Giuseppe CACACE / AFP
Seria injusto exigir mais do Grêmio. Não se enfrenta impunemente um elenco estelar e um clube com orçamento sete vezes maior. Na decisão do Mundial Interclubes dos Emirados, neste sábado, em Abu Dhabi, no maior jogo de sua história centenária, o time gaúcho caiu sem apelação por 1 a 0 para o Real Madrid, que ficou com o título pela sexta vez, a terceira no formato atual de disputa.
O gol também fez parte de um roteiro lógico e foi marcado por Cristiano Ronaldo. Começa, agora, a longa viagem de volta, que se encerrará às 12h de segunda-feira (18), no Salgado Filho. A amargura pela derrota não empana o brilhantismo da temporada.
A missão que agora cabe à direção é renovar com o técnico Renato Portaluppi e fortalecer o elenco para 2018.
Nos minutos iniciais, o Grêmio bem que tentou adiantar suas linhas de marcação. Foi em vão, porque, mesmo pressionado, o Real Madrid soube sair de trás com tranquilidade, com Casemiro e Kroos conduzindo a bola e logo conectando com Marcelo e Modric. Foi assim quando o jogo tinha menos de um minuto e Cristiano Ronaldo foi lançado pela esquerda. Deu-se, então, o primeiro sinal de que o Grêmio não venderia barato o resultado. Geromel avançou na direção do português e o atingiu com uma falta dura, por trás, que fez o time inteiro cobrar um cartão amarelo que não viria.
Com uma posse de bola superior a 70%, o Real só não conseguia criar tantas chances quanto no jogo contra o Al Jazira. Mesmo assim, com rapidez e técnica, submetia a defesa a um assédio constante, que só não teve maior consequência maior pela boa colocação de Geromel e Kannemann nos confrontos com Cristiano Ronaldo e Benzema. Aos 10 minutos, o zagueiro Varane cruzou todo o campo sem ser marcado, e deu a Benzema, que chutou sobre a marcação. Aos 16, quem errou o chute foi Cristiano Ronaldo, depois de Kross vencer Ramiro. Aos 19, Modric criou pela esquerda, teve seu cruzamento afastado pela zaga e, na volta, Carvajal bateu para escanteio. A pressão parecia insustentável e, aos 20, Grohe salvou nos pés de Benzema. Aos 21, depois de saida errada de Cortez, Isco concluiu muito alto. Ficavam claras as diferenças entre uma equipe formada por globetrotters e outra, em que Luan, a maior estrela, parecia nervoso, errava passes e, quando conseguiu ficar com a bola, era caçado pelas faltas, sobretudo de Casemiro. O gol espanhol parecia iminente a cada avanço. Como aos 21 minutos, momento em que Modric driblou Jailson com facilidade, mas finalizou mal.
No primeiro sinal de vida do ataque, aos 26 minutos, Casemiro recebeu amarelo por "tesoura" em Luan. Na cobrança, Edilson quase marcou. Por instantes, a pressão do Real Madrid diminuiu, permitindo ao Grêmio executar algumas trocas de passe. Resultado disso foi a jogada bem combinada entre Edilson e Ramiro, que terminou com o cruzamento do volante na direção de Fernandinho, que forçou Carvajal a ceder escanteio. Em poucos minutos, voltou a avalanche espanhola. Aos 37, Cristiano Ronaldo
ficou na frente de Grohe, mas, antes que chutasse, viu Kannemann desviar. Por fim, aos 38, Cristiano Ronaldo quase acertou cobrança de falta. Suportar 45 minutos de pressão foi, sem dúvida, uma vitória do Grêmio.
Como se poderia imaginar, o quadro inalterou-se no começo do segundo tempo. O Real seguiu no ataque, preferencialmente pela esquerda, com Marcelo mais acionado. Ramiro chegou a reclamar de pênalti aos cinco minutos, em dividida com Sergio Ramos. Mas não houve dúvida na falta de Jailson sobre Cristiano Ronaldo logo em seguida. Na cobrança, o português acertou o canto direito de Marcelo Grohe, em bola que passou no meio da barreira e traiu o goleiro do Grêmio.
Em circunstância normal, o time que sofre um gol parte em busca da reação. Só que não era o caso. O Real Madrid tornou-se ainda mais perigoso, esbanjando técnica e rapideza, ante o olhar impotente dos jogadores gremistas. Cristiano ainda marcaria outro gol, de pé direito, mas Benzema, que lhe fez o passe de cabeça, estava impedido. Modric acertou a trave, Casemiro forçou Grohe a defesa difícil em arremate de fora da área. Renato trocou o apático Lucas Barrios por Jael em busca do milagre, que não viria, nem mesmo com a entrada de Everton, um pouco mais tarde, no lugar de Ramiro. O Real, já com Bale em campo, teve nova oportunidade aos 36, mas Grohe brilhou. O que voltaria na conclusão alta e forte de Bale, pouco depois. Ao todo, foram 19 arremates do time de Zidane contra um do Grêmio. Como poderia ser diferente o final da decisão?
