Felipão, atual técnico do Grêmio, era o comandante do Tricolor em 1994, no dia do recorde de jogos
A data de 11 de dezembro é marcante para os gremistas por dois motivos. O primeiro, e mais nobre, é o aniversário do título mundial de 1983, quando o Tricolor bateu o Hamburgo por 2 a 1, em Tóquio. O segundo, no entanto, desperta mais curiosidade que propriamente orgulho: em 1994, há exatos 20 anos, o Grêmio cumpriu uma jornada tripla no Olímpico, fato que o levou ao livro dos recordes como o primeiro time de futebol a disputar três partidas em um mesmo dia na história.
O acúmulo de confrontos se deu em virtude do regulamento do Campeonato Gaúcho daquele ano. Disputado em turno e returno por 23 clubes, o estadual ocupou 44 datas no calendário de 1994. Como o Grêmio disputou naquela temporada Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Copa Conmebol e Supercopa Libertadores, o jeito era usar o time B e fazer mais de um jogo numa mesma data.
Em cinco oportunidades naquela temporada, o Grêmio jogou duas partidas num mesmo dia. Quatro delas foram no Olímpico, como preliminares de jogos do Brasileirão. Em 27 de novembro, duas semanas antes da rodada tripla, o Tricolor foi além: mandou um time reserva a Erechim, no norte gaúcho, para enfrentar o Ypiranga. O titular cruzou o país, indo a Recife para jogar contra o Sport – e vencê-lo, por 2 a 1. Mas nada comparado ao ocorrido em 11 de dezembro.
O primeiro dos três jogos teve início às 14h, sob um calor próximo dos 40ºC. Grêmio e Aimoré fizeram uma partida arrastada, que acabou empatada em 0 a 0. No segundo jogo do dia, com sete titulares, o Tricolor bateu o Santa Cruz por 4 a 3, o confronto mais movimentado da tarde. A partida teve início às 16h. Durante este jogo, o Brasil de Pelotas, que seria o terceiro adversário gremista naquele dia, não conseguiu entrar no vestiário ao chegar ao Olímpico, pois todos estavam ocupados. O jeito foi esperar o jogo terminar nas sociais do estádio gremista, em meio aos torcedores. O técnico Ernesto Guedes chegou a pagar picolés para seus atletas se refrescarem.
Às 18h, foi a vez de o Grêmio finalizar a rodada batendo o Brasil por 1 a 0. Luiz Felipe Scolari, técnico gremista naquela época, trabalhou apenas no terceiro jogo – os outros dois ficaram a cargo do auxiliar Zeca Rodrigues. Ao todo, 42 jogadores concentraram para as partidas, e 34 foram utilizados.
Três deles (Ciro, Jaques e Émerson) jogaram mais de um jogo – o que era permitido, desde que não atuassem por mais de 90 minutos.
Com ingressos entre R$ 1,50 e R$ 3,00, o Olímpico recebeu apenas 758 torcedores, 247 deles pagantes. A renda foi de apenas R$ 690,00. Aquela maratona foi apenas a maior de todas as vividas pelo Tricolor em 1994: ao todo, o time disputou 97 partidas naquele ano. Só em dezembro, foram 11 jogos em 17 dias.
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O acúmulo de confrontos se deu em virtude do regulamento do Campeonato Gaúcho daquele ano. Disputado em turno e returno por 23 clubes, o estadual ocupou 44 datas no calendário de 1994. Como o Grêmio disputou naquela temporada Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Copa Conmebol e Supercopa Libertadores, o jeito era usar o time B e fazer mais de um jogo numa mesma data.
Em cinco oportunidades naquela temporada, o Grêmio jogou duas partidas num mesmo dia. Quatro delas foram no Olímpico, como preliminares de jogos do Brasileirão. Em 27 de novembro, duas semanas antes da rodada tripla, o Tricolor foi além: mandou um time reserva a Erechim, no norte gaúcho, para enfrentar o Ypiranga. O titular cruzou o país, indo a Recife para jogar contra o Sport – e vencê-lo, por 2 a 1. Mas nada comparado ao ocorrido em 11 de dezembro.
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Três deles (Ciro, Jaques e Émerson) jogaram mais de um jogo – o que era permitido, desde que não atuassem por mais de 90 minutos.
Com ingressos entre R$ 1,50 e R$ 3,00, o Olímpico recebeu apenas 758 torcedores, 247 deles pagantes. A renda foi de apenas R$ 690,00. Aquela maratona foi apenas a maior de todas as vividas pelo Tricolor em 1994: ao todo, o time disputou 97 partidas naquele ano. Só em dezembro, foram 11 jogos em 17 dias.
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