Sebastián, filho do ex-goleiro Ricardo Ferrero, mostra camisa que o pai usava (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
Mais de 1.200 quilômetros separam Porto Alegre de Rosário, na província de Santa Fé, Argentina. Cidades com suas peculiaridades e com suas semelhanças. E que viram suas histórias se cruzarem na vida de um ex-goleiro do Rosario Central, que jogou no clube e vestia as cores... do Grêmio. Justamente os dois rivais que se encontram na noite desta quinta-feira, a partir das 19h15, no Gigante de Arroyito.
Ricardo "Oso" Ferrero é o nome do goleiro. Faleceu aos 60 anos, em novembro passado, deixando dois filhos. Um deles é Sebastián, 34 anos, que tem semelhança física gigantesca com Alisson, arqueiro do Inter. Nesta quarta, recebeu o GloboEsporte.com e a RBS TV para mostrar a relíquia que guarda: a camisa do Grêmio que seu pai recebeu das mãos de Manga e virou amuleto, a ponto de vesti-la na campanha do título nacional de 1980 – ano da última vez que as equipes se enfrentaram até as oitavas da Libertadores neste ano. As mangas são azul escuro, com o restante sendo preto, escudo costurado no meio do peito.
A camisa chegou nas mãos de Oso Ferrero como um presente do ex-goleiro do Grêmio e do Inter, ícone brasileiro na posição, Manga. A troca ocorreu após a vitória tricolor por 2 a 1, que garantiu a taça do Torneio Cidade de Rosário. No ano seguinte, se enfrentariam novamente, com vitória por 4 a 1 para os argentinos, no Torneio Semana de Maio. E este foi um dos jogos daquele ano que Ferrero atuou com a camisa do Grêmio. Levantou, inclusive, a taça da competição com a vestimenta.
- Meu pai jogou um torneio com o Grêmio em 1979. Ganhou a camisa de Manga, trocaram as camisas. E voltaram a jogar em 1980, por essa época, em maio. Aí, jogou contra o Grêmio com a camisa do Grêmio. É algo particular realmente, mas naquela época alguns jogavam com outras camisas. Jogava com ela por cima, com o escudo do Grêmio. É algo peculiar para qualquer parte do mundo

Sebastián administra a lavanderia que a família tem em Rosário e dez apartamentos que aluga para jovens estudantes que estudam na cidade argentina, em sua maioria brasileiros que miram o sonho de deixar o país vizinho formados em Medicina. Seguiu os passos do pai e estreou na primeira divisão com a camisa do Gimnasia Y Esgrima de La Plata, onde jogou nove partidas na primeira divisão. Rodou por equipes na Espanha e na segunda divisão da Croácia como atacante argentino com características "de Palermo" - a frase vem seguida de uma risada.
O irmão, Diego Ferrero, atualmente passa férias na Indonésia. É jogador de basquete - a veia familiar é desportista, claramente. Monica Gallardo, a mãe, cuidava das roupas de Ricardo com esmero - as costurava delicadamente. A dupla foi atrás da camiseta há cerca de um ano. Estava nas mãos de um colecionador da cidade, cedida pelo seu pai. Após a morte do ex-goleiro, ficaram sem contato com o tal homem. Demorou até acharem o telefone, por meio de um torcedor fanático de Central, e conseguir reaver a relíquia.

A paixão pelo Central não arrefece. Não teve muita escolha na infância, claro. E hoje não deixa o coração ceder espaço para a relíquia da família. Torce com todas as forças contra o Grêmio nesta quinta-feira. Mas afirma que a partida é difícil e que "ganhe o que tenha que ganhar".
- Grêmio perdeu em casa, jogará como visitante com 99% da torcida contra, não tem nada a perder. É difícil. A camisa serve como uma recordação da importância que teve o meu pai para a cidade e para o futebol nacional. É uma relíquia - diz Sebastián.
Ferrero foi chamado para a seleção argentina em alguns momentos na década de 70. Na carreira, passou por Cruz Azul, do México, e chegou a jogar no Barcelona, na Espanha, em 83.
Rosario e Grêmio se enfrentam a partir das 19h15 desta quinta-feira, no Gigante de Arroyito. O Tricolor precisa da vitória se quiser passar para as quartas de final da Libertadores - 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis.
O técnico Roger Machado deixará uma dúvida para antes da partida, na lateral esquerda -a tendência é que Marcelo Hermes inicie. O provável time tem Marcelo Grohe; Ramiro, Pedro Geromel, Fred e Hermes (M. Oliveira); Walace, Maicon, Giuliano, Douglas e Luan; Miller Bolaños. Todos já têm alguém para se inspirar.