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Nos minutos iniciais, o Grêmio bem que tentou adiantar suas linhas de marcação. Foi em vão, porque, mesmo pressionado, o Real Madrid soube sair de trás com tranquilidade, com Casemiro e Kroos conduzindo a bola e logo conectando com Marcelo e Modric. Foi assim quando o jogo tinha menos de um minuto e Cristiano Ronaldo foi lançado pela esquerda. Deu-se, então, o primeiro sinal de que o Grêmio não venderia barato o resultado. Geromel avançou na direção do português e o atingiu com uma falta dura, por trás, que fez o time inteiro cobrar um cartão amarelo que não viria.
Com uma posse de bola superior a 70%, o Real só não conseguia criar tantas chances quanto no jogo contra o Al Jazira. Mesmo assim, com rapidez e técnica, submetia a defesa a um assédio constante, que só não teve maior consequência maior pela boa colocação de Geromel e Kannemann nos confrontos com Cristiano Ronaldo e Benzema. Aos 10 minutos, o zagueiro Varane cruzou todo o campo sem ser marcado, e deu a Benzema, que chutou sobre a marcação. Aos 16, quem errou o chute foi Cristiano Ronaldo, depois de Kross vencer Ramiro. Aos 19, Modric criou pela esquerda, teve seu cruzamento afastado pela zaga e, na volta, Carvajal bateu para escanteio. A pressão parecia insustentável e, aos 20, Grohe salvou nos pés de Benzema. Aos 21, depois de saida errada de Cortez, Isco concluiu muito alto. Ficavam claras as diferenças entre uma equipe formada por globetrotters e outra, em que Luan, a maior estrela, parecia nervoso, errava passes e, quando conseguiu ficar com a bola, era caçado pelas faltas, sobretudo de Casemiro. O gol espanhol parecia iminente a cada avanço. Como aos 21 minutos, momento em que Modric driblou Jailson com facilidade, mas finalizou mal.
No primeiro sinal de vida do ataque, aos 26 minutos, Casemiro recebeu amarelo por "tesoura" em Luan. Na cobrança, Edilson quase marcou. Por instantes, a pressão do Real Madrid diminuiu, permitindo ao Grêmio executar algumas trocas de passe. Resultado disso foi a jogada bem combinada entre Edilson e Ramiro, que terminou com o cruzamento do volante na direção de Fernandinho, que forçou Carvajal a ceder escanteio. Em poucos minutos, voltou a avalanche espanhola. Aos 37, Cristiano Ronaldo
ficou na frente de Grohe, mas, antes que chutasse, viu Kannemann desviar. Por fim, aos 38, Cristiano Ronaldo quase acertou cobrança de falta. Suportar 45 minutos de pressão foi, sem dúvida, uma vitória do Grêmio.
Como se poderia imaginar, o quadro inalterou-se no começo do segundo tempo. O Real seguiu no ataque, preferencialmente pela esquerda, com Marcelo mais acionado. Ramiro chegou a reclamar de pênalti aos cinco minutos, em dividida com Sergio Ramos. Mas não houve dúvida na falta de Jailson sobre Cristiano Ronaldo logo em seguida. Na cobrança, o português acertou o canto direito de Marcelo Grohe, em bola que passou no meio da barreira e traiu o goleiro do Grêmio.
Em circunstância normal, o time que sofre um gol parte em busca da reação. Só que não era o caso. O Real Madrid tornou-se ainda mais perigoso, esbanjando técnica e rapideza, ante o olhar impotente dos jogadores gremistas. Cristiano ainda marcaria outro gol, de pé direito, mas Benzema, que lhe fez o passe de cabeça, estava impedido. Modric acertou a trave, Casemiro forçou Grohe a defesa difícil em arremate de fora da área. Renato trocou o apático Lucas Barrios por Jael em busca do milagre, que não viria, nem mesmo com a entrada de Everton, um pouco mais tarde, no lugar de Ramiro. O Real, já com Bale em campo, teve nova oportunidade aos 36, mas Grohe brilhou. O que voltaria na conclusão alta e forte de Bale, pouco depois. Ao todo, foram 19 arremates do time de Zidane contra um do Grêmio. Como poderia ser diferente o final da decisão?
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Comentários
Comentários (2)
Lucas Barrios foi um a menos no time. não jogou nada... já devia ter virado reserva faz tempo. Luan jogou pouco. Renato demorou demais pra fazer as substituições... De resto o time foi bem... mas para o ano que vem precisamos de atacantes de verdade. Fernandinho é muito fraco pro nosso time.
o pedro ernesto que me desculpe dizer que o gremio perdeu com dignidade sem chutar nenhuma bola no arco advrrsario
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