Douglas e Lincoln jogarão juntos pela primeira vez com Roger (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)
O domingo será de estreia na Arena. Mas calma, torcedor. Não é nenhum jogador novo. O Grêmio terá pela primeira vez juntos os meias Douglas e Lincoln em uma partida. O camisa 10 e a revelação não atuaram em nenhum momento lado a lado desde que Roger Machado assumiu o time gremista, em maio do ano passado. A parceria dos tempos de Felipão será reeditada com algumas adaptações para que o jovem de 17 anos se mantenha como titular. Uma raridade em um futebol brasileiro que conta com poucas opções de meias "clássicos", com característica de articulação, boa batida na bola e toque refinado. A isso, terá que se aliar uma capacidade de marcação.
A dupla já atuou junta com Felipão em algumas oportunidades, no início de 2015. Por exemplo o Gre-Nal da fase de grupos do Gauchão. Além de outras partidas. Mas, desde que Roger assumiu, os dois meias não haviam fardado lado a lado. Com os dois treinadores, muitas vezes que Lincoln entrou, precisou dar as mãos e cumprimentar Douglas, que saía. Claro, as características são semelhantes. Perna esquerda afiada, qualidade técnica, pouco gosto por correr sem a bola - bem verdade que ambos têm se desdobrado nas últimas partidas. Características estas dos meias de outrora do Brasil, como Alex e Rivelino e tantos outros.
Lincoln não é ponta. E Roger sabe disso. Mas um articulador pode jogar pelos lados do campo. O rival Inter mostrou quando D’Alessandro atuava aberto pela direita. O Corinthians de Tite também, com Jadson se movimentando em diagonal para o meio para ser o articulador do campeão brasileiro. É mais ou menos o que o garoto de três gols nos últimos três jogos fará.
Precisa recompor com força na marcação. Mas tem a liberdade de se movimentar pela faixa central e se aproximar de Douglas. Os toques rápidos e curtos entre os dois e os companheiros, por sinal, estão entre as melhorias que o time ganha com a dupla junta. Assim como a força na recomposição e a qualidade técnica refinada dos dois.
- Dão um bom passe, jogo de aproximação, articulação entre os setores. O Lincoln atuando centralizado ou no lado tem a vitória pessoal. O Douglas articula e segura a bola pela força, o Lincoln tem o drible no seu jogo. Os dois tem a finalização de média distância e assistência semifinal. Lincoln tem força para recompor e o Douglas, por dentro, me dá o start da pressão nos zagueiros adversários, organiza isso. Mas tenho que ter a responsabilidade dos dois de retorno para ajudar o setor defensivo - explica Roger.
A nova movimentação de Lincoln é uma adaptação ao grisalho Douglas, peça fundamental no time de Roger, que nunca abre mão do camisa 10. Também para o técnico ver se o jovem é uma opção confiável pelo lado para o ano longo que se avizinha pela frente - inclusive, dá crescimento pessoal ao jovem com a chance, algo citado pelo treinador na entrevista coletiva.

Outro ponto também conta na escolha: a confiança. Lincoln fez três gols nas últimas três partidas e vive grande momento mesmo aos 17 anos. Douglas é criticado pela torcida constantemente e podia sair justamente para a entrada do menino, o que não se concretizou.
- Douglas discerne o momento certo e onde fazer. O timing do momento certo. A questão emocional, estar equilibrado, esse compartilhamento e ter o suporte do jogador mais velho é importante, tem um jogador ao seu lado, ou atrás, que te dá o suporte para fazer o movimento com naturalidade. Lincoln passa a confiança que ele tem e o momento que está passando, entra para campo e contagia os jogadores ao seu lado - completou o treinador.
A escalação gremista está confirmada com a dupla. Lincoln atuará pela direita, após mostrar no treino desta sexta que é por ali que se sente mais cômodo. O time terá Bruno Grassi; Ramiro, Pedro Geromel, Fred e Marcelo Oliviera; Walace, Maicon, Lincoln, Douglas e Everton; Bobô.
O elenco ainda tem o treinamento da manhã deste sábado antes do confronto com o Lajeadense, às 16h. Giuliano, recuperando-se de fascite plantar e Luan, com caxumba, são baixas. Marcelo Grohe está com a seleção brasileira.

