixado. Geralmente isso acontece quando os meias ou atacantes correm em profundidade e voltam para buscar, movimento bem padrão nessa saída de bola. É fácil notar a dificuldade da equipe paraguaia em ficar com a bola.
É possível notar também a falta de amplitude ofensiva, que nada mais é que abrir jogadores nos lados para tentar encontrar espaços na equipe adversária. Quando há este princípio básico do jogo, quem o faz são os laterais, já que ambos os meias buscam sempre flutuar para o centro do campo.
Sem a bola, trata-se de uma equipe espaçada em seu momento defensivo. Por vezes tentam adiantar a marcação na saída de bola rival, mas sem grande organização. Essa falta de solidez defensiva custou caro nos últimos jogos: foram oito gols sofridos em apenas três partidas.
Individualmente, o Cerro conta com algumas peças que podem criar dificuldades para o Corinthians em alguns momentos. O promissor Sergio Díaz mostra qualidade, principalmente nos movimentos da esquerda para dentro e trazendo para a sua perna boa, é um dos nomes que podem incomodar.
Do outro lado, a velocidade de Jorge Rojas também é perigosa. Pelo centro, Rodrigo Rojas é quem tem maior poder de organização e criatividade.
A provável equipe titular que recebe o Corinthians deverá ser: Silva; Bonet, Mareco, Valdez e Alonso; Jorge Rojas, Rodrigo Rojas (ou Riveros), Oviedo e Sergio Díaz; Luis Leal e Ortigoza (ou Beltran).
Esqueça o San Lorenzo campeão da Libertadores com Edgardo Bauza. A equipe agora treinada pelo arrojado Pablo Guede - que chegou ao Ciclón após bom trabalho no Palestino-CHI - tem em seu DNA a ofensividade e algumas experiências até um pouco insanas neste início de trabalho. Desde que chegou ao clube de Almagro, o comandante colocou em prática o esquema tático 4-1-3-2.
A ousadia de usar três meias e dois atacantes lhe rendeu até então um sonoro 4 a 0 no Boca Juniors, pela Supercopa Argentina, e a terceira colocação no Campeonato Argentino até aqui. Sem perder na temporada, ele alia características da antiga equipe treinada por Patón, a novos conceitos introduzidos aos poucos no novo modelo de jogo.
Até agora, a distribuição tática tem sido no esquema 4-1-3-2, na grande maioria das vezes. No entanto, durante o empate em 1 a 1 contra o Toluca, pela Libertadores, a aposta foi em trabalhar com uma linha de três zagueiros. O que mais chamou a atenção foi a formação dali para frente: 3-1-3-3.
Com Buffarini recuado para zaga era possível ver seu balanço defensivo muitas vezes com apenas dois jogadores. Na frente, Cerutti pela direita, Matos por dentro e Cauteruccio (outro centroavante) mais aberto pelo flanco direito. Apesar da ousadia, o gol sofrido, logo após sair na frente, mostrou certa fragilidade defensiva, com um erro posicional no momento defensivo.
É de praxe que Guede faça variações dentro das próprias partidas, principalmente no segundo tempo. Em nove jogos nesta temporada, houve variação em sete. Inclusive apostando em um 4-4-2 e também no 4-3-3 em alguns momentos.
Qualquer que seja a distribuição tática, as ideias se mantêm: pressão na bola e intensidade. Tudo isso, de preferência, no campo do adversário. Sem a bola, é agressividade em alto nível. Com ela, troca de posições e busca pelos espaços. Os três "meias", por exemplo, buscam a infiltração a todo momento. Ataque ao espaço, rompimento de linhas... Do San Lorenzo "antigo", ainda com Bauza, a busca pelos lados e os cruzamentos para Mauro Matos, sempre forte no jogo aéreo. A primeira bola continua bem disputada pelo mesmo, que também ajuda muito na retenção da bola e no pivô.
A mobilidade ofensiva cai muito sobre Ezequiel Cerutti que, após boas passagens por equipes menores e sem grande sucesso no Estudiantes, tem sido peça chave com Guede. Com a bola, busca sempre as diagonais em direção ao gol. Se mantém sempre dando amplitude pelo lado direito e quando não o faz, busca entrar na área e finalizar no espaço. Sebástian Blanco dá a dinâmica e a circulação da bola no momento ofensivo. Busca, executa rápido suas ações e se mexe para receber de novo.
Difícil saber ao certo o time titular que entrará em campo na Arena do Grêmio, já que Pablo Guerde costuma fechar todos os seus treinos, mas os prováveis 11 são: Torrico; Buffarini, Angeleri, Caruzzo e Mas; Mussis; Belluschi, Ortigoza e Blanco; Cerutti e Matos.
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