Michel de Freitas: Gremistas do mundo, uni-vos!

Imagem: Grêmio Libertador/Reprodução

Há uma clássica e verdadeira frase que diz que "a vida é feita de altos e baixos", ao mencionar os bons e maus momentos em que passamos ao longo de nossas histórias. Contudo, existe também o ditado que diz que é nos momentos difíceis que nos tornamos mais fortes, ou ainda aquele que diz que uma família tende a se unir ainda mais para superar adversidades, sejam quais forem. Não há de ser diferente com o Grêmio.

Uma instituição desportiva que pode ser insignificante e fútil para muitas pessoas, mas que é capaz de atrair para si os mais nobres sentimentos nutridos pelo ser humano, numa relação que está longe de ser platônica.

Nós, que dedicamos tempo dos nossos corridos dias para falar, debater, e criar coisas relacionadas ao Grêmio, somos apaixonados. Cada um de nós que lê inúmeros sites, blogs, páginas, fica sempre antenado nas notícias, e conta os minutos para ver o Tricolor em campo, faz isso por amar estas três cores com tanto significado em nossas vidas. Podemos dizer que somos, portanto, uma família.

Por falar em veículos que transmitem conteúdos ligados ao Grêmio, pego emprestado (com autorização) esta imagem do Grêmio Libertador, um renomado site composto por pessoas extremamente competentes em desempenhar o objetivo, que é o mesmo da Grêmio Avalanche: defender, propagar e exaltar o nosso apreço pelo Grêmio.

Na imagem, temos a representação de um episódio recente que vem sendo um capítulo difícil para todos nós: o cara que esperamos ansiosos para ver jogar, que veio para fortalecer ainda mais o nosso grupo na busca pelas conquistas, é vitimado pela imprudência de um adversário. Deixo de lado as teorias quanto a intenção ou não, mas o fato é inegável: Bolaños está fora de combate pois foi literalmente quebrado por um jogador do Internacional.

Não bastasse isso, declarações completamente infelizes e deselegantes aumentam ainda mais a polêmica do caso, inclusive indo na direção contrária daquilo que a Dupla Grenal vem construindo nos últimos tempos, ao combater a rivalidade doentia e fazer prevalecer a paz e a harmonia nos nossos estádios.

Logo, se já estávamos chateados por perder um jogador tão importante, ficamos indignados ao ver que há quem defenda a atitude que impede o profissional Miller Bolaños de trabalhar. Mais indignados ainda ao ver que tal defesa encontra respaldo em pessoas de alto escalão.

Porém, levando em conta tudo o que aconteceu, precisamos agradecer a Vitório Piffero, Carlos Pellegrini, entre outros. Muito obrigado por terem nos deixado com mais vontade ainda. Graças a vocês, a já fervorosa torcida gremista fará ainda mais barulho nas arquibancadas da Arena. Graças ao que aconteceu com o Bolaños, os demais jogadores tem motivo extra para buscar a vitória do início ao fim, e correrão por eles próprios, pela torcida, e pelo companheiro de time que não se entregou nem com duas fraturas no rosto, continuou em campo, e só não voltou para a segunda etapa por ordem médica, e que agora acompanha sua equipe enquanto está hospitalizado.

Então, Vitório Píffero, apesar de todas as adversidades, a sua pergunta de "como pode um jogador fraturar o maxilar e seguir cabeceando, chutando, dando peixinho?" tem a mesma resposta para aqueles que se questionam "como pode uma torcida acreditar e apoiar tanto o seu time?". A resposta é: raça. Ao invés de criar caso, a família Grêmio se une. Agora não vai ser diferente!

Saudações Tricolores.

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