Foto: Diogo Zanatta / Especial
– Quando os nossos jogadores de frente não participam da marcação, nossa linha defensiva e os volantes não se sentem seguros pra avançar e vão recuando, ficando próximo da nossa área. Aí fica perigoso.
A frase é de Roger após o jogo contra o Lajeadense. Nela, um resumo do que é este Grêmio que montou. O perigo, para esse time, é recuar, ao contrário do que prega o senso comum que ensina a se fechar atrás para dar segurança ao sistema defensivo. A marcação adiantada, normalmente tratada como "arriscada", é o caminho para a segurança defensiva do Grêmio. É a forma que esse time tem para brecar as investidas do adversário e, de quebra, turbinar o ataque com desarmes próximos ao gol.
A goleada sobre o Passo Fundo foi importante, entre outras questões, para consolidar o "abafa" gremista, por vezes esquecido no período de oscilações do time no início de ano. Evidente que há de se dar o desconto da fragilidade do adversário. Um rival mais tarimbado provavelmente não se deixaria desarmar tantas vezes. Ainda assim, a confiança dos gremistas nessa marcação sufocante deve crescer depois do massacre que protagonizaram no primeiro tempo.
A partir dos desarmes, o Grêmio empilhou gols com outros movimentos que se transformaram em marcas do time. A mobilidade dos extremas, como a de Fernandinho, que quebrou a marcação deslocando-se constantemente para o meio no início do jogo. A projeção de Walace, aparecendo na zona de definição das jogadas e fazendo dois gols. A contundência dos meias, como Lincoln, que estava na área na origem do terceiro gol e ainda deixou o dele na segunda etapa.
Mais importante do que tudo isso foi a segurança defensiva – especialmente após os repetidos erros do início de ano. Mais uma vez, há de se fazer a ressalva da qualidade limitada do rival, mas a diferença do desempenho defensivo quando o Grêmio se posta à frente ou atrás é flagrante. Esse Grêmio só dá descanso a Marcelo Grohe quando respeita a identidade que Roger lhe impôs no ano passado. Marcar na frente, portanto, não é só uma forma de deixar o time mais perto de marcar seus gols. É, também, o caminho para dar menos sustos em seu torcedor.
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A partir dos desarmes, o Grêmio empilhou gols com outros movimentos que se transformaram em marcas do time. A mobilidade dos extremas, como a de Fernandinho, que quebrou a marcação deslocando-se constantemente para o meio no início do jogo. A projeção de Walace, aparecendo na zona de definição das jogadas e fazendo dois gols. A contundência dos meias, como Lincoln, que estava na área na origem do terceiro gol e ainda deixou o dele na segunda etapa.
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