Wianey Carlet: Walace, exemplo de irresponsabilidade

Ainda não está esclarecido quem autorizou a volta de Walace ao jogo depois de sofrer torção de tornozelo. Ontem, ao deixar a Arena, fui informado de que o próprio jogador pediu para voltar. Deve ser verdade, mas não absolve quem resolveu atender ao pedido do jogador. Para isso o clube paga médicos especializados. Se preponderasse a vontade do jogador, não seriam necessários médicos.

Qualquer estagiário de dirigente, treinador ou médico sabe que jogador de futebol não pode ter a última palavra quando se trata de lesão, contusão ou outro problema qualquer de natureza médica. Walace sofreu uma torção de tornozelo, saiu do jogo e voltou para aguentar apenas dois minutos e ter que ser substituído.

Vozes oficiais do Grêmio afirmaram que permitiram a volta do volante para verificar até onde ele aguentaria. Meu Deus, quanta ingenuidade. Por que razão fazer este teste? Walace é um dos mais importantes jogadores do Grêmio.

Maicon não poderá jogar em Quito, já imaginaram se Walace, que viajou fazendo tratamento, não puder jogar contra a LDU? Ainda resta a pergunta: quem liberou Walace para voltar a campo poucas horas de uma viagem importantíssima? É muita irresponsabilidade...

Ah, sem falar que a vitória do Grêmio já estava, praticamente, decidida.

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