
Mineirão foi palco da última morte de um torcedor dentro do estádio (Foto: Adrian Dennis/ AFP)
O local das mortes ligadas ao futebol no Brasil mostra que a tentativa de Federação Paulista de Futebol, do Ministério Público de São Paulo e do Palmeiras de torcida única no Allianz Parque não tem qualquer base histórica, já que o número de torcedores que perderam a vida na parte interna de um estádio é irrisório. Das 275 mortes desde outubro de 1988, apenas 9 foram assim.
A última vez que um torcedor perdeu a vida dentro do estádio foi em maio de 2007. O atleticano Ronaldo Pedro Ferreira, de 23 anos, foi agredido após uma tentativa de entrada no Mineirão pelo acesso destinado à torcida rival, no segundo jogo da decisão do Campeonato Mineiro. De lá para cá, 204 torcedores perderam a vida nas mais diversas circunstâncias, nos mais diversos lugares, por mais diversos motivos, mas sempre fora do estádio.
A tentativa de não ter torcedores corintianos dentro do Allianz Parque se torna ainda mais difícil de ser compreendida se levar em consideração que, das 275 vítimas ligadas ao futebol desde outubro de 1988, mais de metade foram registradas em dias sem jogos.
A atual temporada representa bem isso. Das três mortes já registradas em 2015, duas ocorreram sem qualquer tipo de disputa dentro das quatro linhas - membro da Gaviões foi morto num sábado à noite quando se dirigia a pé para uma festa e o presidente de uma organizada do Treze foi assassinado a tiros numa rua de João Pessoa (PB).
Antes da morte do atleticano no Mineirão, em 2007, um torcedor do Vila Nova foi agredido durante o clássico contra o Goiás no Serra Dourada e acabou morrendo duas semanas depois no hospital em decorrência das agressões.
Em 2003, Rommel Felix do Nascimento, de 19 anos, foi assassinado com três tiros quando assistia um jogo nas dependências do estádio Machadão. O crime ocorreu nas arquibancadas, embaixo do placar eletrônico e o autor do assassinato não foi identificado.
Em 2002, Ânderson Livi, de 16 anos, recebeu uma tijolada na cabeça dentro do Estádo Alfredo Jaconi, passou sete dias na UTI do Hospital Pompéia, em Caxias do Sul, e faleceu por causa de traumatismo craniano.
Em 2000, novamente em Goiânia, um torcedor do Goiás morreu depois de levar uma pedrada na cabeça no Estádio Serra Dourada - menino foi atingido enquanto esperava o pai, do lado de fora do banheiro, perto de um dos bares do estádio.
Em 1997, Claudemir da Silva Reis, 16 anos, foi atingido por uma bomba dentro do Mineirão. Dois anos antes, mais precisamente no dia 20 de agosto de 1995, na final da Super Copa SP de Juniores, são-paulinos e palmeirenses travaram uma batalha campal no estádio do Pacaembu. Entre mais de 100 feridos, Márcio Gasparin da Silva, de 16 anos, foi morto com pauladas na cabeça desferidas pelo palmeirense Adalberto Benedito dos Santos (na época integrante da Mancha Verde), condenado a 12 anos de prisão.
No ano anterior, o corintiano Sérgio Franceschini, de 14 anos, foi pisoteado durante uma briga entre torcedores do seu time e do Guarani, na arquibancada do "Estádio Brinco de Ouro da Princesa", em Campinas. Internado em estado de coma, Franceschini more oito dias depois. A primeira que se tem regustro ocorreu no dia 23 de janeiro de 1992.
Rodrigo de Gásperi, de 13 anos, torcedor do Corinthians, foi atingido por uma bomba de fabricação caseira na arquibancada do Estádio Nicolau Alayon, durante a partida entre São Paulo e Corinthians, pela Taça São Paulo de Juniores. O menino morre após ficar três dias internado na UTI do HC.
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A última vez que um torcedor perdeu a vida dentro do estádio foi em maio de 2007. O atleticano Ronaldo Pedro Ferreira, de 23 anos, foi agredido após uma tentativa de entrada no Mineirão pelo acesso destinado à torcida rival, no segundo jogo da decisão do Campeonato Mineiro. De lá para cá, 204 torcedores perderam a vida nas mais diversas circunstâncias, nos mais diversos lugares, por mais diversos motivos, mas sempre fora do estádio.
A tentativa de não ter torcedores corintianos dentro do Allianz Parque se torna ainda mais difícil de ser compreendida se levar em consideração que, das 275 vítimas ligadas ao futebol desde outubro de 1988, mais de metade foram registradas em dias sem jogos.
A atual temporada representa bem isso. Das três mortes já registradas em 2015, duas ocorreram sem qualquer tipo de disputa dentro das quatro linhas - membro da Gaviões foi morto num sábado à noite quando se dirigia a pé para uma festa e o presidente de uma organizada do Treze foi assassinado a tiros numa rua de João Pessoa (PB).
Antes da morte do atleticano no Mineirão, em 2007, um torcedor do Vila Nova foi agredido durante o clássico contra o Goiás no Serra Dourada e acabou morrendo duas semanas depois no hospital em decorrência das agressões.
Em 2003, Rommel Felix do Nascimento, de 19 anos, foi assassinado com três tiros quando assistia um jogo nas dependências do estádio Machadão. O crime ocorreu nas arquibancadas, embaixo do placar eletrônico e o autor do assassinato não foi identificado.
Em 2002, Ânderson Livi, de 16 anos, recebeu uma tijolada na cabeça dentro do Estádo Alfredo Jaconi, passou sete dias na UTI do Hospital Pompéia, em Caxias do Sul, e faleceu por causa de traumatismo craniano.
Em 2000, novamente em Goiânia, um torcedor do Goiás morreu depois de levar uma pedrada na cabeça no Estádio Serra Dourada - menino foi atingido enquanto esperava o pai, do lado de fora do banheiro, perto de um dos bares do estádio.
Em 1997, Claudemir da Silva Reis, 16 anos, foi atingido por uma bomba dentro do Mineirão. Dois anos antes, mais precisamente no dia 20 de agosto de 1995, na final da Super Copa SP de Juniores, são-paulinos e palmeirenses travaram uma batalha campal no estádio do Pacaembu. Entre mais de 100 feridos, Márcio Gasparin da Silva, de 16 anos, foi morto com pauladas na cabeça desferidas pelo palmeirense Adalberto Benedito dos Santos (na época integrante da Mancha Verde), condenado a 12 anos de prisão.
No ano anterior, o corintiano Sérgio Franceschini, de 14 anos, foi pisoteado durante uma briga entre torcedores do seu time e do Guarani, na arquibancada do "Estádio Brinco de Ouro da Princesa", em Campinas. Internado em estado de coma, Franceschini more oito dias depois. A primeira que se tem regustro ocorreu no dia 23 de janeiro de 1992.
Rodrigo de Gásperi, de 13 anos, torcedor do Corinthians, foi atingido por uma bomba de fabricação caseira na arquibancada do Estádio Nicolau Alayon, durante a partida entre São Paulo e Corinthians, pela Taça São Paulo de Juniores. O menino morre após ficar três dias internado na UTI do HC.
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