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Ricardo "Oso" Ferrero é o nome do goleiro. Faleceu aos 60 anos, em novembro passado, deixando dois filhos. Um deles é Sebastián, 34 anos, que tem semelhança física gigantesca com Alisson, arqueiro do Inter. Nesta quarta, recebeu o GloboEsporte.com e a RBS TV para mostrar a relíquia que guarda: a camisa do Grêmio que seu pai recebeu das mãos de Manga e virou amuleto, a ponto de vesti-la na campanha do título nacional de 1980 – ano da última vez que as equipes se enfrentaram até as oitavas da Libertadores neste ano. As mangas são azul escuro, com o restante sendo preto, escudo costurado no meio do peito.
A camisa chegou nas mãos de Oso Ferrero como um presente do ex-goleiro do Grêmio e do Inter, ícone brasileiro na posição, Manga. A troca ocorreu após a vitória tricolor por 2 a 1, que garantiu a taça do Torneio Cidade de Rosário. No ano seguinte, se enfrentariam novamente, com vitória por 4 a 1 para os argentinos, no Torneio Semana de Maio. E este foi um dos jogos daquele ano que Ferrero atuou com a camisa do Grêmio. Levantou, inclusive, a taça da competição com a vestimenta.
- Meu pai jogou um torneio com o Grêmio em 1979. Ganhou a camisa de Manga, trocaram as camisas. E voltaram a jogar em 1980, por essa época, em maio. Aí, jogou contra o Grêmio com a camisa do Grêmio. É algo particular realmente, mas naquela época alguns jogavam com outras camisas. Jogava com ela por cima, com o escudo do Grêmio. É algo peculiar para qualquer parte do mundo

Sebastián administra a lavanderia que a família tem em Rosário e dez apartamentos que aluga para jovens estudantes que estudam na cidade argentina, em sua maioria brasileiros que miram o sonho de deixar o país vizinho formados em Medicina. Seguiu os passos do pai e estreou na primeira divisão com a camisa do Gimnasia Y Esgrima de La Plata, onde jogou nove partidas na primeira divisão. Rodou por equipes na Espanha e na segunda divisão da Croácia como atacante argentino com características "de Palermo" - a frase vem seguida de uma risada.
O irmão, Diego Ferrero, atualmente passa férias na Indonésia. É jogador de basquete - a veia familiar é desportista, claramente. Monica Gallardo, a mãe, cuidava das roupas de Ricardo com esmero - as costurava delicadamente. A dupla foi atrás da camiseta há cerca de um ano. Estava nas mãos de um colecionador da cidade, cedida pelo seu pai. Após a morte do ex-goleiro, ficaram sem contato com o tal homem. Demorou até acharem o telefone, por meio de um torcedor fanático de Central, e conseguir reaver a relíquia.

A paixão pelo Central não arrefece. Não teve muita escolha na infância, claro. E hoje não deixa o coração ceder espaço para a relíquia da família. Torce com todas as forças contra o Grêmio nesta quinta-feira. Mas afirma que a partida é difícil e que "ganhe o que tenha que ganhar".
- Grêmio perdeu em casa, jogará como visitante com 99% da torcida contra, não tem nada a perder. É difícil. A camisa serve como uma recordação da importância que teve o meu pai para a cidade e para o futebol nacional. É uma relíquia - diz Sebastián.
Ferrero foi chamado para a seleção argentina em alguns momentos na década de 70. Na carreira, passou por Cruz Azul, do México, e chegou a jogar no Barcelona, na Espanha, em 83.
Rosario e Grêmio se enfrentam a partir das 19h15 desta quinta-feira, no Gigante de Arroyito. O Tricolor precisa da vitória se quiser passar para as quartas de final da Libertadores - 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis.
O técnico Roger Machado deixará uma dúvida para antes da partida, na lateral esquerda -a tendência é que Marcelo Hermes inicie. O provável time tem Marcelo Grohe; Ramiro, Pedro Geromel, Fred e Hermes (M. Oliveira); Walace, Maicon, Giuliano, Douglas e Luan; Miller Bolaños. Todos já têm alguém para se inspirar.

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