São Paulo vai pagar R 2,6 milhões a Cícero por causa da rescisão do contrato

O fim de 2017 parecia trágico para Cícero. Acusado de mau comportamento pela diretoria do São Paulo, ele havia ficado 45 dias treinando afastado do restante do elenco. Porém, como num passe de mágica, tudo mudou radicalmente. Ele acabou contratado pelo Grêmio e está a quatro jogos de ser campeão da Libertadores. Para completar, ainda levará R$ 2,6 milhões do São Paulo pela rescisão contratual.

Explica-se: o volante tinha vínculo com o Tricolor até dezembro de 2018. Como seu salário era de R$ 350 mil mensais, ele embolsaria R$ 5,2 milhões no período. Para aceitar o fim do contrato, ele e seu empresário, Eduardo Uram, exigiram o pagamento de metade dos valores.

Desta maneira, Cícero receberá salários do Grêmio, com quem assinou até dezembro, e do Fluminense, que havia o liberado para o São Paulo no início do ano, mas que continuava pagando um valor alto ao volante. Sem contar os R$ 2,6 milhões do Tricolor, que serão parcelados em 15 meses.

O presidente são-paulino Leco encarou a rescisão como um bom negócio. Além de se livrar de um jogador insatisfeito e que causava problemas internos, ele alega que o clube economizará R$ 2,6 milhões até o fim do contrato.

O volante havia chegado ao Morumbi a pedido de Rogério Ceni em janeiro. Em sua segunda passagem pelo clube, ele disputou 30 partidas e marcou quatro gols, tendo participado das eliminações no Paulistão, na Copa do Brasil e na Sul-Americana.

A decisão de afastá-lo foi tomada pelo diretor-executivo de futebol, Vinícius Pinotti, pouco depois da contratação de Dorival Júnior. O dirigente entendia que Cícero poderia rachar o elenco por estar insatisfeito com a condição de reserva.

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