Lincoln recebe orientação de Roger (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
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A dupla já atuou junta com Felipão em algumas oportunidades, no início de 2015. Por exemplo o Gre-Nal da fase de grupos do Gauchão. Além de outras partidas. Mas, desde que Roger assumiu, os dois meias não haviam fardado lado a lado. Com os dois treinadores, muitas vezes que Lincoln entrou, precisou dar as mãos e cumprimentar Douglas, que saía. Claro, as características são semelhantes. Perna esquerda afiada, qualidade técnica, pouco gosto por correr sem a bola - bem verdade que ambos têm se desdobrado nas últimas partidas. Características estas dos meias de outrora do Brasil, como Alex e Rivelino e tantos outros.
Lincoln não é ponta. E Roger sabe disso. Mas um articulador pode jogar pelos lados do campo. O rival Inter mostrou quando D’Alessandro atuava aberto pela direita. O Corinthians de Tite também, com Jadson se movimentando em diagonal para o meio para ser o articulador do campeão brasileiro. É mais ou menos o que o garoto de três gols nos últimos três jogos fará.
Precisa recompor com força na marcação. Mas tem a liberdade de se movimentar pela faixa central e se aproximar de Douglas. Os toques rápidos e curtos entre os dois e os companheiros, por sinal, estão entre as melhorias que o time ganha com a dupla junta. Assim como a força na recomposição e a qualidade técnica refinada dos dois.
- Dão um bom passe, jogo de aproximação, articulação entre os setores. O Lincoln atuando centralizado ou no lado tem a vitória pessoal. O Douglas articula e segura a bola pela força, o Lincoln tem o drible no seu jogo. Os dois tem a finalização de média distância e assistência semifinal. Lincoln tem força para recompor e o Douglas, por dentro, me dá o start da pressão nos zagueiros adversários, organiza isso. Mas tenho que ter a responsabilidade dos dois de retorno para ajudar o setor defensivo - explica Roger.
A nova movimentação de Lincoln é uma adaptação ao grisalho Douglas, peça fundamental no time de Roger, que nunca abre mão do camisa 10. Também para o técnico ver se o jovem é uma opção confiável pelo lado para o ano longo que se avizinha pela frente - inclusive, dá crescimento pessoal ao jovem com a chance, algo citado pelo treinador na entrevista coletiva.

Outro ponto também conta na escolha: a confiança. Lincoln fez três gols nas últimas três partidas e vive grande momento mesmo aos 17 anos. Douglas é criticado pela torcida constantemente e podia sair justamente para a entrada do menino, o que não se concretizou.
- Douglas discerne o momento certo e onde fazer. O timing do momento certo. A questão emocional, estar equilibrado, esse compartilhamento e ter o suporte do jogador mais velho é importante, tem um jogador ao seu lado, ou atrás, que te dá o suporte para fazer o movimento com naturalidade. Lincoln passa a confiança que ele tem e o momento que está passando, entra para campo e contagia os jogadores ao seu lado - completou o treinador.
A escalação gremista está confirmada com a dupla. Lincoln atuará pela direita, após mostrar no treino desta sexta que é por ali que se sente mais cômodo. O time terá Bruno Grassi; Ramiro, Pedro Geromel, Fred e Marcelo Oliviera; Walace, Maicon, Lincoln, Douglas e Everton; Bobô.
O elenco ainda tem o treinamento da manhã deste sábado antes do confronto com o Lajeadense, às 16h. Giuliano, recuperando-se de fascite plantar e Luan, com caxumba, são baixas. Marcelo Grohe está com a seleção brasileira.

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