Nós e o Grêmio, salve-se quem puder

Está cada vez mais complicado sobreviver. Se você escapa da Chikungunya poderá ser atacado pelo Zika Vírus. Driblando estas duas doenças ainda estará ao alcance da Dengue ou, pior ainda, da Influenza A/H1N1. Mas, os inimigos não são apenas estes. Agora surgiu a Caxumba e se de todos você conseguir escapar, ainda poderá ser alcançado por uma bala da violência que está em todos os lugares.

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Recomenda-se arruda para espantar a urucubaca, mas talvez seja conveniente adicionar ao banho uma boa porção de sal grosso. Servir um Amalá ao Orixá poderá ajudar decisivamente a mandar o azar catar coquinhos. Estas indicações e outras que poderiam ser acrescentadas são dirigidas a todo o mundo e, principalmente, ao Grêmio. Alguém enterrou um sapo na Arena ou fez algum trabalho de fundo de cemitério para embaraçar o Grêmio na Libertadores das América.

A fratura de mandíbula de Bolaños foi só o começo. O surto de caxumba que ameaça dizimar as forças gremistas tem todo o jeito de ser uma sequência do bombardeio maléfico dirigido ao time de Roger Machado. Essa da caxumba é de cabo-de-esquadra. Poucos dias antes de viajar para o jogo decisivo em Quito, o Grêmio descobre um terceiro jogador acometido desta doença.

E como esta é uma moléstia viral transmitida de pessoa para pessoa, não está afastada a possibilidade de que mais algum jogador gremista seja abatido por esta doença. Não dá para brincar com caxumba. Não sendo tratada ela é capaz de esterilizar o homem. Que nhaca!
Nós e o Grêmio: salve-se quem puder!



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